Trajetoria 1960 a 1980

...

“Nas áreas que aqui se denominam de preventivas não de molde a alterar significativamente o perfil das desigualdades sociais básicas, geradas pelas processo acumulativo. O controle salarial reprimido a capacidade aquisitivo de ponderável parcelas da população, associado a ação insuficiente nas áreas da educação, saúde e saneamento, permitiam prever o agravamento das condições gerais da população com evidente repercussão na demandas por “compensações” caso a organizações social estivesse liberada antes que contida. As politicas compensatória consistem, precisamente, no conjunto de medidas que objetivam amenizar os desequilíbrios sociais, em sua consequência, sem qualquer possibilidade de interferir em sua geração” (Santos, 1987; 79-80).

Na década de 1970 os modelos de desenvolvimentos realizados pela ditadura militar mostravam sinais de esgotamento assistia-se ao fim do “Milagre econômico”, agravava-se a condições gerais da vida da população, o que levou ao surgimento de movimentos sociais de reivindicação, nesta mesma década uma crise mundial começava a ser expandir de forma intensa, com o esgotamento do modelo fordista-Keynesiano, em face das transformações societárias decorrentes da mundialização do capital. As novas exigências nos processos sócio-políticos impuseram grandes desafios, o que é fundamental aqueles que se referem a formulação e implantação de politicas sociais eficazes e competentes que tenham como objetivo atender as demandas das classes trabalhadoras e restringir os efeitos socialmente negativos a capacidade de intervenção do estado na vida social.

Em vista disso, a questão social no Brasil sempre se apresentou em diferentes aspectos econômicos, políticos e culturais nas suas diversas formas de reivindicações envolvendo operários, negros, índios, aposentados, desempregados, subempregados entre outros. Contudo na década de 1980, os debates tomaram conta da sociedade brasileira no contexto de transmissão democráticas onde a mobilização de diversos setores da sociedade levou a conquista do reconhecimento da assistência social como direito do cidadão.

Um dever do estado na constituição federal de 1988, que apontou as possibilidades de constituição de uma esfera publica e democrática para a assistência social. A assistência social ainda era tratada como ajuda aos pobres, portanto, não se concretizava como responsabilidade totalmente do estado, que deixava a cargo da sociedade civil a maior parte de suas funções. As politicas não eram compreendidas como um direito social do cidadão e sim como um privilegio de quem estava inserido fortemente no mercado de trabalho, e assim sendo só na década de 1980 a sociedade brasileira passou por um período decisivo e de grandes transformações.

---------------------------------------------------------------

4 CONCLUSÃO

Considerando as politicas sociais como objetos de reformas de caráter neoliberal, que a partir dos anos noventa colocaram limites a realização de um projeto profissional voltado para aprofundamento da democracia.

A sociedade brasileira necessita e que cada cidadão se organize e articule a lutar por outra sociedade em que o respeito as liberdade, o reconhecimento das diferenças e a defesa do projeto democrático, o qual faz parte da luta do serviço social seja reconhecido e colocado em pratica.

Ainda temos muito que fazer para termos uma sociedade com igualdade social onde todos terão diretos de ter uma vida digna.

---------------------------------------------------------------

REFERÊNCIAS

NETTO, Paulo Jose. Ditatura e Serviço Social. Uma analise do social no Brasil pós 64,10 ed. São Paulo: Cortez, 2003.

BOCK, Ana Mercês. Psicologias: uma introdução ao estudo das psicologias. São Paulo: Saraiva, 2013.

OSORIO, Luiz Carlos. Psicologia Grupal: uma nova disciplina para o advento de uma era. Porto Alegre: Artmed, 2003.

_____________. “Ditadura e Serviço Social: uma análise do serviço social no Brasil pós 64”. 7. ed. - São Paulo: Cortez, 2004.

BEHRING, Eliane Ronelti. BOSCHETTI, Ivanete. Politica social: fundamentos e história.2. ed. São Paulo: Cortez, 2007.

FERREIRA, Claudia Maria. Fundamentos históricos, teóricos e metodológicos do serviço Social III: Serviço Social / Claudia Maria Ferreira.—São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.