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Diversidade e inclusão

Por:   •  24/10/2018  •  2.993 Palavras (12 Páginas)  •  390 Visualizações

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Palavras-chave: Diversidade. Educação. Inclusão Educacional.

1 INTRODUÇÃO

A escola é um agente transformador que através de suas ações possibilita ao sujeito uma mudança de pensamento pautada no pensamento crítico, que concomitantemente, gera mudança de ações por meio de reflexão.

Fazer da escola um espaço onde todos possam ter os mesmos direitos; onde todos possam ser tratados com igualdade; onde os alunos deficientes sejam incluídos e não sejam olhados como “o anormal”, onde a escola possa ver a diversidade não como um problema, mas sim como um atributo somatório na construção das experiências onde alunos possam crescer juntos em busca de uma sociedade humanizada, e ele seja o alvo principal assegurando seus direitos como cidadão.

Portanto, incluir é despojar de preconceitos, discriminações, aceitarem as diferenças, respeitar a diversidade. Incluir é garantir espaços, abrir horizontes, respeitar o outro, o diferente, enfim, possibilitar que todos possam mesmo sendo diferentes gozar de direitos sociais, políticos e culturais.

Desenvolver em nossos alunos a cidadania, que pressupõe respeito às diferenças, não com a intenção de acentuar as desigualdades, mas de respeitar as diversidades entre os indivíduos. Sendo assim, a educação é um dos principais agentes de transformação de qualquer sociedade atual, no qual todos aprendem a conhecer e a valorizar a diversidade.

Partindo da premissa de que nenhum segmento da sociedade esta isenta de racismo e preconceitos, inclusive no ambiente escolar, a abordagem dessa temática é imprescindível por parte da escola, por se tratar de um ambiente permeado de diversidades e exclusão, cuja função, é a de formar cidadãos conscientes.

Frente a esse complexo processo de inclusão escolar entendeu que devemos centrar em princípios como: a aceitação das diferenças individuais, a valorização de cada pessoa, a convivência dentro da diversidade humana e a aprendizagem através da cooperação, buscando tornar o ensino e a aprendizagem um processo prazeroso, numa interação contínua entre o professor, o aluno e o conhecimento.

Vale destacar que o trabalho com a diversidade está ligado à proposta de inclusão, que emerge como um grande desafio para a educação, pois, pensar em inclusão pressupõe uma série de fatores, principalmente os que dizem respeito aos alunos. Deste modo, o presente trabalho aborda o tema da diversidade e inclusão escolar e serão discutidos os seguintes temas: Educação Inclusiva, Linhas Sobre a Inclusão Escolar, Diversidade e Educação, Inclusão para Todos e Docente na Educação Atual. No qual são temas bastante relevantes na atualidade, já que o tempo presente reclama pela construção cada vez mais de escolas inclusivas e abertas a diversidade.

Pensar em inclusão, não é só dirigir o olhar para os alunos com necessidades especiais, mas sim, para todos aqueles educandos que estão nas salas de aula, que muitas vezes sofrendo preconceitos e discriminações por pertencer a este ou aquele grupo de alunos caracterizados por envolvências sociais e culturais, interesses, valores, conhecimentos e ritmos de aprendizagem muito divergentes.

2 EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Durante muito tempo se entendeu que os alunos eram quem deveria adaptar-se a escola, fossem sem deficiência ou com deficiência, e não o contrário. O resultado foi frustações de todos os lados e graves equívocos educacionais, demandando a necessidade da construção de uma escola inclusiva.

Por isso trabalhar com essa a proposta de diversidade, propiciando oportunidades de inclusão a todos os alunos na escola, não esta sendo uma tarefa fácil, uma vez que não se resume apenas na garantia do direito de acesso. É preciso que lhes sejam garantidas as condições de permanência e sucesso na escola.

A trajetória histórica da inclusão teve seu marco inicial na década de noventa, onde foram realizadas diversas convenções internacionais em vários países e continentes. Nesse ano de 1990 ocorreu a Convenção Mundial de Educação Para Todos. É relevante, no entanto, ressaltar que nessa convenção as Nações Unidas fizeram aprovar em assembleia, importantes artigos que passaram a garantir direito e democratização do ensino para todos, independentemente das diferenças particulares e/ou individuais dos alunos.

Assim, a homogeneidade utópica foi buscada incansavelmente por governantes, gestores educacionais, professores, a sociedade, e, inclusive, os pais – familiar como resultado em pensar no outro, no diferente, na diversidade, é pensar na possibilidade de reduzir e eliminar as barreiras do preconceito, da discriminação e da desigualdade.

O movimento pela inclusão oportuniza o direito de todos os alunos de estarem juntos aprendendo e tendo suas especificidades atendidas. Assim, a Lei abre espaço também aos alunos com necessidades educacionais especiais a serem atendidos em escolas especiais ou escolas regulares, de acordo com suas especificidades.

Aceitar o argumento do outro se supõe o aceitar o outro como igual, e esta aceitação do outro como igual é uma posição ética, é o reconhecimento ético ao outro como igual, quer dizer, aceitar o argumento não é somente uma questão de verdade, é também uma aceitação da pessoa do outro (DUSSEL 2001, citado por OLIVEIRA, 2006, p.70).

Compreende-se que todas as mudanças presente nas legislações educacionais brasileiras, são decorrentes das exigências e necessidades que se configuraram no decorrer dos tempos, oriundas do processo de desenvolvimento científico e tecnológico em todas as áreas do conhecimento, nas relações pessoais e nos papéis que as instituições vinham desempenhando.

3 LINHAS SOBRE A INCLUSÃO ESCOLAR

Algumas legislações e orientações que dizem respeito sobre a Educação inclusiva e especial podem ser descritas de maneira resumida:

- 1988 – Constituição Federal – direito à igualdade de oportunidades, sem discriminação de qualquer natureza (origem, raça, sexo, cor, idade, etc) (BRASIL, 1998).

- 1990 – Declaração Mundial sobre Educação para todos – todos em condições de aproveitar as oportunidades educativas e igual de acesso á educação (DECLARAÇÃO MUNDIAL SOBRE EDUCAÇÃO PARA TODOS, 1990).

- 1994 – Declaração de Salamanca – educação de qualidade à todos, reconhecendo e respondendo às necessidades diversas dos alunos – educação inclusiva (DECLARAÇÃO

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