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GESTÃO PARTICIPATIVA E O DEEMPENHO DOS FUNCIONÁRIOS NA UNIDADE ESCOLAR MAGNO PIRES II

Por:   •  25/9/2017  •  6.460 Palavras (26 Páginas)  •  700 Visualizações

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Considerando que em meados do século XX, o gerenciamento das organizações assim como a tomada de decisões era baseado na previsibilidade com visão de sistema fechado sem preocupação com o ambiente externo, nas certezas absolutas, na padronização contínua, no controle centralizado e na administração racional científica baseada nos modelos da época.

Após a Segunda Guerra Mundial, o mundo passou por mudanças culturais drásticas, consideráveis. Foi um marco que começou a preocupação notável em racionalizar questionamentos em relação ao comportamento individual, a estrutura familiar, a sexualidade e principalmente as organizações situadas na época. Com o passar dos anos, a evolução do conhecimento e os avanços da tecnologia facilitou o desenvolvimento acelerado da globalização e conseqüentemente tornou o mercado mais complexo e possibilitou o surgimento de novos mecanismos e técnicas novas e inovadoras assim como mais bens e serviços.

Esta evolução também provocou a mudança de ideologias dos modelos vigentes devido à complexidade do ambiente juntamente com a falta de padronização, com as incertezas, a visão sistêmica aberta, a abertura de novos mercados e a imprevisibilidade. Esses modelos existentes até então não foram considerados totalmente ultrapassados, mas serviam apenas como uma base nos seus princípios e ideologias. Conseqüentemente foram criados outros modelos alternativos que melhor se adéquam a realidade encontrada. Um desses modelos foi a Gestão Participativa.

Diante deste contexto, surgiu a seguinte problemática: Como a gestão participativa influencia no desempenho dos funcionários Unidade Escolar Magno Pires II em Batalha/PI? Outras questões relacionadas ao tema foram elaboradas: Que relação é identificada entre os elementos da gestão participativa? Qual a influência da gestão participativa no desempenho dos funcionários da escola? Como é feita a análise da relação entre a gestão participativa e o desempenho dos funcionários da escola

Como se vê, são questões fundamentais para se refletir sobre a gestão participativa e o desempenho dos funcionários na escola. Ademais, é preciso sensibilizar e capacitar os funcionários para desenvolverem ações inovadoras que contribuam para que os funcionários organizem, interpretem, relacionem e contextualizem dados, fatos e fenômenos de qualquer natureza. Portanto, esta pesquisa objetiva conhecer como a gestão participativa influencia no desempenho dos funcionários da Unidade Escolar Magno Pires II em Batalha/PI.

E, ainda, pretende analisar a relação entre gestão participativa e o desempenho dos funcionários da escola; identificar os indicadores que norteiam o desempenho dos funcionários, tendo em vista os resultados; Identificar os principais desafios para a implantação da Gestão Participativa na instituição de ensino; Identificar como a gestão participativa influencia no desempenho dos funcionários da escola; descrever a conexão entre a Gestão Participativa e o desempenho dos funcionários da Unidade Escolar Magno Pires II de Batalha/PI. Conhecer o processo de gestão participativa já adotada na escola; e analisar a influência que a Gestão Participativa provoca no desempenho dos funcionários.

A partir do pressuposto de que a gestão participativa melhore o desempenho dos funcionários, assim, esta pesquisa justifica-se considerando a essência desse modelo de gestão para a solução de problemas na escola, numa ação conjunta tendo em vista a possibilidade de um planejamento que promova de forma proporcional um contato mais objetivo entre os sujeitos envolvidos no processo – diretor, funcionários, alunos e comunidade escolar, estabelecendo relações mais flexíveis e menos autoritárias entre os funcionários.

2. GESTÃO PARTICIPATIVA

2.1 Conceitos básicos

Na Gestão Participativa os integrantes sentem-se participes, os membros da equipe assumem seu papel com poder de decisão, representam uma influencia significativa para a instituição. Neste sentido, Lück (2009, p.15) considera a gestão participativa como uma “forma regular e significante de envolvimento dos funcionários de uma organização no processo decisório”.

Maximiano (2006, p. 63) considera que a:

“Gestão participativa é uma filosofia ou doutrina que valoriza a participação dos indivíduos no processo de tomada de decisões sobre a administração das organizações”.

Na gestão participativa Lück (2009, p.15) diz ainda que na escola o conceito de gestão participativa envolve, além de professores e funcionários, os pais, os alunos e qualquer representante da comunidade que esteja interessado na escola e na melhoria do processo pedagógico.

Ainda, Lück, “pressupõe de maneira intrínseca a idéia de participação”, pois o “êxito de uma organização depende da ação construtiva, conjunta de seus componentes, pelo trabalho associado mediante reciprocidade” que conseqüentemente “cria um sistema aberto orientado por uma vontade coletiva”.

No seu trabalho sobre dimensões da gestão escolar e suas competências, Lück (2009, p.71) define a gestão democrática, como sendo:

O processo em que se criam condições e se estabelecem as orientações necessárias para que os membros de uma coletividade, não apenas tomem parte, de forma regular e contínua, de suas decisões mais importantes, mas assumam os compromissos necessários para a sua efetivação.

A administração participativa é dessa forma um tipo de gestão que é entendida de maneira bem simples como uma forma regular e significante de envolvimento dos funcionários de uma organização no seu processo decisório.

2.2 Aspectos históricos da Gestão Participativa

A história da gestão participativa preceitua que o indivíduo possa ter um bom desenvolvimento em sociedade, tendo em conta o seu processo, ela é oferecida a todos sem restrições, porém, por mais que se fale em divisão de tarefas, os sujeitos envolvidos ainda sofrem com dificuldades encontradas em meio às lutas que resultaram numa hierarquia que se preocupa apenas com a satisfação do cliente.

Com base nessa concepção deve-se apoiar este modelo e dar vazão a uma meta que garanta eficiência, como diz Lima (2013)

Impulsionados pelas teorias clássicas que defendiam a ideia da divisão de tarefas e racionalização do trabalho de maneira regulada, rmecanicista e padronizada dos processos, pelas

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