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A Fisiologia Vegetal

Por:   •  18/4/2018  •  1.416 Palavras (6 Páginas)  •  1.154 Visualizações

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Vale ressaltar que houve uma discussão durante e após o experimento em que os alunos sentiram-se instigados à perguntarem, apresentando suas dúvidas.

SOLUÇÃO

CONCENTRAÇÃO

TEMPO Inicial

LEITURA i

TEMPO Final

LEITURA f

DIFERENÇA (Li-f)

Sacarose

1 molar

11h35

-8,7

12h27

-7,6

1,1

Sacarose

0,5 molar

11h37

-8,2

12h29

-7,4

0,8

H2O

-

11h39

-8,1

12h30

-8,1

0

Figura 1

DISCUSSÃO

No estabelecimento de estudo Biopráticas UVV em horário de aula, após analisarmos as respostas dos questionários, obtivemos os seguintes resultados, conforme figura 1.

percebe-se que a água foi a única que não houve mudança de diferença na leitura

e a Sacarose de concentração 0,5M foi a segunda menor pois

quanto maior a concentração de sacarose, maior a subida da coluna porquê potencial mais negativo (1 molar) gera mais trabalho, isso se dá pelo fato de que

a água como solvente a Sacarose de 0,5 e 1,0 mol, agindo como soluto, foram

as substâncias relevantes no experimento para o controle osmótico. Segundo Ferri e Lamberti (1974), o fenômeno da osmose ocorre porque a membrana semi-permeável só permite a passagem de moléculas de tamanho reduzido, como as moléculas de água e outros solventes, mas não as do soluto, que são maiores. As moléculas de água podem atravessar a membrana em ambos os sentidos, mas o fluxo é mais intenso em direção à solução mais concentrada. Desejando-se impedir a passagem das moléculas do solvente, é necessário aplicar à solução uma pressão em relação ao solvente. A diferença entre a pressão da solução e a do solvente é a pressão osmótica da solução, conforme figura 2.

[pic 2]

Figura 2

imagem disponível em

Os fatores que influenciam o potencial hídrico (Ψ) onde pode ser compreendido como o trabalho necessário para elevar o nível de potencial da água combinada ao nível de potencial da água pura nas células vegetais são: potencial osmótico (Ψs) e pressão de parede (P)

O potencial hídrico é definido como: Ψ = P + ( − Ψs) em que P é o potencial de turgescências ou de pressão e Ψs potencial osmótico.

O potencial osmótico de uma solução se refere ao nível de energia da água nesta solução. O potencial osmótico (Ψs é inversamente proporcional à concentração de solutos na solução, ou seja, quanto maior a concentração de soluções, menor o potencial osmótico.

O potencial osmótico (Ψs é sempre negativo (ou zero na água pura) ; o potencial de pressão (P) pode ser positivo ou igual a zero; em alguns casos especiais chega a ser negativo.

À medida que a célula absorve água, distende a membrana celulósica, que passa a oferecer resistência à entrada de água. Ao mesmo tempo, a entrada de água na célula dilui o suco vacuolar, cuja pressão osmótica diminui. Em certo instante, a pressão de turgescência se iguala à pressão osmótica, tornando a entrada e a saída de águas proporcionais.

Como já foi dito anteriormente, se duas soluções se mantêm separadas por uma membrana semipermeável, ocorre fluxo de água da solução mais diluída para a mais concentrada. Colocando uma solução de sacarose ao invés de água pura no Becker com o saquinho com água pura, não iria ocorrer mudança do nível de água dentro do saquinho pois não há passagem de água. Dizemos que aí ela está em meio isotônico.

Podemos dizer então, que há três fatores cooperativos na condução da seiva bruta ao longo do corpo vegetal: pressão positiva da raiz,capilaridade dos vasos e sucção das folhas. Pressão positiva da raiz é a força da água que entra neste órgão por osmose, empurrando a coluna líquida já estabelecida no xilema para cima. Porém, só é efetiva para elevar significativa a seiva bruta em plantas herbáceas e pequenos arbustos. A capilaridade é a tendência natural da água subir em ductos finíssimos devida à adesão das moléculas de água em suas paredes. Mas, é a sucção gerada nas folhas a força realmente capaz fazer a seiva bruta subir pelo xilema de árvores.

É importante que diante de experimentos desse caráter, crie-se vínculo com situações cotidianas.

REFERÊNCIAS

DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. A.; PERNAMBUCO, M. M. Ensino de Ciências:

fundamentos e métodos. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2007.

LÜDKE, M.; ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas.

São Paulo: EPU, 1986.

SILVA, L. H. A.; ZANON, L. B. A experimentação no ensino de ciências. In:

SCHNETZLER,

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