A AUTO IMAGEM DO BIBLIOTECÁRIO: um estudo de caso na biblio-teca central da UFG
Por: Salezio.Francisco • 6/12/2018 • 1.784 Palavras (8 Páginas) • 398 Visualizações
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4 METODOLOGIA
Segundo Yin em Estudo de caso: planejamento e métodos (2006, p. 212) o estudo de caso é a generalização analítica na qual os dados dialogam com a teoria. Se faz necessário várias replicações para que esse estudo propague resultados e para que o mesmo forneça sustentação teórica, a repetição de dados é o que reforça e dá suporte a teoria. Entrevistas em profundidade semiestruturadas para que o entrevistado revele suas motivações, cultura e crenças à cerca da imagem do bibliotecário que compõem a estrutura desta pesquisa sendo a mesma realizada na Biblioteca Central da Universidade Federal de Goiás. Em entrevistas realizadas com profissionais da biblioteconomia, por meio de correio eletrônico, onde foi enviado um questionário para 17 profissionais, onde apenas 3 enviaram suas respostas que mediante destas trouxeram informações essenciais nas quais serão exploradas para auxiliar na resolução do problema levantado nesta pesquisa. Segundo Gil (1999) neste tipo de pesquisa é encontrada a vertente onde os pontos de discussão foram produzidos previamente.
5 RESULTADOS
Usando da metodologia de entrevista semiestruturadas através de correio eletrônico, fizemos perguntas, para que nas respostas cheguemos a uma imagem do bibliotecário e de sua profissão que eles próprios criaram. Os entrevistados foram bem concisos em suas respostas, foram bem diretos, por exemplo em relação ao futuro da profissão eles acreditam que vai ser um grande desafio ter que aplicar novas tecnologias no âmbito da biblioteca, e o bibliotecário terá que se atualizar de uma forma mais vigorosa para não ser ultrapassado por novos métodos de conduta dentro da biblioteca. Sua imagem como bibliotecário e bem peculiar, pois antes de entrarem estavam com um estereótipo em mente, daquela mulher mais velha ranzinza que guarda a informação, mas bastante intelectual. Os entrevistados trouxeram uma mudança muito grande na visão que teríamos de um bibliotecário, vemos uma profissão que está sempre em movimento para não se desatualizar, são profissionais que gostam do que fazem. Mas ainda existe aquele problema institucional, que tange a biblioteca em geral, pois se trabalha muito e ganha pouco e com um local não totalmente adequado ao trabalho do bibliotecário em si. Para ter uma clara ideia da imagem do bibliotecário no livro “O bibliotecário e sua autoimagem”, Oliveira (1983), analisa as atitudes profissionais do bibliotecário e comenta sobre a necessidade de mudança de atitude dos bibliotecários, como forma de modificar sua imagem profissional.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A pesquisa procurou identificar quais os aspectos que influenciam na formação da imagem do bibliotecário obtida a partir da visão dos próprios profissionais da biblioteconomia na Biblioteca central da Universidade Federal de Goiás, onde por meio de um questionário de vertente qualitativo foram obtidos os resultados necessários para sanar as dúvidas que existiam acerca da autoimagem do bibliotecário. Com a pesquisa foi possível identificar que, até mesmo o bibliotecário mais antigo tem um pensamento mais abrangente e sucinto com relação a biblioteconomia, tendo em mente que esta é uma profissão flexível e que se adapta a contemporaneidade, tal como o bibliotecário. Os objetivos foram: analisar os pensamentos dos bibliotecários no que tange seu ofício, e quais seus pensamentos sobre a profissão no futuro. Constatou-se que os entrevistados possuem uma grande expectativa para a profissão no futuro, apesar de julgarem necessária a constante atualização desse profissional tendo em vista que, apesar de um ofício antigo o trabalho torna-se atual pelo encontro com a tecnologia em seu caminho. Também foi possível sondar com as respostas obtidas qual era a imagem que os bibliotecários tinham da profissão antes que a conhecesse e as réplicas obtidas foram as mesmas apresentadas nos estereótipos da mulher ranzinza e de meia idade, nesta função, julgada, sendo diversas vezes mal interpretadas pelo usuário que não compreende a complexidade do labor, permanece a mentalidade de que não se faz necessário graduação específica, a imagem profissional é ligada à práticas engessadas onde o bibliotecário perde a subjetividade. Por fim a pesquisa teve o intuito de esclarecer e tentar compreender um pouco mais desse universo dos bibliotecários e sua autoimagem, que mesmo após tantos anos ainda resistem ao peso e concorrência das novas tecnologias e se aliando as práticas da ciência da informação dialogando com os constantes movimentos do mundo globalizado, o bibliotecário é um sujeito a frente do seu tempo, em um processo de constante formação e sobretudo de muito amor e respeito à profissão.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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HALL, Stuart. A Identidade cultural na pós-modernidade. 10.ed. Rio de janeiro:
DP & A,2005.102p.
Yin,R.K. ESTUDO DE CASO: planejamentos e métodos. Tradução de Daniel Grassi 3.ed. Porto Alegre: Bookman,2005. 212 p.
ACEVEDO, Cláudia Rosa. Como fazer monografia: Tcc Dissertações e teses.
4ed. rev. e atual. São Paulo: Atlas 2013.
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CORRÊA, Deyse Cintra. ESTEREÓTIPO DO BIBLIOTECÁRIO: um estudo a partir da visão do usuário. 2013. 71 p. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Biblioteconomia da Faculdade de Informação e Comunicação da Universidade Federal de Goiás, como requisito parcial à obtenção do certificado de bacharel em Biblioteconomia (BIBLIOTECONOMIA)- Faculdade de Informação e Comunicação, universidade federal de Goiás, Goiânia, 2013. Disponível em:
. Acesso em: 12 jun. 2017.
OLIVEIRA, Zita Catarina Prates de. O bibliotecário e sua autoimagem. São Paulo: Pioneira, 1983.
NASCIMENTO, Amanda Carla Ganimo do. A IMAGEM DO PROFISSIONAL
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