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A INFLUÊNCIA DAS NOVAS TECNOLOGIAS E O SEU USO ADEQUADO NA EDUCAÇÃO SUPERIOR BRASILEIRA

Por:   •  7/5/2018  •  7.622 Palavras (31 Páginas)  •  401 Visualizações

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1.1 A imagem de Deus segundo Gn. 1:26-28. 9

1.2 A imagem de Deus segundo Gn. 5:1-3. 11 1.3 A imagem de Deus segundo Gn. 9:6. 12

1.4 A Imago Dei, na visão de Antony Hoekema, numa perspectiva neotestamentária 13

2 A IMAGEM DE DEUS: UMA PERSPECTIVA HISTÓRICA 15

2.1 A imagem de Deus nas perspectivas de Irineu 15

2.2 A imagem de Deus nas perspectivas de Tomaz de Aquino 16

2.3 A imagem de Deus nas perspectivas de Calvino 18

2.4 A imagem de Deus nas perspectivas de Karl Barth 19

2.5 A imagem de Deus nas perspectivas de Emil Brunner 20

2.6 A imagem de Deus nas perspectivas de Berkouwer 20

3 A IMAGEM DE DEUS: UMA PERSPECTIVA TEOLÓGICA 22

3.1 A imagem de Deus no sentido Lato e Strito da palavra 22

3.2 A imagem de Deus e o processo criacional 23

CONSIDERAÇÕES FINAIS 26

REFERÊNCIAS 27

Introdução

Os discursos teológicos através dos vários pontos de vista em relação à imagem de Deus estão se tornando cada vez mais frequentes e intensos. Eles surgem através das igrejas, dos seminários e das faculdades teológicas, por isso é preciso cada vez mais o entendimento lógico e racional a respeito da “Imago Dei”.

A partir da obra ‘Criados à Imagem de Deus’[1], de Anthony Hoekema desenvolveu-se essa investigação sobre o tema proposto que é a respeito da antropologia bíblica. A reflexão abordada pelo autor tem como objetivo principal a discussão a respeito da imagem de Deus na perspectiva criacional, ou seja, a criação do homem feito à imagem e semelhança do seu criador.

A perda total ou parcial da imagem de Deus em relação ao homem, e os aspectos relacionados ao entendimento dos termos “imagem” e “semelhança” mencionados nas Escrituras, serão tratados aqui de forma analítica, bem como da busca sistemática do homem através de Cristo pela restauração dessa imagem outrora perdida na queda.

Este artigo se divide em três tópicos. O primeiro discorre sobre a imagem de Deus na perspectiva bíblica, através dos escritos do o Novo e Antigo Testamentos; o segundo alicerça-se na imagem de Deus através de um panorama histórico, através das diferentes respostas ao longo da história, dadas principalmente por teólogos cristãos desde o 2º século a. C. até a atualidade; e por fim, o terceiro trata a respeito da imagem de Deus sob uma visão teológica, de modo resumido do significado e da importância da doutrina da imagem de Deus. Além disso, far-se-á uma aplicação das palavras de Hoekema - um resumo de toda a obra através de quatro principais perspectivas apontadas por ele: a imagem original, a pervertida, a renovada e a aperfeiçoada.

De forma complementar, acena também para a contribuição de alguns teólogos, que ajudam para que se entenda melhor acerca das questões acima levantadas no confronto de ideias deles que enriquecem e desenvolvem substancialmente o conteúdo deste trabalho através das citações dos respectivos autores como Louiz Berkhof, Tomás de Aquino, Alister McGrath e outros.

A reflexão de Hoekema assume a vertente teórica que propõe a discursão acerca da imagem de Deus perdida ou não após a queda. Excluem-se todas as possibilidades da teologia incorrer em pragmatismos fáceis e/ou conceitos heréticos[2]. Essa comunhão do entendimento lógico e teológico implica no seguimento do caminho da libertação da ideia integral, total e global.

Este estudo pretende ser mais uma contribuição à teologia e a outras áreas do conhecimento que adotam o lema da criação plena do homem em relação à imagem de Deus. Esse entendimento teológico ultrapassa os muros das Igrejas, das crenças e das fronteiras geográficas. Propõe-se ampliar a esperança e se comprometer a que se liberte dos equívocos das estreitas interpretações antropocêntricas[3] dos textos sobre a criação. Emerge então uma “verdade peregrina”, desvelada em cada rosto, em cada ser vivo, em cada realidade material e em cada acontecimento. A comunhão plena através desse entendimento será a bandeira levantada pelos pesquisadores. Ela terá o mesmo brasão e o mesmo coração que pulsa em suas veias.

Sugere-se que este trabalho não seja finalizado neste momento, mas aproveitado por aqueles que buscam, incessantemente, pelo conhecimento da condição original do homem enquanto da imagem de Deus.

1 A IMAGEM DE DEUS: UMA PERSPECTIVA BÍBLICA

A fim de aprofundar os conceitos expostos pela teologia, sugere-se o estudo através deste tópico a respeito da imagem de Deus ‘Imago Dei’. Seguir-se-á o desenvolvimento do tema a partir da perspectiva véterotestamentária[4] direcionada a partir de três temas Bíblicos principais, que se seguem a partir de Gênesis 1:26-28; Gênesis 5:1-3; e Gênesis 9:6. Procurar-se-á definir a “Imagem de Deus”, também no aspecto neotestamentário[5], através da morte expiatória de Cristo e do processo da restauração da imagem de Deus no homem, que, segundo o autor, é apresentada de forma gradativa através da renovação espiritual, e que, de acordo com as Escrituras, será de glória em glória. A grande problemática do estudo dessa imagem de Deus através do A.T. é dimensionar até que ponto o homem recebeu ou deixa de receber a Imago Dei[6]. Por esse motivo procurar-se-á então analisar este conceito na perspectiva da imagem de Deus, através das palavras de Anthony Hoekema, que a descreve do ponto de vista da antropologia teológica.

1.1 A imagem de Deus segundo Gênesis 1:26-28

O aspecto bíblico e sua concepção antropológica ensina que o homem foi criado à imagem de Deus. A imagem de Deus segundo o autor do livro “Criados à Imagem de Deus (2010)”, de onde esta investigação se pauta é definida através do Antigo Testamento por meio de três principais e únicos versículos, contidos todos no livro de Gênesis: 1:26-28; 5:1-3 e 9:6. Seguindo a organização dos textos, e do subtítulo acima citado lê-se (Gn. 1:26-28):

E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os

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