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Por:   •  29/11/2017  •  3.242 Palavras (13 Páginas)  •  535 Visualizações

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Existem dois métodos de escrituração:

a) Método das Partidas Simples:

Envolvendo controles individuais conta a conta, sem relacioná-las entre si. Está em desuso por ser bem incompleto e repleto de deficiências. Aqui, se registra tão somente operações realizadas com pessoas, omitindo-se o registro dos elementos do patrimônio e do resultado. Estes, que incluem mercadorias, veículos, imóveis, despesas, receitas, etc, são controlados extracontabilmente. Aqui entram apenas uma das operações débito (D)ou crédito (C) que é contabilizada.

b) Método das Partidas Dobradas:

Onde as contas possuem relacionamento entre elas. E este é de longe o método mais utilizado pelas entidades. Este caminho foi descrito primeiramente em 1494 por Luca Pacioli, em seu comentário a um tratado da contabilidade. Enfatizou aqui que a teoria contábil do débito e do crédito corresponde à teoria dos números positivos e negativos. Difundiu-se rapidamente esta visão e hoje é um dos pilares, um dos suportes da contabilidade moderna.

Aqui se enfatiza que em cada lançamento, o valor total lançado nas contas a débito deve ser sempre igual ao total do valor lançado nas contas a crédito. Isto significa que não há devedor sem credor que lhe corresponda. A todo débito corresponde um crédito de igual valor e assim segue. O aumento é diretamente proporcional.

Sabe-se que na transação é comum conter somente duas entradas, uma de crédito em uma conta e uma entrada de débito em outra conta, daí a origem do nome: “dobrada.”

Um modelo de lançamento:

1 conta débito + 1 conta crédito

1 conta débito + várias contas crédito

Várias contas débito + 1 conta crédito

Várias contas débito + Várias contas crédito

Logo, temos:

- Ativo = Passivo + PL

- Saldo Devedor = Saldo Credor

- Não há débito sem crédito

- Não há crédito sem débito, a recíproca neste caso é verdadeira.

A Ordem de Escrituração:

Pode ser feita de diversas formas diferentes dependendo da escola contábil, da forma de compreensão da ciência contábil ou até mesmo do local de trabalho, o que não significa que algum método por si mesmo esteja equivocado.

Uma das possíveis formas:

Tem início no livro diário. Cada lançamento é feito em ordem cronológica e seguindo um padrão que determina as informações do lançamento feito. Em seguida, transferem-se os lançamentos feitos para o livro Razão. Por último, elabora-se o balancete de verificação. Com este mesmo intuito: averiguar a igualdade entre a totalidade de saldos credores e a totalidade de saldos devedores. Para a partir daí gerar os relatórios contábeis.

O livro diário

Um livro contábil cujo preenchimento é obrigatório, ou seja, exigido por lei e de grande importância. Nele, são lançadas as operações diárias de uma empresa, e os fatos contábeis em partidas dobradas. Obrigatório, Cronológico e Fundamental para a execução do processo contábil.

Pode ser substituído por fichas, contínuas em forma de sanfona, soltas ou avulsas. Mas adotando este possível sistema, a empresa não se liberta dos requisitos intrínsecos que estão previstos na lei fiscal e comercial para o livro. Tem que adotar o livro próprio para a inscrição das demonstrações financeiras. O diário registra de forma oficial todas as transações da empresa. Tem que atender determinadas exigências e preencher formalidade exigidas por lei e referentes á sua apresentação exterior (que são as formalidades extrínsecas) e as referentes a escrituração (que são as formalidades intrínsecas).

Este livro foi instituído pelo Decreto – Lei 486 de 03/03/1969 e regulamentado pelo Decreto – Lei 64. 567 de 22/ 05/ 1969.

O Livro Razão

Outro quesito fundamental para o processo contábil e exigido igualmente pela legislação brasileira para empresas cuja tributação do Imposto de Renda seja com base no lucro real. Sua eficiência é indiscutível.

Por meio deste livro, é possível se controlar de forma separada o movimento de todas as contas. Isto é importante para o caso de se querer conhecer os saldos, e possibilita apurar os resultados, elaborar demonstrações contábeis, como o balancete de verificação do razão, balanço patrimonial, etc.

É um detalhamento por contas individuais dos lançamentos realizados no diário, sendo utilizado para resumir e totalizar, por conta ou subconta estes lançamentos.

Nele estão agregados: contas patrimoniais, que são compostas por ativo, passivo e patrimônio líquido e por receitas, despesas e custos.

É comum a utilização das fichas razão. Se dispensa sua autenticação ou registro por parte dos órgãos competentes. Isto porque o livro é cópia autêntica do que foi escriturado no Diário, que já deve por sua vez estar dentro dos limites afixados por lei.

Livros Auxiliares

Há a possibilidade de se utilizar livros auxiliares, extras contábeis, fiscais sociais e administrativos.

Há livros sociais exigidos por sociedades que se enquadrem na lei n 6404/76, como por exemplo: Registro de Atas de Assembléias Gerais, Registro de Presença de Acionistas, Registro de Atas de Reuniões da Diretoria, etc.

Os livros fiscais são exigidos pela legislação fiscal, como por exemplo: Apuração de lucro real, Razão auxiliar, Registro de entrada de Mercadorias, etc.

E há outros como: caixa, controles bancários, registro de duplicatas, etc.

Quem fica livre da escrituração?

Estão dispensados desta lei os pequenos empresários, conforme o art. 68 da Lei Complementar 123/06, e considera como pequeno empresário, os mandamentos dos artigos 970 e 1.179 da Lei 10406/ 02 (novo código civil) e o empresário individual enquadrado como microempresa que auferir receita

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