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Perfil psicologico

Por:   •  20/1/2018  •  4.266 Palavras (18 Páginas)  •  291 Visualizações

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O crack surgiu como alternativa para a popularização da cocaína, pois possui um baixo custo de produção, não é necessário um conhecimento químico basta misturar a pasta base de cocaína com agua e bicarbonato de sódio ou até mesmo amônia colocar para ferver, após o aquecimento acontece a separação da parte solida da liquida, coloca-se para secar e corta em forma de “pedra”. O consumo desta droga surgiu na década de 80, em Los Angeles, San Diego, Houston e em outros locais, o maior surto foi durante a “epidemia do crack” que aconteceu em diversos locais só mudando a data dos acontecimentos.

O crack possui um efeito devastador tanto fisiológico como psicológico, diferente da atuação das outras drogas o crack leva de 10 a 15 segundos para fazer efeito e logo após 10 minutos do uso já ocorre a abstinência, o crack é uma substância perigosa e se tornou um problema para a sociedade, o usuário é a principal vítima.

- O usuário e a dependência

Apesar de muitas pessoas dizerem que crack “vicia” no primeiro uso, o que se sabe é que – como toda droga – o uso repetido é o que causa a dependência. Diferentemente das outras drogas, o crack, entretanto, é muito rápido para causar a dependência, por ter sua absorção quase total e de forma muito rápida, seguida de uma sensação muito desagradável quando o efeito passa. Essa sensação é pouco tolerada pelo usuário, o que faz com que ele rapidamente tente utilizar novamente a pedra. Usuários de crack não guardam restos da droga para utilizá-la depois, consumindo sempre todo o seu estoque. Esta repetição de uso é que contribui junto com o potente efeito da droga para que o usuário fique dependente de forma rápida.

Por muito tempo a dependência química foi considerada uma doença, mas culmina; aspectos sociais e culturais que propiciavam mais acesso masculino às drogas levaram a crer que eles seriam mais suscetíveis. No entanto, atualmente, o consumo de substâncias ilícitas e álcool são indiscriminados entre mulheres e homens adultos e adolescentes. No caso do crack, implicam-se no uso até mesmo crianças de várias idades. Também se acreditava anteriormente que seu uso era mais intenso nas classes de baixa renda, porém, hoje, a utilização do crack já ocorre em todas as classes sociais. As populações mais vulneráveis, entre elas, moradores de rua, crianças e adolescentes constituem importante grupo de risco. Por ser fumado, expande-se pela grande área da superfície do pulmão e é absorvido em grande quantidade pela circulação sanguínea. O efeito é rápido e potente, porém passa depressa, o que leva ao consumo desenfreado.

- Quais as consequências do uso em médio e longo prazo?

- Manifestação física: aumento dos batimentos cardíacos (taquicardia), náuseas, ataques cardíacos, acidente Vascular Cerebral (derrame), problemas respiratórios, crises convulsivas, morte.

- Manifestações psicológicas: comportamento paranoico, confiança, sensação de poder e excitação, depressão, irritabilidade extrema, surtos de violência, ansiedade, agressividade, suicida potencias.

- Consequência e causa: A intensidade da sensação de euforia ou elevação produzida pelo crack é seguida por uma sensação igualmente intensa de queda ou período de depressão, o desejo de compensar está depressão leva à repetição compulsiva da droga. O crack no uso crônico causa lesão cerebral irreversível, Acidente Vascular Hemorrágico, compulsão, delírio, alucinações, depressão e caquexia, podendo levar a overdose e morte.

- Quais são os sinais para reconhecimento do uso de crack?

Abandono de interesses sociais não ligados ao consumo e compra de drogas; Mudança de companhias e de amigos não ligados ao consumo desta; Visível mudança física, perda de pelos, pele ressecada, envelhecimento precoce; Comportamento deprimido, cansaço, e descuido na aparência, irritação e agressividade com terceiros, por palavras e atitudes; Dificuldades ou abandono escolar, perda de interesse pelo trabalho ou hábitos anteriores ao uso do crack; Mudança de hábitos alimentares, falta de apetite, emagrecimento e insônia.

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Tratamento utilizado

As drogas em geral, são substâncias causam alterações no funcionamento do sistema nervoso, nas percepções motoras acompanhados de comportamentos diferentes e muitas vezes inadequados nas pessoas que as consome. Para ajudar os usuários a combater o vício é necessário que haja o tratamento ambulatorial e algumas modalidades de internação. Para se tratar o usuário deve procurar uma casa de apoio, muitas vezes as famílias que procuram por temer pela vida do usuário. A dependência é uma doença e a família deve usar de todos os artifícios possíveis para ajudar o usuário. O usuário geralmente se isola, não comunica mais onde está indo, troca a noite pelo dia, se fecha num mundo onde ninguém mais tem acesso. O Crack é a droga, mata e causa uma devastação muito rápida. O tipo de intervenção dependerá do diagnóstico e da avaliação psiquiátrica que irá avaliar o nível de gravidade da dependência do paciente, o grau dos sintomas de abstinência, se há ou não doenças clínicas e/ou psíquicas associadas, e o nível de suporte familiar. O internamento é uma alternativa válida, porém esse não é o único tratamento para crack, existem várias maneiras para se tratar um dependente, não há um tratamento específico que seja apropriado para todos os casos. O tratamento para o crack é difícil e complexo, pois se trata de uma doença e exige acompanhamento por um longo tempo. A dependência exige um tratamento para crack difícil e complexo, pois é uma doença crônica e grave que deverá ser acompanhada por longo tempo. Técnicas e sistemas podem ser combinados sempre que necessário, de acordo com tipo de ambiente, intervenção e serviço mais adequado para cada problema ou necessidade do paciente. Buscar a modalidade que melhor se encaixa em cada caso contribui para o sucesso na recuperação e para o retorno a uma vida produtiva na família, no trabalho e na sociedade.

É preciso diversificar as opções de atendimento e tratamento para crack, por meio da criação de equipamentos intermediários ao ambulatório e à internação, como moradias assistidas e hospitais dia (e noite) para o tratamento de crack. Além disso, é preciso melhorar a rede existente, incluindo um melhor entrosamento entre a rede pública e os grupos de auto ajuda e as comunidades terapêuticas que souberem se modernizar e se adaptar às normas

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