Tipos de violências contra as crianças

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Explique qual a importância de o educador conhecer os indicadores de maus-tratos contra crianças. E responda: quais as principais razões das dificuldades em sabermos o número (as estimativas) de casos de maus-tratos?

Resposta:

O educador tem um papel relevante na identificação de maus-tratos contra crianças e adolescentes. Uma vez que a criança/adolescente é o sujeito do trabalho do educador, o educador tem contato mais próximo e de mais longa duração com as crianças, já que suas tarefas incluem situações como banho e refeições, sendo que a maioria das crianças passa o dia todo aos seus cuidados. Os professores são capazes de reconhecer casos suspeitos de maus-tratos, oferecendo uma estimativa mais realista do problema, que a calculada a partir de dados oficiais.

As principais razões das dificuldades em sabermos o número de casos de maus-tratos são a falta de preparo e conhecimentos para reconhecer e diagnosticar maus-tratos, falta de conhecimento sobre os aspectos legais, como a obrigatoriedade da notificação, sobre políticas públicas de saúde adotadas no país e municípios, dados epidemiológicos, fatores de riscos e consequências do problema, considerando que poucos têm a questão da violência abordada durante a graduação e existe a necessidade urgente de incluir o tema nos currículos e de capacitar os profissionais já graduados.

Identificar casos de maus-tratos é fundamental para que formas adequadas de manejo e estratégias de prevenção possam ser delineadas.

Pontuação

A atividade vale de 0 a 1,5 ponto.

Critérios de avaliação

Na avaliação desta tarefa, serão utilizados os seguintes critérios:

• Utilização da norma padrão Língua Portuguesa e das normas da ABNT.

• Compreensão dos textos estudados.

• Capacidade de análise do conteúdo e síntese de ideias.

• Identificação dos conceitos-chave dos conteúdos estudados.

• Postagem no prazo estipulado

Referências:

FALEIROS, J. M. Estudo da prevalência de maus-tratos em crianças matriculadas de 1ª a 4ª série do ensino fundamental em escolas da rede pública e particular da cidade de Ribeirão Preto. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, 2006. Disponível em:

http://www.teses.usp.br/ teses/disponiveis/59/59137/ tde-18122006-173405/pt-br. Php. Páginas 24-31. Acesso em 05 set 2017.

PIRES, A. L. D.; MIYAZAKI, M. C. O. S. Maus-tratos contra crianças e adolescentes: revisão da literatura para profissionais da saúde. Arq. Ciênc. Saúde,12(1): 42-9, 2005. Disponível em: https://www.nescon.medicina. ufmg.br/biblioteca/imagem/2733. pdf Página 42 a 46 (item diagnóstico). Acesso em 05 set 2017.

Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP); Centro Latino - Americano de Estudos de Violência e Saúde Jorge Carelli (Claves); Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) FIOCRUZ. Guia de atuação frente a maus-tratos na infância e na adolescência. Orientações para pediatras e demais profissionais que trabalham com crianças e adolescentes. 2. Ed. Rio de Janeiro - Março de 2001. Disponível em: http://www.sbp.com.br/src/ uploads/2014/10/maustratos_sbp. pdf Páginas 11 a 14. Acesso em 04 set 2017.