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Antropologia

Por:   •  18/12/2017  •  1.313 Palavras (6 Páginas)  •  375 Visualizações

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As modificações que o homem faz aos lugares em que ele se estabelece está diretamente ligado ao seu consumo alimentar. Nem sempre os produtos oferecidos pela natureza são de consumo imediato precisando o homem criar uma série de técnicas para poder ingeri-los. Pois os alimentos fornecem ao homem elementos básicos para a vida eles fornecem a energia que é indispensável a suas atividades, sendo os glicídios e os lipídios a peça uma peça fundamental na alimentação. E para manter seus alimentos conservados foi necessário que o homem aprendesse quais as melhores técnicas para cada alimento. A defumação garantia a conservação de gêneros muito perecíveis, o sal assegura a preservação de carnes e peixes e a dessecação é o procedimento mais geral convém tanto aos cereais quanto aos leguminosos. Os processos de conservação foram mudando no últimos séculos com a elaboração de máquinas frigorificas com o qual foi possível assegurar a conservação de produtos frescos por muitos dias. Claval observa que a alimentação reflete as estruturas da sociedade. Pois aquele que dispõem de poder escapam da fome, e quanto mais poder tem maior é a qualidade e variedade dos produtos consumidos.

Conforme a raça humana foi evoluindo mais e mais ela foi modificando as áreas ao seu redor as florestas foram dando lugar aos campos de plantio e pastoreio, as cidades conforme foram crescendo dominaram as áreas verdes deixando a paisagem cada vez mais humanizada com as suas estradas e ferrovias. Todas essas modificações ocorridas com o passar dos anos foram possibilitando cada vez mais uma vida social. Claval esclarece que :

“Os ritmos e as necessidades da vida social completam os da produção para dar aos espaços humanizados os traços essenciais de estrutura funcional: eles determinam a disposição das casas, a forma das vilas e da cidade e a localização e o agenciamento dos espaços de lazer ou de férias (Claval, 1981).”

Claval segue expondo que a preocupação do homem não é apenas em satisfazer as suas necessidades ele precisa ao mesmo tempo dar um sentido e entender o que acontece em sua volta como é citado no texto “eles leem no céu e nos vastos horizontes o peso de forças cósmicas ou a presença do divino...)”. Tudo tem um sentido a fabricação de um objeto não é somente econômica o artesão tem que sentir prazer, se sentir feliz, e até vaidoso, na sua ornamentação. A moradia não é apenas um abrigo é um lugar de lembranças, das etapas felizes ou dramáticas da vida, sendo assim podemos ver que quase tudo feito pelo home é cheio de significado e emoções.

Através da observação da evolução da antiguidade até hoje foi ficando mais claro que nem todos são realmente iguais. Nem todos tem o poder de contribuir da mesma forma para a transformação das paisagens humanizadas. A maioria das pessoas vive no que foi idealizado por outras sem ter o direito de tentar modificar essa idealização. Tal impossibilidade de questionamento podem ser perigosas quando as convenções são derrubadas. Na maior parte do planeta quem tem esse poder de modificador é uma minoria que se encontra nos altos cargos das nações.

Por fim Claval afirma que os espaços transformados pelo homem ainda permanecem submissos às leis da natureza. O homem de certo ponto de vista esta sempre em lutando com a natureza pelo lugar aonde vive esta tentando sempre restaurar a paisagem que foi modificada. As paisagens trazem consigo a marca das culturas e das sociedades que as criaram e o impacto destas sobre o espaço humanizado não se limita à paisagem.

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