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Memorial de Formação

Por:   •  28/8/2018  •  4.841 Palavras (20 Páginas)  •  233 Visualizações

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de a escola ensinar tudo isso, ela também promovia festas juninas, de fim de ano, gincanas e excursões para os alunos. E eu gostava de participar de tudo que a escola promovia, pois me ajudava muito no meu desenvolvimento. Posso dizer que esses foram os anos mais felizes da minha vida. Mais uma vez os anos se passaram e eu tive que mudar de escola, ir para uma escola, onde lá fiquei dos 11 anos até tirar o ensino médio aos 17 anos.

A Escola Estadual Prof. Joao Menezes, na qual fez parte da minha adolescência e do meu desenvolvimento pessoal. Já nessa etapa foi meio complicado para mim, pois ficou tudo diferente. A escola era bem maior que a anterior, havia muito mais professores, e ainda as aulas eram dividas em 00h50min min cada horário, e cada um desses horários eram com um professor diferente, era mais matérias, cada uma mais complicada que a outra, tinha até educação física,

E eu como sempre continuei tendo dificuldades na Matemática, depois em Física e Química, e ai eu vi que ficou tudo mais difícil e mais complexo.

Da quinta série ate a oitava série eu fui bem, consegui passar com notas razoáveis nas matérias, mas quando cheguei ao Primeiro Ano do Ensino Médio, complicou tudo, a dificuldade foi só aumentando, as matérias foram ficando mais difíceis e então peguei recuperação, meu Deus que tristeza, como foi difícil passar nessa matéria, mas passei, e nunca repeti o ano na escola.

Os professores eram mais rígidos, e exigiam mais dos alunos, porém havia mais respeito entre eles.

Eu como era uma aluna tímida, mais quieta, e quase não conversava, não tive nenhum problema, jamais fui parar na secretaria ou algum professor me chamou a atenção.

Mas eu por ser assim, sofria muito, porque todo mundo fazia hora comigo, até me colocavam apelidos, quando não colavam um pedaço de papel, escrito alguma coisa idiota em minhas costas. Sentia-me muito mal por isso. Mas graças a Deus fui forte e soube lhe dar com essa situação.

Em meados do Segundo Ano do Ensino Médio, comecei a fazer um curso de Programação em Linguagem pelo CEFET (Centro Federal de Educação Tecnológico) que hoje se chama IFMG (Instituto Federal de Minas Gerais) - Bambuí com campus na cidade de Piumhi, onde moro. O curso tinha ênfase em desenvolvimento de programação em linguagem e em construção de websites.

Mas o melhor de ir pra escola o ano inteiro, era depois as férias que tinha no fim do ano e no meio do ano, que eu aproveitava pra viajar para Belo Horizonte, onde passava com minhas primas, onde nos divertíamos muito, íamos ao Parque Municipal, a Shoppings, ao Mcdonalds, a feirinha hippie, a um hipermercado só pra tomar sorvete, e sem contar às brincadeiras que eram muito gostosas e divertidas.

A melhor época da vida foi essa, tempo de escola, férias, ser criança, poder brincar, sorrir sem medo, sem responsabilidade, e com muita alegria no coração.

3. As expectativas quanto à passagem do Ensino Médio para a Educação Superior no Curso de Pedagogia.

Terminei o Ensino Médio com dezessete anos, e por morar numa cidade do interior de minas e não via nenhuma perspectiva de fazer uma Universidade naquele momento, pois era muito difícil, além de ter que fazer em uma cidade vizinha, meus pais não tinham condições de bancar meus estudos, que tinha um grande sonho em fazer Psicologia.

Quando passou um ano que tinha terminado o Ensino Médio, arrumei um serviço como secretaria, foi ai que resolvi fazer um curso de Normal Superior, ministrado pela UNIPAC, que tinha aqui na minha cidade, cursei apenas um semestre, depois desisti e me mudei pra uma cidade no interior de São Paulo e por lá fiquei alguns meses sem nenhum sucesso voltei pra minha cidade. Então arrumei outro serviço e então comecei a fazer Administração pela PUC – MG, no inicio estava gostando do curso, mas ao decorrer do tempo descobri que ainda não era o que eu realmente gostaria de ser e fazer da minha vida. Então resolvi trancar a minha matrícula e dar um tempo, e tentar descobrir o que eu realmente gostaria pra mim.

Estava há mais de um ano com a matrícula trancada, quando resolvi apostar em outro curso, em algo novo. Pois todos nós sabemos que necessitamos de um curso superior não só pelo prazer de fazer o que gostamos, mas também pela exigência do mercado de trabalho.

Quanto ao que me levou foi que um dia fui a formatura da minha sobrinha de seis anos, e quando olhei para todas aquelas crianças, meu deu uma vontade enorme de estar no meio delas, para ensina-las, e fiquei imaginando o quanto deve ser gratificante essa profissão. Então, a partir desse dia comecei a me informar melhor sobre o curso, gostei das especificações, e pude ver que o mercado de trabalho anda bastante carente de profissionais dessa área, foi ai que acabei fazendo o vestibular da UNOPAR a distancia em Pedagogia.

E hoje estou muito feliz com minha escolha, fico imaginando o quanto deve ser prazeroso estar dentro de uma sala de aula com aquelas crianças te chamando de tia, e você podendo levar até eles todo conhecimento.

Quanto a minha visão, o professor ideal é aquele que apesar da caótica situação do sistema educacional, junto com a desvalorização e a falta de respeito, ele possa com dedicação, sabedoria e amor à profissão, e que possa passar todos seus conhecimentos a fim de formar futuros cidadãos de bem.

Ao final do curso de Pedagogia, espero entrar em uma sala de aula, e dar o melhor de mim, colocando em prática tudo que aprendi nesses quatro anos com muita dedicação, sabedoria e criatividade, buscando novos caminhos de aprendizagem para uma melhor educação.

Tenho grandes expectativas, e muita vontade de aprender e de ensinar.

4. As ideias que você possui sobre o que é educação e sobre o que é a Pedagogia.

Educação tem origem latina E-ducore, que significa conduzir (ducere) que significa a ação de formar, instruir, guiar.

A Educação é uma ação reguladora e estimuladora do processo de desenvolvimento humano e da

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