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ESCREVER É PRECISO

Por:   •  1/11/2018  •  1.641 Palavras (7 Páginas)  •  315 Visualizações

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IDEALIZAÇÕES ACADÊMICAS:

- Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ijuí – FAFI – 1957

- Movimento Comunitário de Base – 1961

- Museu Antropológico Diretor Pestana – MADP – 1961

- Escola de Educação Básica Francisco de Assis – EFA – 1969

- Fundação de Integração, Desenvolvimento e Educação do Noroeste do Estado – FIDENE – 1969

- Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – 1985

- Editora UNIJUÍ – 1985

- Mestrado em Educação nas Ciências – 1994

RECONHECIMENTO PÚBLICO:

- 1967 – Cidadão Benemérito de Ijuí

- 1992 – Professor Emérito da UNIJUÍ

- 1999 – Prêmio Educação RS – Sinpro/RS

- 2001 – Pesquisador Destaque – Categoria Educação e Psicologia (FAPERGS)

SUAS PRINCIPAIS OBRAS SÃO:

- Trigo e Região, Um estudo de Caso, 1972;

- Sociologia Geral, 1974;

- Universidade Emergente, o Ensino Superior Brasileiro em Ijuí (RS), 1984;

- Conhecimento e Educação, 1988;

- Pedagogia, a Ciência do Educador, 1990;

- História Visual da Formação de Ijuí, Rio Grande do Sul, 1990 (em co-autoria com Lourdes Carvalho Grzybowski);

- A Formação do Profissional da Educação, 1992;

- Conhecimento e Modernidade em Reconstrução, 1993;

- A Aprendizagem na Mediação Social do Aprendido e da Docência, 1995;

- Educação/ Interlocução, Aprendizagem/Reconstrução de Saberes, 1996;

- Uma Hermenêutica de Minhas Aprendizagens, 1997;

- Escrever é Preciso: O Princípio da Pesquisa, 1997;

- Filosofia e Pedagogia na Universidade, 1997;

- Educação: Singularizarão de Sujeitos numa mesma Tradição Cultural – Uma Leitura da Obra de Tereza Verzeri,1998;

- Escola do Computador: Linguagens Rearticuladas, Educação Outra, 1999;

- 4 Vidas, 4 Estilos, a Mesma Paixão, 1999 (em co-autoria com Sandra Mara Corazza, Daisy Barella da Silva e Volmir de Oliveira);

- Ijuí, uma Cultura Diversificada, 2000;

- Educação nas Ciências, Interlocução e Complementaridade, 2002;

- A Educação na Família e na Escola, Temas para Reflexão e Debate, 2002 (em co-autoria com Julieta Ida Dallepiane);

- Uma comunidade em Busca de seu Caminho, 2ª Ed., (em co-autoria com Argemiro Jabcob Brum) (a 1ª Ed., já esgotada, foi publicada em 1972, pela Editora Sulina, Porto Alegre);

- Imaginário e Memória, 2003;

- Francisco de Assis e a Educação Popular na UNIJUÍ, 2003;

- Nossas Coisas e Nossa Gente (em co-autoria com Argemiro Jabcob Brum), 2003;

- Nossas Forças, 2003.

- Entre os 20 e 25 anos, quando realizava os estudos filosóficos e teológicos, Mario Osorio Marques (Frei Matias de São Francisco de Paula) organizou, também, um dicionário de Filosofia – Lexicon Philosophicum – em latim, em três volumes manuscritos, o qual permanece inédito, podendo os originais serem encontrados na biblioteca da família.

No livro ESCREVER É PRECISO, o autor Mário Osório mostra sua preocupação com relação à escrita. Surge a necessidade de escrever como uma forma de vida consciente, reflexiva, aberta sempre a novas aprendizagens. Escrever é o princípio da pesquisa, e ao escrever um texto o autor deve em primeiro lugar tentar quebrar o gelo, escrever pensando outra forma de conversar, necessita se reeducar para escrever, pois a criatividade surge quando menos se espera. Para um texto bem fundamentado é necessário buscar apoio bibliográfico e as formas de inspiração. O princípio da escrita é incerto e ele precisa ser exercido de forma harmoniosa, surpreendendo-nos com algo inusitado e lembrando-se que por traz do livro está um leitor ávido e perspicaz, julgador e desafiador. Escrever, faz da escrita um ato significante e tornando a leitura divertida, apropriando-se do aprendizado ocorrido. O leitor é um analista de nossa imaginação e criação, sendo que o autor deve dar o conteúdo de forma legível, e cabe ao leitor assimilar a mensagem escrita, integrando sua leitura na programação de seus interesses. Quando o texto chega ao leitor, este fará sua reconstrução interpretativa, buscando o sentido do texto em mãos. Vemos no texto de Mário Osório, que o ler precede o escrever. Crianças enquanto não codificam a escrita, o fazem através de desenhos e são capazes de ler aos adultos seus escritos, como era no Paleolítico, uma explosão de formas gráficas. As palavras e o pensamento são tidos como objeto de conhecimento abrindo caminho para a gramática e a lógica. Lembrando que um bom texto deve dar asas à imaginação do leitor, deve fazê-lo mergulhar para dentro da história, se sentir um personagem da leitura, como algumas culturas ainda fazem por meio da oralidade, e não devoram os livros como outras culturas o fazem, por acreditar que ao ler, tornam-se incapazes de pensar, ter ideias naturais. A folha de papel torna-se um campo aberto para a imaginação, criatividade e criação

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