RELATÓRIO DO 4º SEMINÁRIO DE PRÁTICAS EDUCATIVAS

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Terminada esta tempestade de ideias, o aluno Paulo se imcumbiu de criar o blog, a aluna Daphne (com acesso móvel a internet) principiou o grupo “E isso... Pode?” no fórum da disciplina (AVA – Plataforma CEDERJ) e tambem iniciamos um grupo no WatsApp (Seminário 4) para a devida troca de informações e de conteúdos a partir daquele momento.

Eu, até este momento, enquanto preparo este relatório, fiz duas postagens no blog e no fórum (Estacionar na calçada. Pode? e Impunidade, pode?), mas os demais colegas também deram a sua contribuição, todos na medida do possível e apesar de todos os contratempos. Porém, o interessante é que este trabalho, como alguns outros, não me impõe o saber escolar privilegiado, mas valoriza o meu saber espontâneo e experimental, num tipo de construção que é individual e comunitário simultaneamente, que me estimula a investigação, o ato de opinar e de ouvir a opinião alheia e me amplia o horizonte do ensino aprendizagem, que vai além da participação na sala de aula, onde qualquer momento-lugar é lugar-momento de se aprender-ensinar e de ensinar-aprender.

Mas a oportunidade de ter contato com o conteúdo desta disciplina, me permitiu estender a percepção do valor de se estabelecer um ambiente educacional, um planejamento de aprendizado e um currículo interdisciplinar, onde o método de projetos seja capaz de suscitar elementos desafiadores e motivadores na busca do conhecimento, na busca de uma maneira concreta de educar e de ensinar, onde os alunos sejam ativos no processo de ensino com vistas a solução de situções problematizadoras; eu, ainda, percebi como uma mediação competente e agregadora, por parte do professor, estabelece o desenvolvimento de um tipo de reflexão ligada a vida real, a realidade que nos rodeia e, ainda pode dar o acesso a uma combinação e integração de valores no cotidiano escolar, tais como: valorização do trabalho em grupo, autonomia responsável e supervisionada, interação no trabalho aluno-professor e aluno-aluno, incentivo a pesquisa e coleta de informações (conteúdos), uso deliberado das novas tecnologias de comunicação e de informação, manipulação mediada de outras disciplinas, empenho em ouvir e/ou discutir mais de uma opinião ou alternativas, predisposição para corrigir erros e para exercitar a curiosidade e a critividade no enfrentamento da realidade cotidiana da escola e da vida.

Eu, em particular, tive um reforço de alguns princípios (a abertura de espírito, a responsabilidade e o empenhamento) que vi na disciplina Didática, em que os estudos de Dewey e o ensino como atividade prática (“aprender mediante a ação”), facilitou-me na assimilação dos conteúdos deste Seminário 4.

Aproveito para elogiar a apresentação e o trabalho da tutora-professora Elaine Dantas, onde nos mostrou domínio do assunto e dos temas tratados , pelas palavras de encorajmento e pelo testemunho de sua própria história de vida, e isto, apesar de todas as dificuldades mostradas pela infraestutura do Polo de Nova Iguaçu (aparelhos eletrônicos com defeitos e banheiros e bebedouros sem água) na data do Seminário 4.

BIBLIOGRAFIA:

Santos, Ana Lúcia Cardoso dos. Didática v. 1 – 2. ed. – Rio de Janeiro: Fundação Cecierj, 2014.