A Logistica
Por: Ednelso245 • 7/3/2018 • 5.442 Palavras (22 Páginas) • 362 Visualizações
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Christopher (2014) faz uma comparação com o “dilema do prisioneiro” ao falar sobre os conflitos e dificuldades de interação entre as áreas de uma empresa, nesta fabula conta a historia de dois ladrões de banco que acabam de ser presos, e que são colocados em celas diferentes, durante o interrogatório é proposto a cada um a mesmas opções:
- Você confessa e seu parceiro não – Você é condenado a um ano de prisão por colaborar e o seu parceiro ficara preso por cinco anos;
- Você não confessa e seu parceiro sim – Você é condenado a cinco de prisão e seu parceiro a um ano de prisão;
- Ambos confessam – Cada um é condenado a dois anos de prisão;
- Nenhum confessa – Os dois são liberados.
Então para que ambos fossem soltos era necessário à confiança e a verdadeira parceria, na corporação é necessário essa união e sinergia das áreas, o nosso entrevistado o Sr. Adnamar afirma que existe a vontade mutua de querer ajudar porem falta um pouco de organização e fidelidade aos processos.
Existem varias outras barreiras que dificultam a integração interna e externa da logística, para Bowersox e Closs (2001) listam cinco fatores principais barreiras, são elas:
- Estrutura organizacional – As estruturas como conhecemos hoje é chamada de arcaica já que é muito hierárquica, porem a revolução da informação e dos sistemas cada vez mais, estamos acumulando funções e responsabilidade reduzindo os quadros funcionais e consequentemente as hierarquias, mas o autor diz que essa mudança ainda levara tempo para ser concluída;
- Sistemas de mensuração – Os sistemas de mensuração, indicadores de desempenho estão cada vez mais internalizados e gerando assim um clima de competitividade interna que antes era apenas externo entre empresas, Pires (2004) confirma essa visão e completa afirmando que a com a mensuração interna o clima de competição está cada vez mais acirrado entre as cadeias de produção de uma única empresa, é necessário aprimorar estes relatórios e fazer com que eles interajam cada vez mais com os setores de logística.
- Propriedade do estoque – O antigo estoque que era abarrotado de insumos hoje não é mais aplicado, visto o custo em manter esses materiais “parados” no estoque, hoje o planejamento é feito com sistemas Just-In-Time, sistema que funciona com a compra exata de matéria prima para atender uma demanda ou programação, na conversa com o Sr. Adnamar, foi possível ver a pratica deste sistema na Midea Carrier, já que a empresa trabalha pouco utiliza do sistema de estoque mínimo, utilizado este ultima apenas para matérias de difícil aquisição;
- Tecnologia de informação – É crucial para qualquer empresa independente do tamanho o uso das ferramentas de tecnologia de informação, seja ele apenas uma simples planilha ou um sistema robusto ERP (Enterprise Resources Planning), na Midea Carrier ela utiliza uma excelente ferramenta de controle, mas como já foi sinalizado em alguns momentos ele é mal aproveitado;
- Capacidade de transferência de conhecimento – Este item o autor explica que a transferência é ligada diretamente também a troca de experiências e boas praticas entres os colaboradores de uma empresa, este também é um item que estamos trabalhando em parceria com o nosso entrevistado porque conforme informações dele na equipe existem os que são especialistas do sistema e do processo porem como já citado a troca de informações nem sempre é fácil e automática.
- Logística de Saída
Neste item podemos englobar todos os canais de distribuição, atacadistas, armazéns, varejistas e outros, em suma a logística de saída cuida da distribuição física dos produtos, se na logística de entrada o papel do fornecedor é fundamental nesta etapa a empresa passa a ser o fornecedor de outra parte da engrenagem, para Martins (2000) Cabe ao gestor de logística à programação, sequenciamento e implementação de atividades destinadas à movimentação e armazenagem de matérias acabados ou em processo de despacho.
Segundo informações do nosso entrevistado na Midea Carrier, existem vários parceiros de distribuição entre eles há grandes magazines, mas há também parceria com as empresas de assistência técnica que em alguns municípios brasileiros também é distribuidora oficial das marcas da Midea Carrier.
- Gestão de Estoque
Entre as atividades ligadas a logística a gestão do estoque engloba todas as etapas listadas anteriormente (logística de entra, interna e saída), para Bowersox (2001) os estoques representam cerca de 37% do custo de uma empresa com logística, ele classifica os estoques da seguinte forma:
- Estoque médio: compreende a quantidade de materiais ou componentes em estoque em uso no processo de produção ou produtos acabados mantidos em estoque;
- Estoque básico: é uma parte do estoque médio que se recompõe pelo processo de ressuprimento, o estoque médio existente após o ressuprimento é chamado estoque básico;
- Estoque de segurança: diminui os impactos das mudanças ou instabilidades de curto prazo, tanto de demanda quanto de ressuprimento;
- Estoque em trânsito: são os materiais que estão em viagem ou aguardando transportes.
O estoque pode ser mensurado e planejado conforme a necessidade esperada de vendas, para Oliveira (2002) o foco na demanda é vantajoso quando os lotes econômicos de produção ou compras são superiores aos necessários em curto prazo, o que nem sempre acontece.
- Sistema Just-In-Time
Neste sistema nenhuma atividade deve ocorrer até que haja uma real necessidade Christopher (2014) define o JIT é um conceito de “puxar”, em que a demanda no final da cadeia puxa produtos para o mercado, por trás desses produtos o fluxo de componentes também é determinado por está demanda.
Para Ching (1999) para a implementação deste método deve seguir os princípios abaixo:
- Qualidade – Erros de qualidade devem ser reduzidos para manter baixo o fluxo de materiais;
- Velocidade – Atender o cliente no tempo estimado levando em consideração a demanda do cliente;
- Confiabilidade – Necessário para um bom fluxo da produção;
- Flexibilidade – Adaptar
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