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NEUROPSICOPEDAGOGA TCC LAURA 2015/2016

Por:   •  27/3/2018  •  7.829 Palavras (32 Páginas)  •  237 Visualizações

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Vários axônios demonstram um isolamento elétrico através de uma bainha de mielina (Iipídica) que sofre interrupções a intervalos regulares pelas regiões denominados como nodos de Ranvier.

Estas ramificações do axônio de um neurônio (o neurônio pré-sináplico) realizam a transmissão de sinais para outro neurônio (a célula pós-sináptica) em um ponto conhecido como sinapse. Nestas ramificações unicamente os axônios são capazes de gerar sinapses com até 1.000 outros neurônios. Os dendritos (apicais e basais) geram a maior parte da superfície receptiva do neurônio e junto com o corpo celular, recebem aferência sináptica das células pré-sinápticas.

Figura 1

[pic 1]

Fonte: www.eps.ufsc.br .

2. O PISCICOPEDAGOGO E SEU OLHAR SOBRE CRITÉRIOS DA APRENDIZAGEM

Perante o exposto, podemos observar que cada criança possui o processo de desenvolvimento diferente, algumas aprendem com uma facilidade mais relevante, enquanto outras aprendem mais devagar.

E neste instante que é de extrema relevante que o professor realize uma analise individual de cada uma das crianças para ser capaz de adequar os conteúdos se fundamentando na necessidade de cada um, no instante em que o professor sente a dificuldade de compreender estas diferenças, o aprendizado do aluno piora relevantemente, sendo assim, o psicopedagogo é capaz de intervir de modo a ajudar tanto o educando quanto o educador.

Podemos observar que em algumas ocasiões, as estratégias de ensino não satisfazem a realidade do aluno, isso porque a prática do professor dentro da sala de aula é de grande importância para o processo de desenvolvimento dos seus alunos, este talvez seja o instante em que o professor precisa rever a metodologia que usa para ensinar seu aluno.

Por meio de outros procedimentos ou atividades ele será capaz de observar quem realmente está com dificuldade de aprendizagem, impossibilitando os rótulos por diversas vezes evidenciados de maneira errada, que causa prejuízos a criança e lhe traz diversas consequências, tal como a baixa-estima e até mesmo o abandono escolar.

As alterações das estratégias de ensino são capazes de auxiliar para que todos aprendam de uma forma adequada e mais eficiente, resultando com que exista uma evasão escolar menor e mais probabilidade de o aluno continuar dentro da sala de aula.

Desta maneira, ensinar e aprender são procedimentos associados. Não somos capazes de falar de um, sem conseguir falar do outro. E se fundamentando nos dizeres de Fernandez (2001, p.29), que diz que “entre o ensinante e o aprendente, abre-se um campo de diferenças onde se situa o prazer de aprender”. Ensinantes são os pais, os irmãos, os tios, os avós e os outros integrantes da família, tal como também, os professores e companheiros da escola.

Conforme Sena, Conceição e Vieira (2004) lecionam, o procedimento de ressignificação da prática pedagógica é elaborado através de um processo que se realiza através da reflexão critico-reflexiva do professor sobre seu próprio trabalho, sendo assim, a partir do fundamento do contexto educativo real, nas necessidades reais de cada um dos sujeitos, nos problemas e dilemas associados ao ensino e à aprendizagem.

O professor não somente passa os seus conhecimentos ou realiza algumas perguntas, assim como também ouve o aluno, precisa também dar-lhe atenção e cuidar para que ele aprenda a expressar-se, a expor suas opiniões.

Tal como Firmino (2001) apresenta, as evidências dão a sugestão de que uma enorme quantidade de alunos possui peculiaridades que necessitam de uma atenção educacional mais relevante. Neste contexto, um trabalho psicopedagógico é capaz de auxiliar muito, ajudando os educadores a maximizarem os seus conhecimentos sobre as teorias do ensino e aprendizagem e as mais novas contribuições de variadas áreas do conhecimento, fazendo uma nova redefiniçao e sintetização de uma ação educativa.

2.1. O papel do psicopedagogo no planejamento escolar

É de extrema importância ressaltar que, ao realizar uma avaliação, o professor não deve estar com a atenção voltada unicamente no aluno, mas sim na aprendizagem como um todo, entretanto, não precisa necessariamente utilizar unicamente os testes e as provas. Fazer uso das atividades de sala de aula como, para exemplificar: trabalhos em grupo, exercícios, atividades extraclasse e a observação do professor, isso tudo é capaz de evidenciar muitas coisas no que diz respeito a aprendizagem dos educandos.

Sendo assim, entra o psicopedagogo com a sua função direcionada ao planejamento escolar que se compreende através da reflexão sobre as ações pedagógicas e as interferências resultantes do processo de aprendizagem de cada aluno, assim como também no processo de ensino do qual o professor faz uso em suas aulas.

É de extrema relevância para o adequado andamento das duas partes envolvidas que se adquira o cuidado para que uma reunião não se sintetize à execução de ocasiões consideradas pedagógicas e fundamentadas em reuniões anteriores, as mesmas precisam estabelecer uma proposta de intervenção que possua a capacidade de auxiliar para que se supere todos os problemas de aprendizagem dos alunos.

Sendo assim, a relevância do Psicopedagogo Institucional é evidente, se prostrando como um profissional qualificado, que se fundamenta essencialmente na observação e análise mais intensa de uma ocasião concreta, no tocante de não somente evidenciar possíveis perturbações no processo de aprendizagem, mas também para fomentar as orientações didático-metodológicas no espaço escolar se embasando nas peculiaridades dos indivíduos e dos grupos.

A essencial intenção da Psicopedagogia transformou-se em um vasto campo de conhecimentos abundantes, possuindo o objetivo principal de averiguar o processo de aprendizagem, sua adequada evolução e patológica, assim como também as interferências resultantes da família, escola e sociedade dentro deste processo.

Em caso do psicopedagogo efetuar um trabalho de intermediador no decorrer das reuniões escolares, passando o pensamento do sujeito como um todo, dentro da família, da escola, do trabalho, da comunidade e da sociedade, ele terá a capacidade de fomentar a inclusão, equiparação de oportunidades e a modificação dos modelos tradicionais de aprendizagem e clássicos de se atender os indivíduos na área de saúde (JARDIM, 2006).

Cabe ainda averiguar e

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