Funçao de linguagem

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Exemplo: Que dia lindo! Ai, que saudade da Amélia!

3.3 – FUNÇÃO CONATIVA OU DE APELO

O destinatário é o elemento básico. Orienta-se para o receptor. Encontra sua expressão mais pura no vocativo e no imperativo.

Exemplo: Fale, amor, que eu a ajudarei. Antônio, venha cá! Beba Coca-cola.

3.4 - FUNÇÃO FÁTICA

Procura estabelecer a comunicação atraindo a atenção do destinatário. Há predominância do canal (ou contacto).

Exemplo: Alô, ouça-me com atenção, queridinha! Escutem-me todos! Está observando bem, ó Raimundinha?

3.5 – FUNÇÃO METALINGUISTICA

Predominância do código. A mensagem é explicada em outras palavras, a fim de ser entendida pelo destinatário.

Exemplo: Picassiano? Sim, pertencente ou relativo ao pintor espanhol Pablo Picasso.

“Lutar com palavras é a luta mais vã. Entanto lutamos mal rompe a manhã” Carlos Drummond de Andrade

3.6 – FUNÇÃO POÉTICA

O enfoque da mensagem por ela mesma. Explora os recursos da retórica (metáforas, metanímias, etc.); todavia não se encontra apenas escritores, mas também em fotografia, na música, no teatro, no cinema, na pintura, enfim, em qualquer modalidade discursiva que apresente uma maneira especial de elaborar o código, de trabalhar as palavras.

Exemplo: “Entre de sola na escola” – propaganda de um calçado. Observe-se a rima interna: sola x escola. Além disso, a escolha dos dois vocábulos se encaixa perfeitamente na mensagem.

“Se o seu negócio é a vista, nós vendemos a prazo” – propaganda de uma ótica.

“Tua beleza incendiará os navios no mar/ Tua beleza incendiará as florestas/ Tua beleza tem um gosto de morte/ Tua beleza tem uma tristeza de aurora”. (Augusto Frederico Schmidt)

4 – BIBLIOGRAFIA

RIBEIRO, Manoel Pinto. A nova gramática aplicada. 11 ed. Rio de Janeiro. Editora Metáfora. 2001.

BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 38 ed. Rio de Janeiro. Editora Nova Fronteira. 2015.

INFANTE, Ulisses; CIPRO NETO, Pasquale. Gramática da língua portuguesa. Nova edição. Rio de Janeiro. Editora Scipione. 2008