O Imaginário de Mikel Dufrenne
Por: Hugo.bassi • 5/10/2018 • 950 Palavras (4 Páginas) • 269 Visualizações
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No capítulo 3, Funções e valores, o autor apresenta vários questionamentos sobre o valor atribuído às intenções do Imaginário sobre suas funções e, por fim, aclara que o Imaginário permite a libertação daquilo que é imediato. Ainda, ressalta três orientações sobre o Imaginário: primeiro, que este consiste em uma abertura para o estético e o lúdico; segundo, que possui um objetivo cognitivo, destacando que o Imaginário pode ser uma via para pensar aquilo que não se é capaz de esclarecer (lembrando Platão, foi dessa forma que apareceram os mitos: com a necessidade de buscar a verdade sobre a origem do mundo, a morte, a alma, entre outros). Por fim, a terceira orientação é de que o Imaginário não se realiza apenas na sensibilidade e no pensamento, mas também por meio de ações.
Após este momento, o autor passa a questionar sobre os valores do Imaginário e destaca que este tem sido acusado de levar o indivíduo a acreditar mais em suas representações do que na ordem objetiva no mundo.
O último capítulo, denominado Exploração de imaginário, é aquele onde o autor apresenta conteúdos temáticos e formas de expressão. Aborda o Imaginário do grupo social, reforçando que toda a sociedade é dotada de imaginário próprio. Sobreleva que os imaginários de um povo alimentam a memória cultural nacional e modelam gostos, estilos e valores. Também o autor refere-se aos Imaginários de uma época, destaca os Imaginários de tradição espiritual e comenta que algumas práticas, como a alquimia, a astrologia e o ocultismo misturam-se a determinados Imaginários. Por fim destaca a televisão como uma técnica moderna de Imaginário, com suas imagens carregadas de mitificação.
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