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Relatório

Por:   •  22/4/2018  •  1.262 Palavras (6 Páginas)  •  364 Visualizações

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O Estágio Supervisionado III foi realizado no CREAS de Boa Viagem/Ceará no período de 31 de Março a 06 de maio de 2016. Possibilitou a intervenção e o acompanhando de atendimentos especializados, a indivíduos e/ou famílias que se encontram em situação de violação de direitos em decorrência de maus-tratos, negligência, abandono, violência psicológica, sexual, discriminações, entre outras, apoiando a construção e/ou reconstrução de projetos pessoais e sociais.

O CREAS é uma instituição que trabalha em rede com o Conselho Tutelar, escolas deste município e demais secretarias que trabalham as outras políticas sociais e publicas, engendrando o elucidado pela Política Nacional de Assistência Social (PNAS/2004) e Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social (SUAS/2005).

O CREAS é uma instituição que desempenha um papel importantíssimo no município de Boa Viagem a partir da realização de atendimentos individuais e coletivos, estudo sócio jurídico, visitas domiciliares entre outros serviços sócio assistenciais, resgatando vidas, famílias, crianças e adolescentes e idosos que vivenciam e sofrem violação de direitos.

Conceber o estágio como instrumento de formação é consolidar balizas na direção de uma formação crítica e propositiva que possibilite o profissional está em contato com a realidade social, complexidades, sua totalidade, extraindo assim todo o arsenal de questões necessárias para efetiva formação profissional comprometida, sólida e que realmente desempenhe uma ação eficaz na vida dos sujeitos sociais de direito.

O estágio permitiu estarmos em contato direto com a realidade e dinâmica social, pois ao sermos atravessados por uma gama de questões que nos indaga e faz refletir, sobre como agir, como ser, como se posicionar diante do que é requerido e solicitado de um profissional do Serviço Social, em face disto, necessitamos cada vez mais adensar e intensificar o rigor teórico-metodológico e atuação profissional.

Observar é um processo que vai além do posto, pois enquanto estagiário estamos inseridos em uma realidade sócio-institucional que demanda e delega atividades para área do Serviço Social requerendo respostas, sejam em curto, médio ou longo prazo, a qual solicita um posicionamento coerente com as funcionalidades e objetivos da profissão.

Em face disso, o profissional tem que está atento a teia de relações estabelecidas dentro da instituição, buscando ocupar um espaço partícipe, superando barreiras e limites que surgirem no cotidiano.

O projeto Abuso e Exploração Sexual Infanto-juvenil, surgiu do processo de observação durante o período do estágio supervisionado no CREAS de Boa Viagem-CE. Realizamos um levantamento de casos atendidos desde o inicio da implantação do CREAS em 2009 até o corrente ano e os números colhidos foram expressivos.Foi o que nos motivou a fazer esse projeto e alertar a população local, da importância da luta no combate do abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. Aproveitando que maio é o mês da campanha de combate ao Abuso e exploração Sexual infanto-juvenil, foram realizadas palestras nas escolas do munícipio para orientar os alunos sobre o tema.

O Assistente Social é qualificado para agir dentro deste lócus, pois a prática profissional é guiada e norteada pelo uso dos instrumentos legais do profissional Assistente Social. A intervenção deste na questão do abuso e exploração sexual infanto-juvenil, assim como em qualquer outro fenômeno, pressupõe o conhecimento da realidade como os envolvidos e origem do problema, bem como as possibilidades e desafios na construção de alternativas. Trazer a questão para o centro do debate, torna-se imprescindível para se obter a particularidade de cada uma das situações apresentadas, e a busca de uma possível solução para o problema apresentado.

Neste contexto coloca-se a intervenção do Assistente Social, enquanto profissional que tem como objetivo, a transformação da realidade social existente e que muito pode contribuir em parceria com outros profissionais, na busca de uma solução para o problema em questão.

III-CONSIDERAÇÕES FINAIS

É correto afirmarmos que o conhecimento adquirido pelo vivencia no estágio nós possibilitou estarmos analisando criticamente dimensões que são interconectadas as dinâmicas institucionais e sociais, ampliando assim as possibilidades de reflexão e apreensão da totalidade que giram em torno da questão social.

O projeto de formação profissional na perspectiva do Projeto Ético-Político precisa ser defendido pelos estudantes, assistentes sociais, docentes e pela sociedade e, ao mesmo tempo, faz-se necessário a luta concreta para materialização do compromisso ético com a garantia da qualidade dos serviços prestados à população usuária dos serviços sociais. (CFESS, 2011)

Reafirmamos que a prática vivenciada no CREAS foi importante para o processo de produção e construção dos fundamentos teóricos metodológicos da profissão, dando respaldo na dinamização das atividades tendo como foco as questões sociais sem desconsiderar a dimensão do direito social e seu processo sócio-histórico.

Desta maneira, concebe-se o estágio como o espaço que é “lócus privilegiado de aprendizagem do saber-fazer o Serviço Social onde o aluno treina o seu papel e onde a sua identidade profissional é gerada, construída e referida.” (Buriolla, 1999).

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