O ESTUDO DOS FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO E SUA INFLUENCIA NA RELAÇÃO ENTRE COMUNIDADE E ESCOLA
Por: Rodrigo.Claudino • 2/5/2018 • 3.762 Palavras (16 Páginas) • 451 Visualizações
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Este trabalho tem como objetivo: compreender a importância de uma gestão escolar participativa para o contexto escolar, com a inclusão da família nesta participação; contribuir na formação de um profissional da educação que possa atuar efetivamente de forma participativa no contexto escolar.
O profissional da educação deve já rever seus modelos mentais de atuação oportunizar em realidades diversas novas experiências que concretizem a educação com a participação de todos e fortaleça o relacionamento escola comunidade.
Apresentaremos neste trabalho as seguintes disciplinas: Fundamentos Psicológicos da educação de Tania Stoltz, Fundamentos sócio-antropológicos da educação de Alessandro de Melo, Pesquisa e prática profissional – relação Escola/comunidade, Fundamentos filosóficos da educação de José Antônio Vasconcelos, e por meio das atividades de aprendizagem, perguntas: via Rádio Web, participação no fórum de discussão e também por chat. Essas atividades demandam domínio de conceitos ministrados nas aulas e expressos no livro base e nos textos complementares.
A estrutura da presente P.A compreenderá: Elementos pré- textuais: Capa / Folha de rosto; Elementos textuais: Introdução / desenvolvimento / considerações finais; Elementos pós-textuais: Referencias.
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- O ESTUDO DOS FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO E SUA INFLUENCIA NA RELAÇAO ENTRE COMUNIDADE E ESCOLA
A nova relação da escola com a comunidade começa a se consolidar, mas é necessário refletir sobre as novas relações que a sociedade da informação impôs as instituições encarregadas do seu processo, ou seja, a escola e a família. No passado afirmava-se que estas duas instituições eram as responsáveis pelo processo educacional das novas gerações. O modelo social, hoje apresentado, possibilita uma reflexão, sobretudo pela estrutura social dada, na qual delega-se a educação para novos mecanismos. Compreender esta nova possibilidade social é ponto de partida para a apropriação dos espaços educativos que possibilitam uma reorganização pedagógica. Cada indivíduo em sua cidade, estado e país, buscando a identificação de quais serão estes espaços é exercício fundamental uma reestruturação social que se faz necessária para a consolidação de um efetivo processo democrático, no qual atividades educadoras permeiem a formação de cidadãos.
A educação pode ser entendida como a categoria fundamental que permite o entendimento da relação entre aprendizagem, desenvolvimento e cultura. Ela possui função socializadora: sua natureza social nos faz conhecer e nos apropriar de valores, normas, práticas e estratégias de conhecimentos próprios do grupo com o qual interagimos. A educação é aqui entendida em sentido amplo e não se restringe somente a escolarização.
Rogoff (1993) nos fala que o desenvolvimento é também construção social e cultural. Sociedades mais ou menos sofisticadas tem diferentes concepções sobre que individuo querem alcançar e, conseqüentemente, tem sua organização e seu planejamento voltados a esse alcance. Portanto, as sociedades permitem o maior ou menor acesso de seus membros aos bens da cultura.
Ao longo deste trabalho destacaremos os fundamentos psicológicos da educação, fundamentos sócio-Antropológicos da educação, fundamentos filosóficos da educação e pesquisa e prática profissional-relação escola comunidade.
2.1- FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
A criança transforma aquilo que aprende de acordo com sua capacidade interna e nata, tornando-se transformadora da aprendizagem, criadora, se essa capacidade de aprendizagem e oportunidade lhe for oferecida.
Vygotsky e Piaget estavam preocupados com o desenvolvimento intelectual, porém cada um começou e perseguiu por diferentes questões e problemas. Piaget estava interessado em como o conhecimento é adquirido ou construído, onde a teoria é um acontecimento da invenção ou construção que ocorre na mente do indivíduo, Vygotsky estava preocupado com a questão de como os fatores sociais e culturais influenciam o desenvolvimento intelectual.
A teoria de Vygotsky é uma teoria de transmissão do conhecimento da cultura para a criança, os indivíduos interagem com agentes sociais mais lecionados, como professores e colegas. As crianças constroem e internalizam o conhecimento que esses seres instruídos possuem. Enquanto que Piaget, não acreditava que a transmissão direta desse tipo fosse viável. Para ele as crianças adquirem uma forma própria de se desenvolver no social, mediante a construção pessoal desse conhecimento. Piaget aprovou a construção individual como singular e diferente, embora comumente ligada e próxima daquela da cultura, com isso a criança tem a chance de errar e construir. Sabemos que muitos indivíduos estão estacionados em algumas etapas de desenvolvimento e isso é refletido no dia-a-dia, com um jeito particular de pensar.
Não se pode ignorar o papel desempenhado pelas crianças ao se relacionarem e interagirem com outras pessoas, que sejam professores, pais e outras crianças mais velhas e mais experientes. A mediação é a forma de conceber o percurso transcorrido pela pessoa no seu processo de aprender. Quando o professor, se utilizando a mediação, consegue chegar a zona de desenvolvimento proximal, através dos “porquês” e dos “como”, ele pode atingir maneiras através das quais a instrução será mais útil para a criança. Desta forma, o professor terá condições de não só utilizar meios concretos, visuais e reais, mas, com maior propriedade, fazer uso de recursos que se reportem ao pensamento abstrato, ajudando à criança a superar suas capacidades.
Com sucessivas aproximações, construindo acomodações e assimilações, completa-se o processo a que Piaget chamou de adaptação. A cada adaptação constituída e realizada, o esquema assimilador se torna solidificado e disponível para que a pessoa realize novas acomodações. O que promove este movimento é o processo de equilibração, conceito central na teoria construtivista.
Diante de um estímulo, o indivíduo pode olhar como desafio, uma suposta falta no conhecimento, faz com que a pessoa se “desequilibra” intelectualmente, fica curioso, instigado, motivado e, através de assimilações e acomodações, procura restabelecer o equilíbrio que é sempre dinâmico, pois é alcançado por meio de ações também mentais. O pensamento vai se tornando cada vez mais complexo e abrangente, interagindo
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