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A Linguagem e Língua

Por:   •  19/10/2017  •  1.810 Palavras (8 Páginas)  •  653 Visualizações

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O seu Antenor Nascentes é um chapa legal, é bárbaro e, em filologia, bota banca. Escreveu um dicionário etimológico que é uma lenha. Dois volumes que vou te contar. Um deles é desta idade... Mais grosso que trocador de ônibus. O homem é o Pelé da gramatica, está mais por dentro que bicho de goiaba. Manda brasa, professor Nascentes!

Língua é objeto de investigação científica

A cada dia os estudantes têm demonstrado mais curiosidade pelo campo de estudo da linguística. O interesse vem revelar tanto o desconhecimento dessa área do saber como o seu crescente prestígio, que já a faz sair de relativa obscuridade.

A linguística lança sobre o idioma, seu objeto de estudo, o olhar da ciência, com seu método investigativo de observação dos fenômenos e total ausência de preconceito, condições preliminares para a busca do conhecimento. Essa isenção, aliada à disposição de descobrir o real funcionamento das línguas e os fatores intralinguísticos e extralinguísticos que o regem, faz que a linguística não trabalhe com os conceitos de “certo” e “errado”.

Elabora uma gramática descritiva em lugar de uma gramática prescritiva. Por ser uma ciência, a linguística não é sensível às preocupações com o suposto risco de “decadência“ do idioma, visto que, por sua natureza, a língua só assimila as transformações que lhe são úteis e necessárias. Assim, a defesa intransigente da norma culta - o padrão dos estratos mais bem-sucedidos na sociedade - entendida como o único modelo de correção, pode levar ao reforço de certos preconceitos associados a usos linguísticos próprios de camadas economicamente desfavorecidas.

A linguagem espontânea é igualmente alvo do interesse da linguística, pois ela representa a língua viva, em ação. Já a norma tida como culta é preservada graças a uma atitude disciplinadora que se apoia em certos cânones. Afiança-se na tradição, explicação última para a escolha de uma forma em detrimento de outra. Mas a própria literatura- fornecedora dos modelos de realização linguística- incorporou definitivamente elementos da linguagem oral. Diante disso, o estudo das possibilidades oferecidas pela norma culta conserva sua importância em virtude de a expressão, sobretudo, de conteúdos complexos e racionais, servir-se das estruturas que a história e a cultura nos põem à disposição.

Não se trata de abandonar o passado – como se fosse possível renegar a história - tampouco de substituir uma construção por outra como mera afirmação de um saber como valor em si. Trata-se antes de acrescentar à capacidade linguística alternativas de expressão não intuitivas ou menos espontâneas e mais sutis, mantendo um constante diálogo com a história. A linguística contribui, assim, para uma compreensão do fenômeno linguístico como parte indissociável da cultura.

Pesquisas mais antiga

A maioria das pesquisas mais antigas sobre a linguagem oral e a linguagem escrita foi feita, baseada em textos de conversação espontânea (da fala) em comparação com textos em prosa expositiva (da escrita). Sem dúvida alguma, um determinado texto da conversação espontânea, como uma conversa entre amigos, apresenta características da oralidade e pode certamente representar a linguagem oral, assim como um texto em prosa expositiva, como um artigo acadêmico apresenta características da escrita e representa de forma satisfatória a linguagem escrita. Contudo, esses representantes distintos se opõem completamente, não só porque pertencem a fenômenos discursivos “a priori” distintos, mas principalmente porque pertencem a gêneros diferentes, cujos processos de produção, condições de produção e objetivos, entre outros elementos, se distinguem completamente. Conversa informal e artigo acadêmico são, sem sombra de dúvida, tipologias diferentes e certamente poderia colocar nas extremidades de uma linha reta.

A comparação entre a linguagem oral, cujo representante é uma conversa informal entre amigos, e a linguagem escrita, cujo representante é um artigo acadêmico, apenas porque ambas são modalidades discursivas da língua é, no mínimo, inconveniente. Naturalmente, provar-se-ia que são diferentes.

Diferente seria, entretanto, se a comparação se desse entre textos de mesmo gênero, como por exemplo, uma conferência (representando a linguagem oral) e um artigo acadêmico, ou uma conversa informal e um bilhete familiar. Certamente, provar-se-ia a semelhança entre as duas linguagens.

CONCLUSÃO:

Podemos concluir que a ideia principal do trabalho é a de que a regionalidade do Maranhão, não e a que mais bem fala o português, e sim a do Rio. Mas que também não há local certo que se fale o melhor ou pior português, pois a questão do melhor falar do português depende muito da sua posição social, é quem determina o falar do melhor português e cada um.

INTRODUÇÃO:

Neste trabalho iremos falar sobre um tema bastante discutido atualmente, a Variação Linguística. Entre os fatores que nos diferenciam das demais pessoas, a linguagem é o principal deles, ela nos permite expressar sentimentos, opiniões e conhecimentos. O Brasil e um dos países que tem a maior variação linguística, pois em cada estado, município, se fala de um jeito diferente. Assim não sabendo definir em que lugar se fala o melhor português, mais entre os que falam mais corretos estão os cariocas e não os maranhenses.

MELH0R LUGAR ONDE SE FALA PORTUGUES E NO MARANHÃO ?

Do ponto de vista da gramática normativa pode até ser que em algumas regiões se fala "melhor" o Português. Porém, a língua materna certamente é muito bem falada por todos os nativos do Brasil. Respeitando ou não a norma culta da língua. É claro que a escola, principalmente, tenta ensinar uma só maneira considerada correta de se falar bem. Entretanto, sabemos muito bem que a Língua Portuguesa é "bem" falada de acordo com a região: Rio Grande do Sul; Rio de Janeiro; Bahia; Maranhão... etc... Conforme os costumes adquiridos com o tempo. Mesmo em Portugal, berço de tal língua, fala-se de diferentes formas de acordo com o lugar. Nesse sentido, não existe uma única e melhor forma de se expressar usando a Língua Portuguesa, apenas diferenças regionais. Perceba, porém, que a forma de escrever é única. Ou seja, podemos até falar com ritmos, sotaques, usando pronomes (TU, VOCÊ, VÓS) diferentes, mas, a escrita correta é igual em todos os lugares onde se fala Português. A

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