O Conservadorismo Moral no Serviço Social
Por: YdecRupolo • 17/4/2018 • 2.443 Palavras (10 Páginas) • 299 Visualizações
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nem todas as ações têm implicações morais: muita escolha não tem consequências para os outros, pois são opções pessoais, por exemplo, o modo de vestir, a opção religiosa, a orientação sexual, entre outras. “(LUCIA,2010, p.58).
Nota-se o moralismo das pessoas, discursos cada vez mais moralistas (preconceito), em relação na opção do outro em sua vida, sim vivemos em um mundo de caráter moralizador em que de fato, naquilo que o outro faz é mais interessante, seja a escolha de uma opção sexual de um homossexual, em que é discriminado pela sociedade conservadora. Além de outras reflexões que podemos perceber a falta de ética moral, em que muitos não possuem que julgam em seu juízo de valor com preconceitos morais, através de um conservadorismo que deveria já, ter sido extinto há muito tempo. Mesmo assim se tem muitas pessoas conservadoras que seguem normas e valores impostos pela sociedade capitalista, na forma de se ter uma organização social controlada.
“Na sociedade de classes, já não é possível uma unidade em torno de valores e necessidades comuns a todos os membros da sociedade, embora as classes dominantes busquem a orientação moral e abstração das diferenças reais que – brotando dos interesses socioeconômicos – perpassam pelos valores e modos de ser.” (LUCIA,2010, p.61)
O indivíduo que vive em uma sociedade capitalista possui valores e modos de ser diferente, cada qual com seus valores éticos morais próprios, mesmo a sociedade de classes impondo uma orientação moral para ser compartilhada por todos. Existe sim, uma classe dominante (a burguesia) com discurso moralista e conservadora controlando e explorando o trabalhador, mesmo assim o indivíduo singular ele possui necessidades desejos em que são individuais, que não atingi as exigências da moral da burguesia.
4. O processo de auto construção do ser social
A antologia do ser social na perspectiva Mardiana e Maxista é identificado o homem e a mulher enquanto um ser real ,material, dinâmico e social.O ser social e entendido, como um ser real, com mérito histórico e dialeticamente constituído na vida em contraposição a proposta idealista.
O ser social se diferencia dos animais pela sua capacidade de transformar a própria natureza, de tal modo que ao transforma-la transforma a si mesmo.
O primeiro ato humano e social, segundo os argumentos narcisista e as condições materiais para sua sobrevivência.
Nesta perspectiva, a teoria social Marx tem uma base antológica com a qual o ser social e compreendido em sua totalidade e complexidade. Nesta linha é tomada como base material e espiritual com a qual o ser social entrega para sua sobrevivência.
Reconhece-se que a natureza é o pressuposto básico que condiciona a dimensão histórica do ser social aberta pelo processo de trabalho do qual também ensede nas possibilidades práxis social humana. A reprodução social reproduz materialmente complexos sociais que altera as condições de sociabilidade e o modo de produção construtivo para a vida social.
O trabalho e impulsionador do desenvolvimento das funções produtivas através de qual o ser social consegue afastar progressivamente das barreiras naturais, e assim busca satisfazer suas necessidades encontrando a liberdade enquanto produto da atividade humana o trabalho que si constitui de forma direta e universalista si vê com indireto e particularizado pela classe trabalhadora subsequente a divisão das classes sociais. O trabalho passa a servir uma forma de poder sobre os homens e as mulheres de dominação do homem pelo homem.
Pode-se entender que as relações sociedade e natureza deve ser compreendida através do trabalho sem deixar de abranger o modo produtivo no qual a atividade vital do ser social.
Neste sentido as condições inverte a sociabilidade capitalista no que si refere a seu comportamento autodestrutivo e incompatível o qual fundamental aumento da pobreza e forja a luta de classe.
5.A moral em suspenso: elementos para uma teoria da ética em Lukács
O modo de produção dessas formações societárias se baseia numa modalidade precária de apropriação da natureza, com baixo desenvolvimento das forças produtivas. Segundo Marx, (2002, p.580, 581) caracteriza-se esse modo de produção num duplo viés: em primeiro lugar, “são pequenas as forças produtivas de trabalho adquiridas”, e, em segundo, “também são reduzidas as necessidades que se desenvolvem com os meios de satisfazê-las e através deles”.
Com o escravismo, a moral passa a ser impositiva, a serviço da dominação de um grupo de homens sobre outro. A moral continua em seu caráter regulador: porém a questão, nesse momento, é que as contradições classistas transformam qualitativamente a regulação moral: trata-se da exigência da subordinação de cada indivíduo singular, especialmente os pertencentes às classes subalternas, as regras de comportamento da moral dominante.
A ética surge com a dissolução do comunismo primitivo e da sua forma de valoração moral correspondente. Com a divisão entre classes, o ser social está em condições de se colocar problemas de caráter ético, ou seja, estão colocados pelo devir histórico os pressupostos para que o homem se torne num sujeito ético. A moral é o objetivo da ética. A ética lida com pares de categorias valorativas como bom e mal, principalmente, ou justo e injusto, verdadeiro e falso, belo e feio etc. (HELLER,2002).
A reflexão ética, redundavam em tentativas radicais de ruptura com a realidade estabelecida, como ocorre com as rebeliões do hebreus no Egito, de escravos em Roma etc. O trabalho é o mometo que Marx denomina de intercâmbio necessário entre o homem e a natureza (Marx 2002, p.175); enquanto produção de valores de uso, o trabalho é condição eterna” do ser social, independente de suas formas históricas assumidas. No processo de trabalho, há alternativas (como a escolha entre instrumentos para a apropriação da natureza); o que não está posto sob a decisão do homem é o processo de trabalho ele mesmo, haja vista que diariamente o homem deve reiniciar o seu trabalho sob o risco de ruína.
A redução da jornada de trabalho é a condição fundamental para a ampliação do reino da liberdade; a fórmula é a seguinte: menos horas destinadas à satisfação das nossas necessidades de vida, mais horas terão como objetivo o desfrute da liberdade. A reflexão ética é uma relação entre as objetivações do ser social que visam influenciar o comportamento
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