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ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL

Por:   •  16/7/2018  •  13.161 Palavras (53 Páginas)  •  244 Visualizações

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CAPÍTULO 3 O PROCESSO DO ENVELHECIMENTO E SUAS CONSEQUÊNCIAS

28

3.1 Os idosos 28

3.2Principais problemas relacionados à velhice 32

3.3Doenças associadas aos idosos 36

3.1.3 Hipertensão arterial 37

3.4 O uso da farmacologia em idosos hipertensos praticantes de atividade física 40

3.5 Capacidade funcional 41

3.6 Envelhecimento saudável 42

CONCLUSÃO 48

REFERÊNCIAS 50

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INTRODUÇÃO

Em nosso país, o envelhecimento da população deixou de ser uma inquietação privada. Agenciar o bem-estar dos anciãos é mais que uma ocupação do Estado. É o reconhecimento de toda a sociedade àqueles que contribuíram e ainda contribuem para a construção deste País.

O aumento acentuado do número de idosos, particularmente nos países em desenvolvimento, entre os quais situa-se o nosso, trouxe como era esperado, algumas consequências. Consequência para a Nação que não sabe o que fazer com seus idosos, consequências paras estas pessoas, que muitas vezes não têm onde ficar, sendo abandonadas por seus parentes em asilos e, finalmente, consequências para suas famílias e para quem lida com tais idosos por conta do despreparo (COTRAN, 2000).

Há necessidade de se buscar as causas determinantes das atuais condições de saúde e de vida dos idosos e de se conhecer as múltiplas facetas que envolvem o processo de envelhecimento, para que o desafio seja enfrentado por meio de planejamento adequado.

Hoje melhorar a qualidade de vida do idoso, através de planejamento e estratégias de atendimento a pessoas idosas. Implantando ações que viabilizem um resgate bem sucedido do ser, trabalhando de uma forma completa, apreciando os aspectos individuais da pessoa idosa, e a busca da inclusão social do mesmo na sociedade, para que eles possam ter um envelhecimento digno e saudável, aqueles que muito contribuíram para a construção de nosso Município e país.

É de conhecimento geral que a partir da promulgação da Constituição Federal (1988) e da criação do estatuto do Idoso (a Lei n.º 10.741, de 1.º de outubro de 2003), envelhecer com qualidade de vida é um direito que deve ser assegurado ao idoso pela família, sociedade e estado. Segundo a constituição federal: o Artigo 229.

É obrigação da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar ao idoso com absoluta prioridade, a efetivação do direito a vida, a saúde, a alimentação, a educação, a cultura, ao esporte, ao lazer, a cidadania, a liberdade e a dignidade.

A metodologia utilizada neste trabalho baseou-se na pesquisa teórica utilizando o recurso da leitura e seleção de textos disponíveis em livros, artigos, internet e demais fontes possíveis. Dito isto, indaga-se como atender as necessidades básicas dos idosos e facilitar o acesso às políticas de assistência ao idoso?

CAPÍTULO 1

A SAÚDE NO BRASIL

- O Conceito de Saúde

A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantindo mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doenças e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. (CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, 1988, p. 196).

O conceito passado de saúde era a ausência de doenças físicas e mentais, isso se observa só o lado médico curativo. A Organização Mundial de Saúde define “saúde é um bem estar físico, mental e social e não a simples ausência de doença”, levando em consideração de se levar uma vida saudável.

O melhor termo para se ter saúde, é a prevenção, que significa preparar, chegar antes, impedir que se realize. A Saúde exige uma ação antecipada baseada no conhecimento da história natural a fim de tornar improvável o progresso posterior da doença. As ações preventivas definem-se como intervençoes orientadas a evitar o surgimento de doenças específicas, reduzindo a incidência e prevalência nas populações.

A base de saúde é a prevenção, atrelado a uma igualdade social com acesso digno a condições de higiene, com melhorias na qualidade de vida. Controlar a transmissão de doenças infecciosas e a redução do risco de doenças degenerativas ou outros graves específicos. Os projetos de saúde, é também voltado para a educação em saúde estruturada na divulgação de informação científica e de recomendações normativas de mudanças de hábitos.

A carta de Ottawa define promoção a saúde como “processo de capacitação da comunidade para atuar na melhoria da sal qualidade de vida e saúde, incluindo uma maior participação no controle deste processo” (BRASIL, 2002. p. 19). Assume o conceito de OMS, e insiste, ainda, que “a saúde é o maior recurso para o desenvolvimento social, econômico e pessoal, assim como uma importante dimensão de qualidade de vida” (BRASIL, 2002, p. 20).

Para alcançá-las, os indivíduos e grupos devem saber identificar aspirações, satisfazer necessidades e modificar favoravelmente o meio ambiente. A saúde deve ser vista como um recurso para a vida como objetivo de viver. Neste sentido, a saúde é um conceito positivo, que enfatiza os recursos sociais e pessoais, bem como as capacidades físicas (BRASIL, 2002, p. 19).

A carta assume ainda que a equidade em saúde é um dos focos da promoção da saúde, cujas ações objetivam reduzir as diferenças no estado de saúde da população e no acesso a recursos diversos para uma vida mais saudável. O documento aponta para os determinantes múltiplos da saúde e para a intersetorialidade ao afirmar que “dado que o conceito de saúde como bem estar global transcende a ideia de estilos de vida saudáveis, a promoção da saúde não é responsabilidade exclusiva do setor saúde”; e completa, afirmando que “as condiçoes e requisitos para a saúde são: paz, educação, habitação, alimentação, renda, ecossistema estável, recursos sustentáveis, justiça social e equidade” (BRASIL, 2002, p. 20).

O

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