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GESTÃO ESCOLAR: UMA REFLEXÃO SOBRE A PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE

Por:   •  2/6/2018  •  1.470 Palavras (6 Páginas)  •  379 Visualizações

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O QUE É GESTÃO PARTICIPATIVA?

É uma filosofia ou doutrina que valoriza a participação das pessoas no processo de tomada de decisões sobre a administração da organização, apresentando melhorias na ambiência e contribuindo para aumentar a competitividade das companhias.

Diferentemente do processo de gestão convencional, o processo de gestão participativa promove:

-Processo de liderança baseado na confiança entre superiores e subordinados;

-Motivação, que tem por base estimulo das pessoas;

-Processo de interação livre, em que pessoas influenciam os objetivos da organização;

Uma gestão participativa de educação requer a participação da sociedade nos processos educativos para opinar, avaliar, formular e fiscalizar. Colaboram para o envolvimento de pais, alunos, professores e funcionários desta instituição. Logo o gestor deve proporcionar no ambiente escolar, ações que viabilizem a participação de todos, de forma compartilhada, como também garantir a formação continuada de seus profissionais, contribuindo para a qualificação da prática pedagógica. Para gerir democraticamente faz-se relevante dividir o trabalho com os demais e garantir ações conjuntas para que todos se sintam atores principais do processo educativo. “O processo educacional se assenta sobre o relacionamento de pessoas, orientado por uma concepção de ação conjunta e interativa”. (LÜCK, 2008, p.98). A participação é um processo que envolve vários cenários e muitas possibilidades de organização. É na tomada de decisões que ela deve se fazer presente, consolidando as ideias e efetivando uma nova relação entre a educação, escola e democracia. O projeto político - pedagógico ocupa um papel central na construção de processos de participação e, portanto, na implementação de uma gestão democrática. Na sua elaboração devem-se envolver os diversos fatores que representam a escola. Para Lück (2006, p.41) A representação é considerada como uma forma significativa de participação: nossas ideias, nossas expectativas, nossos valores, nossos direitos, nossos pensamentos, e nossas críticas são manifestados e levados em consideração por meio de um representante escolhido como a pessoa capaz de transmitir em um contexto organizado para esse fim e para todos. Vale ressaltar que uma gestão democrática e participativa não deve ficar somente a cargo do gestor da escola.

“O projeto da escola não é responsabilidade apenas de sua direção. Ao contrário, numa gestão democrática, a direção é escolhida a partir do reconhecimento da competência e da liderança de alguém capaz de executar um projeto coletivo. A escola, nesse caso, escolhe primeiro um projeto e depois a pessoa que possa executá-lo. Assim realiza, a eleição de um diretor, de uma diretora, se da a partir da escolha de um projeto para escola. (GADOTTI,1998, p. 17).”

Diante disso Gadotti (1998), entende que a escola não é responsabilidade somente da direção, o diretor não é autoridade plena da escola e sim um líder capaz de compartilhar tarefas para desenvolver o projeto da escola. Desta forma a gestão democrática da escola implica que a comunidade, pais, alunos, professores e funcionários assumem suas responsabilidades pelo projeto da escola, vale ressaltar que a participação não se decreta, nem se impõem, ela se constrói no coletivo com a tomada de decisões partilhadas. As parcerias em prol da educação se constroem num grande desafio para os gestores escolares e exigem deles novas atenções, conhecimentos e habilidades, a fim de que garantam formação competente de seus alunos, de modo que sejam capazes de enfrentar com empreendedorismo, criatividade e espírito crítico, os problemas cada vez mais complexo da sociedade. Autonomia e a gestão democrática da escola, conforme Gadotti(1998) fazem parte da própria natureza do ato pedagógico. A gestão democrática da escola é, portanto, uma exigência de seu projeto político-pedagógico. Ela exige, em primeiro lugar, mudança de mentalidade de todos os membros da comunidade escolar, os usuários da escola, sejam dirigentes e gestores, e não apenas seus fiscalizadores ou mero receptores dos serviços educacionais.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante das pequenas analises aqui presentes, fica claro que a presença de uma gestão democrática requer apoio e participação de todos da comunidade escolar, e não depende apenas de um único profissional no âmbito escolar, depende de todos trabalhando e construindo juntos novas formas para a melhoria do aprendizado, refletir sobre novas propostas, buscando revolucionar.

Logo a escola precisa se unir, buscar autonomia, reivindicar seus direitos diante do poder público, definir rumos, fazer trabalho de intervenção da realidade, e realizar com seriedade seu trabalho, buscando favorecer a sua clientela e sua comunidade. É na aprendizagem mútua que fortalece a conquista da autonomia da escola.

REFERENCIAS

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 41 ed. São Paulo. Paz e Terra, 2003

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Ministério da Educação. Disponível em: portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ldb.pdf. Acesso em 27-06-2013

LÜCK, Heloisa; Siqueira , Kátia; Girling , Robert; e Keith , Sherry. A escola participativa: a gestão escolar. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2008

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