ÉTICA PROFISSIONAL - Estudo de caso
Por: eduardamaia17 • 4/3/2018 • 5.074 Palavras (21 Páginas) • 394 Visualizações
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Então aquilo que nós registramos aquilo que o assistente social registra irá construir a imagem do serviço social essa imagem ali dentro da instituição onde ele está trabalhando seja com os colegas de trabalho numa equipe multiprofissional no trabalho interdisciplinar a imagem do serviço social ela está o tempo todo ali sendo construída Então seja nesse trabalho interdisciplinar ou seja quando encaminha esse relatório para instituições externas por exemplo se eu estou dentro de uma Secretária de Assistência Social se estou dentro de um Cras esse relatório é encaminhado para o judiciário para o conselho tutelar então muito cuidado tem que ter muito cuidado na hora de elaborar na hora de registrar as informações que o usuário faça ali na hora da entrevista ou durante uma visita domiciliar ou durante até mesmo um trabalho em grupo socioeducativo então requer do assistente social além dessa atenção é muita sensibilidade também percepção é um Feeling pra as vezes até perceber os subjectivos pra que é realmente atenda a necessidade real desse usuário então é o que se escreve pode prejudicar ou beneficiar esse usuário que está ali procurando a política o que se escreve e o que divulga é uma decisão técnica e política, técnica porque como eu disse é o assistente social vai colocar ali também o seu conhecimento para viabilizar os acessos e política porque exige dele um posicionamento de que lado que ele está naquele momento e se ele está se posicionando pra defender os direitos daquele usuário então no momento em que está elaborando o relatório o assistente social deve levar em consideração a realidade o contexto em que o fato está inserido não avaliar a questão de forma meramente prática superficial mas sim de maneira a observar para além do senso comum então por isso que eu disse que é necessário essa percepção essa sensibilidade pra observar além do senso comum além do que o usuário está trazendo naquele momento naquela entrevista além daquilo que está apresentando naquela visita domiciliar às vezes eu vou citar um exemplo certa vez eu atendi é uma família que a composição familiar era avó o avô um adolescente e o irmão o adolescente tinha em torno de 14 anos a demanda que chegou para eu fazer o atendimento foi de um juiz e por que ele tinha recebido um parecer social de uma assistente social aonde no final o laudo dizia que o adolescente não teria condições de permanecer na família onde ele estava dessa composição que eu disse pra você se ele morava com os avós os pais estavam viajando o pai já tinha sido detido por ser usuário de drogas né E a mãe tinha um destino desconhecido enfim ficou os cuidados dos avós dessa forma o juiz lendo o parecer social lendo laudo do assistente social ficou em dúvida se ele ali determinava que o adolescente de 14 anos ficaria sob os cuidados dos avós ou se ele encaminhava o adolescente para um abrigo porque subi entendia-se naquele relatório que o adolescente estava sofrendo algum tipo de risco que causaria danos à sua vida ao seu desenvolvimento intelectual ao seu desenvolvimento de suas habilidades ao seu cotidiano ali no seu crescimento enquanto adolescente na numa fase tão importante da vida diante disso dessa solicitação do juiz então nos fizemos primeiro um estudo desse caso procuramos conhecer mais sobre essa família conversando até com outros assistentes sociais pra saber de quê serviço já estava utilizando da rede socioassistencial e fomos in loco fazer uma visita, nessa visita domiciliar o que observei é que a casa realmente era uma casa muito simples não era uma casa de aparência bonita pintada mas nessa casa via afetividade havia um convívio familiar saudável percebia que a avó que o avô tinha todo o carinho todo o cuidado e preocupação pra direcionar esse adolescente para os estudos para direcionar ele para uma vida correta passando princípios valores e princípios, valores de uma família onde um adolescente precisa crescer e se desenvolver uma família tem precisa ter, então esse adolescente e percebemos que ele estava se desenvolvendo ali naquele meio naquele seio familiar ele estava incluído no programa de adolescente aprendiz estava estudando participando desse programa fazendo atividades esportivas tinha um bom convívio na rua onde ele morava tinha um bom relacionamento com os vizinhos e com o irmão então dessa forma mesmo a casa não sendo uma casa Bonita mesmo não tendo às vezes uma geladeira nova um sofá mais confortável mas logo ali os seus direitos estavam protegidos é então por isso eu quero dizer o quanto é importante o assistente social tomar cuidado no que registra no que escreve no relatório porque o que ele registrar ele pode prejudicar ou beneficiar o usuário. Agora nós vamos ver um estudo de caso da área de habitação vamos lá para o processo de seleção de um programa habitacional foram requisitadas ao assistente social visitas domiciliares com a finalidade de complementar as informações que foram colhidas durante a realização do cadastro das famílias que solicitam esse atendimento observação a seleção é feita por uma equipe interdisciplinar então assistente social foi convocado para fazer uma visita pra ver se aquela família estava dentro dos critérios para ter acesso a essa política de habitação vocês sabem que o ministério das cidades tras la uma série de critérios para ter esse acesso e ali às vezes junto com o órgão gestor Municipal é que é feita a gestão dessa dessa política de habitação. Na visita o profissional faz na residência de Dona Maria que vamos chama la assim que é chefe de família e mora com uma filha de 10 anos de idade é um dos prés-requisitos da prioridade para mulheres; mulheres que são chefes de família, mulheres que sustentam, que estão ali na frente da família; então é prioridade no programa habitacional dar priorizar o acesso às (mães) as mulheres. A casa encontra-se em condições de habitabilidade vamos aqui fazer uma analise; olha lá a casa encontra sem condições de habitabilidade, possui cômodos suficiente para acomodar as duas pessoas a Maria e a filha, é de alvenaria e fica localizada na parte dos Fundos do mesmo terreno em que mora o pai e o irmão de Maria de 27 anos. Então vamos aqui imaginar um terreno duas casas na casa da frente mora o pai de Maria e o irmão dela que tem 27 anos na casa dos Fundos mora a Maria a sua filha de 10 anos essa casa que a Maria mora com a filha foi cedida pelo pai dela a renda de Maria é de um salário mínimo durante a visita Maria relata que precisa deixar a casa, pois sofre violência psicológica. Seu pai o cedente da casa, sempre a trata com desprezo, Mesmo quando está na presença de sua filha, afirma que ela é inconsequente e que é “mãe solteira”, por isso ele precisa ceder a casa, uma vez que ela não tem condições
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