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PRIMEIRA PARTE DO TG: INTRODUÇÃO E FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Por:   •  22/8/2018  •  1.383 Palavras (6 Páginas)  •  540 Visualizações

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Preservar a diversidade apresentada na escola, encontrada na realidade social, representa oportunidade para o atendimento das necessidades educacionais com ênfase nas competências, capacidades e potencialidades do educando. Vários autores já discutem o assunto da inclusão escolar. Para Carvalho (2005), por exemplo:Ao refletir sobre a abrangência do sentido e do significado do processo de Educação inclusiva, estamos considerando a diversidade de aprendizes e seu direito à equidade. Trata-se de equiparar oportunidades, garantindo-se a todos - inclusive às pessoas em situação de deficiência e aos de altas habilidades/superdotados, o direito de aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a ser e aprender a conviver.

Diferenças físicas e biológicas entre pessoas e grupos humanos podem gerar preconceitos que as transfiguram, ou mesmo as constroem, como desigualdades. Por exemplo, homens e mulheres são diferentes do ponto de vista biológico, mas essa diferença não justifica a razão pela qual as mulheres recebem salário menor do que os homens portrabalho igual. Há pessoas brancas e negras, mas a diferença de cor não justifica que negros e negras recebam menos do que brancos e brancas recebem por trabalho igual. Na definição de Johnson (1997, p. 180):Preconceito é uma atitude cultural positiva ou negativa dirigida a membros de um grupo ou categoria social. Como uma atitude, combina crenças e juízos de valor com predisposições emocionais positivas ou negativas. Por exemplo, o racismo que brancos dirigem a negros e outras pessoas de cor inclui crenças estereotipadas sobre diferenças raciais em áreas como inteligência, motivação, caráter moral e habilidades diversas. Essas diferenças são então julgadas segundo valores culturais em detrimento das pessoas de cor e do status elevado dos brancos. Finalmente, elementos emocionais como hostilidade, desprezo e temor completam a atitude, criando predisposição entre brancos para tratar negros de maneira opressora e para perceber sua própria categoria racial como socialmente superior.

O preconceito fundamenta a discriminação, isto é, o tratamento desigual de indivíduos que pertencem a um grupo ou categoria particular. E em relação ao assunto falado a discriminação, nesse sentido é não aceitar um membro dentro do grupo por causa de suas

necessidades, alegando que ele não é “igual” aos demais membros.

Só conseguiremos ter uma sociedade mais justa e desenvolvida econômica, tecnológica e intelectualmente, quando todos tiverem acesso não só a uma vaga na escola, mas a uma educação que realmente proporcione a todos assenhorear-se do conhecimento. Restringir-se a cuidar das crianças, é empobrecer função da escola, que é educar. Dessa forma, os ciclos de aprendizagem dão oportunidades para que todos consigam atingir os objetivos propostos em um período maior do que no sistema seriado, que era de apenas um ano.

Aquela criança que necessitar de mais tempo para aprender determinado conteúdo terá sucesso, mas, além de implantar os sistemas de ciclos, ações sejam realizadas para que eles realmente tornem-se uma proposta de inclusão, como: atenção ao ritmo e tempo de cada aluno, considerar que as diferenças presentes na sala de aula contribuem com o professor e não ao contrário, buscar alternativas no grupo (sala de aula) para maior atenção aos alunos que apresentarem dificuldades, formação continuada dos professores, avaliação do processo de aprendizagem individual e na totalidade da sala de aula, utilização de materiais pedagógicos diversificados, entre tantas outras a serem implementadas. A educação é um processo que só acontece por maio de relações de cuidado na convivência das diversidades.

REFERÊNCIAS

KOBASHIGAWA, A.H.; ATHAYDE, B.A.C.; MATOS, K.F. de OLIVEIRA; CAMELO, M.H.; FALCONI, S. Estação ciência: formação de educadores para o ensino de ciências nas séries iniciais do ensino fundamental. São Paulo, 2008. p. 212-217. Disponível em: . Acesso em: 05 de abril. de 2016.

VIGOTSKI, Lev S. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

CORREIA, L. M. (1997), Alunos com Necessidades Educativas Especiais nas Classes Regulares, Porto: Porto editora.

https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/pedagogia/escola-inclusiva/13532

PASCHOAL, Engel. Escola para Todos. Folha do estado de Cuibá, MT, 25/04/02.

TAMASAASKAS,Nicolas. Alunos Especiais.Diário do Grande ABC, Ribeirão Pires,09/06/02.

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