Famílias em território vulnerável

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representação em torno dessa " família pensada" ( SYMANAKI, 2002), idealizada como padrão de " formalidade ", habita o imaginário de muitos que se sentem incomodados por não terem conseguido construi-la e/ou mantê-la, assim como diversos profissionais que atuam diretamente com as famílias.

SARTI ( 2004) destaca que embora o " movimento de mulheres " tenha sido uma iniciativa das camadas médias, no Brasil ele se desenvolveu articulado com os movimentos sociais de bairro, associada aos grupos populares ( IBID, p.39).

A saída das mulheres da classe média para o trabalho só foi possível graças ao "trabalho de baixa remuneração" das mulheres pobres na medida em que o estado não ofereceu e não oferece políticas públicas em quantidade e qualidade suficiente para atender, demanda. Sem dúvida as feministas escreveram parte da história polemizando aspectos das teorias sociais e contribuíram para os estudos no campo da família, mas vale também de pesquisas realizadas no auge do movimento feminista brasileiro, que revelaram limite do feminismo, na perspectiva universalista. Para pensar na família relevante compreendessem limites e fronteiras bem como sua área de abrangência.

3.2 Proteção em território vulneráveis

Se os territórios onde essas formas de sociabilidade Constituição marcados pela obra, vale lembrar que os critérios de renda são insuficientes para dar conta de um fenômeno tão complexo dinâmico como este. É nesse sentido que atribuímos individuais devem ser pensadas em conexão com relação sociais, dada a influência de um aspecto dinâmico como este. É nesse sentido que atributos individuais devem ser pensados em conexão com relações sociais, dada a influência do aspecto sobre o outro. A pobreza se impõe, Marques (2007, p.36) chama atenção para os processos constituintes de " localizam ". Trata-se de " uma propriedade da gente diz, enquanto segregação é uma propriedade de espaço ". O principal desafio da proteção social é o alcance de grupos com piores condições sócio-econômicas e, mesmo adotando o critério territorial, esse é uma questão totalmente resolvida (RAMOS; KOGA, 2011, passim).