COMO SE FAZ UM TEXTO: A construção da dissertação argumentativa

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Entretanto, há outros pontos de raciocínios que podem ser utilizados na defesa de um ponto de vista [...]” (pag.27)

“Raciocínio Conjuntivo – apenas justapõe acontecimentos um ao lado do outro” (pag.27)

“Raciocínio Disjuntivo – separa os acontecimentos para que somente um dos citados seja verdadeiro” (pag.27)

“Raciocínio Causal – indica a causa de um acontecimento” (pag.27)

“Raciocínio Relativo – indica a mais (ou maior) e menos (ou menor).” (pag.28)

“Para desenvolver uma dissertação argumentativa, o autor deve apresentar a capacidade de analisar lógica e criticamente um problema apontado pelo tema” [...] (pag.28)

“Raciocinar é uma operação do pensamento realizada por meio de juízos enunciados lingüística e logicamente pela proposições encadeadas, formando um silogismo.”(pag28)

“Os silogismo são compostos por três proposições que são as premissas maior e menor que permitem inferir uma conclusão.” (pag.28)

“Falácias Argumentativas – são silogismos que partem de premissas supostamente verdadeiras para chegar a uma conclusão duvidosa” (pag.28)

“Há também estratégias lingüística por meio das quais é possível o autor esconder informações e raciocínios em enunciados sem comprometer diretamente com ele. São os implícitos [...]” (pag.28)

“Pressuposição – é a informação não expressada no enunciado que deve ser aceita indiscutivelmente como verdadeira [...]” (pag.29)

“Há mecanismos lingüísticos que marcam informações pressupostas” (pag.29)

“Alguns advérbios” (pag.29)

“Alguns verbos” (pag.29)

“Orações adjetivas explicativas e restritivas” (pag.29)

“Adjetivos” (pag.29)

“Subentendidos – são insinuações escondidas em afirmações.” (pag.30)

“É consenso entre os teóricos da lingüística textual a idéia de que a coerência não está no texto, mas é construída pelo leitor durante a leitura. Em se tratando do gênero textual dissertativo-argumentativo, é necessário utilizar todos os recursos lingüísticos e discursivos disponíveis para tornar mais claro os argumentos apresentados e a tese defendida pelo autor.” (pag. 42)

“O que é mesmo INCOERÊNCIA TEXTUAL?

É a possibilidade de se estabelecer um sentido para o texto. Ou seja, é a compatibilidade entre idéias e conceitos que permite ao leitor acompanhar a continuidade de um raciocínio em desenvolvimento.” (pag. 42)

“DIMENSÕES DA COERÊNCIA:

Em algumas dissertações argumentativas, ocorrem momentos de incoerência locais, isto é, incompatibilidade que acontecem em pontos específicos do texto [...]” (pag. 42)

“A incoerência global - é aquela em que o leitor não consegue relacionar os enunciados de um texto inteiro [...]” (pag. 43)

“FATORES DE COERÊNCIA

Há um conjunto de fatores que colaboram para dar uma idéia lógica ao desenvolvimento ao raciocínio do autor. São eles ”(pag. 43)

“Elementos Lingüísticos - as palavras usadas no texto, além de acionar conhecimentos arquivados na memória do leitor, funcionam como pistas da língua que ajudam o leitor a pescar o sentido pretendido pelo autor, a sua linha argumentativa e as conclusões às quais gostaria que chegasse [...]” (pag.43)

“Conhecimento de Mundo – todas as experiências vividas são guardadas na nossa memória, de maneira que, quando lemos um texto, só conseguimos entende-lo inteiramente, se reconhecermos as informações ali acionadas/ e estabelecermos uma relação com o que já sabemos sobre o tema [...]” (pag.44)

“Conhecimento Partilhado - cada indivíduo constrói a sua própria enciclopédia de conhecimentos ao longo da vida, mais ou menos igual à daqueles que vivem em um mesmo ambiente social, político, econômico e cultural [...] “(pag.44)

“Inferências - é um processo de raciocínio através do qual se estabelece uma relação não explicita entre dois enunciados e deles se chega a uma conclusão. É um dos tipos de raciocínio mais utilizados no processo de interpretação, já que o texto por ser um mecanismo de economia lingüística, não pode nem deve dizer tudo [...]” (pag.45)

“Os estudos recentes no campo da lingüística textual tem nos mostrado que coesão não é uma condição necessária nem suficiente para que uma produção oral ou escrita seja considerada um texto [...]” (pag.56)

“A dissertação argumentativa é um gênero que pede a presença de um sistema de “amarração textual” com elos e nos que operamos no interior do texto, costurando o sentido e, dessa forma, permitindo o transito fácil do leitor pelos termos e conceitos já referidos ou por referir sem perder o fio da meada. Este sistema de amarração semântica tem sido tecnicamente chamado de coesão textual. ” (pag.56)

“A coesão funciona na superfície do texto para construir linguisticamente a argumentação, encadeando cara um de seus elementos. Ela opera basicamente, de dois modos: referencial e sequencialmente.” (pag.56)

“COESÃO REFERENCIAL” (pag.57)

“ANAFÓRA” (pag.57)

“CATÁFORA” (pag.57)

“SUBSTITUIÇÃO” (pag.57)

”Há outras maneiras de fazer a coesão referencial, como as que são feitas através de uso de:” (pag.58)

“ARTIGOS definidos e indefinidos” (pag.58)

“NUMERAIS cardinais, ordinais, multiplicativos, fracionários” (pag.58)

“PRONOMES pessoais, relativos, demonstrativos, possessivos, indefinidos, interrogativos” (pag.58)

“ADVÉRBIOS com função pronominal, isto é, substituindo nomes (aqui, ali, lá,