Educação e diversidade
Por: Evandro.2016 • 21/2/2018 • 2.018 Palavras (9 Páginas) • 283 Visualizações
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‘Ao longo da historia, os direitos dos povos indígenas foram e são violados por causa dos interesses das elites por suas terras, pelos interesses dos não-indios nos recursos minerais e naturais no patenteamento’ .
(Tupinikiw de Aracruz, Almeida) (2007 pg.28)
Essa questão nas escolas e sala de aulas é o que o professor deve fazer?
Essa educação exige um preparo do educador o conhecimento sobre historia e cultura dos negros e indígenas que não seja somente lembrada em datas comemorativas e sim fazer parte do cotidiano e buscar a valorização do negro e a diminuição do preconceito levando essa informação para o aluno.
Isso pode acontecer mostrando, danças, roupas, os colares, as praticas, arrumação de cabelo, em torno dessa cultura a diversos costumes que merece serem lembrados e reconhecidos, é uma riqueza conhecer essas culturas, essa falta de informação leva as pessoas a não conhecer e isso gera o preconceito.
Além disso, compreender a África desfaz a noção primária de que, naquele continente (do qual não sabemos sequer os nomes dos países), só existe miséria, fome, doenças endêmicas, guerras “tribais” e atraso.
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A riqueza cultural, étnica, linguística, artística, intelectual, bem como as nuances de uma história tão complexa quanto o nó que reconhecemos em uma Europa ou Estados Unidos, são deixados de lado. A África, sem
sombra de dúvidas, torna-se o bode expiatório de nossa cegueira internacional, a nossa ignorância orgulhosamente ostentada em preconceitos. Nesse sentido, já se passou da hora de olhar a história mundial com outros olhos, até para entender nossa situação presente com maior cuidado e atenção.
Talvez um dos caminhos para superação dessa situação seja uma reflexão profunda sobre a discussão já realizada pelo movimento negro por todos aqueles que acreditam numa educação antirracista: a questão racial não se restringe a comunidade negra, e a superação do racismo e da desigualdade racial faz parte da luta pela construção da cidadania e a democracia para todos . Em uma sociedade multirracial pluricultural, como é o caso do Brasil, não podemos mais continuar pensando a cidadania e democracia sem considerar a diversidade e o tratamento desigual historicamente imposto aos diferentes grupos sociais e étnico-raciais.
Do ponto vista pedagógico, a superação dos preconceitos sobre a África e o negro brasileiro poderá causar impacto positivos, proporcionando uma visão afirmativa proporcionando uma visão e entendendo-a como uma riqueza da nossa diversidade cultural e humana.
O estudo da África de ontem e de hoje, em perspectiva histórica, geográfica, cultural e política, poderá nos ajudar na superação do racismo no Brasil. Afinal, se um dos elementos que compõe o imaginário racista brasileiro é a inferiorização da nossa ascendência africana isso poderá nos ajudar a superar essa situação.
Tal postura não se constrói no isolamento. Ela é edificada na relação com o outro.por isso, a ética é a casa ou a morada da liberdade, ela não se fecha na norma moral do certo do errado, mas na capacidade de problematizar, de refletir e tomar decisões. E é nessa questão racial que deve ser pensada. Ser negro, reconhecer-se negro e ser reconhecido como tal isso nunca devia ser tratado como motivo de vergonha, negação e racismo, mas de reconhecimento, respeito e valorização.
É essa orientação que as crianças deveriam receber da escola. Uma visão afirmativa que seja instrumento para nossa libertação, desse assunto racista e preconceituoso, que só fortaleça o conhecimento da historia e da cultura africana e Afro-brasileira no sentido de formar cidadões dispostos a mudar posturas e praticas discriminatórias e reconheçam a beleza e as riquezas das diferenças.
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Gêneros, sexualidade e diversidades das escolas.
Quando falamos em relação de gêneros na educação quase sempre dois assuntos são citados : questões ligadas a sexualidade e a constatação de a grande maioria dos professores da educação básica do Brasil são mulheres que numa proporção que aumenta conforme diminui. A idade dos alunos atendidos a chamada feminização.
Se a sexualidade não pode ser entendida fora das relações de gênero, ela tambem não se reduz a esse campo. Por outro lado, gênero não é um sinônimo de mulheres, sejam professoras ou alunas, mas inclui homens, mulheres ligados pelo senso comum a feminilidade e masculinidade. Esses símbolos muitas vezes não tem nada a ver com os corpos sexuado, são por exemplo, cores (rosa e azul), astros celestes (sol e lua).
Esse tema pode se depararar com inúmeros assuntos que inclui desde a infancia ate a fase adulta são as diferenças nem tudo se opõe a sexo, mas inclui a percepção o genero não seria u conceito útil apenas na compreensão das interações entre homens e mulheres, mas uma parte importante dos sistemas simbólicos tem sido cada vez mais sado pra referir-se a toda construção social relacionada a distinção e hierarquia masculino/feminino, incluindo machos e femeas, mas indo muito alem disso.
As diferenças ou semelhanças entre sexos e as interações e relações de poder entre homens e mulheres pois sempre estão articuladas a outras hierarquias ou desigualdades de classe,raça/etnia, idade, etc.
Num primeiro momento, os casos explicitam as ansiedades e as tensões diante da diversidade sexual na escola. , O desafio para a educadora e o educador é tornar essas situações fonte de reflexão, em vez de se continuar a reproduzir preconceito e a acirrar a discriminação. Afinal, como já analisamos, o problema social não é a diversidade, mas a violência e a discriminação que perpetuam o preconceito. Se pensarmos que, de acordo com a legislação brasileira, o Ensino Fundamental é obrigatório, poderemos supor que, ao menos em tese, todas as crianças e os/as adolescentes frequentam a escola em algum momento da sua vida. Assim sendo, a ampla gama de diversidade cultural, sexual, social, étnico-racial, entre outras, está presente na escola, que precisa encontrar maneiras de lidar com as diferenças sem que elas se transformem em motivos de preconceito ou discriminação. Em outras palavras, pessoas de orientações sexuais e identidades de gênero diversas frequentam a escola e devem ter sua sexualidade e suas identidades respeitadas. Este é também um exercício de cidadania.
Na minha opinião tratar esses temas
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