CONCEPÇÕES DE GESTÃO ESCOLAR
Por: Ednelso245 • 6/11/2017 • 1.553 Palavras (7 Páginas) • 359 Visualizações
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Assim para efetivar a melhoria continua das formas de organização na implantação dessa gestão, faz-se necessário o aperfeiçoamento continuo de todo o sistema escolar.
A gestão escolar proposta pela GQT deve organizar o trabalho educativo a partir da realidade social de cada escola, suprindo as necessidades das pessoas que formam o contexto da escola.
Nesse processo se o aluno obtiver bons resultados de aprendizagem, podemos dizer que houve um aprendizado significativo, contribuindo para elevar o grau de compreensão dos alunos nas diferentes áreas do saberes.
É fundamental que as escolas se organizem construindo a autonomia de gestão para que haja condições de fornecer ao aluno o instrumental necessário para as exigências do trabalho na sociedade atual.
1.2 Concepções Autogestionária e Interpretativa
Vimos que tanto uma quanto a outra visam os princípios de decisões coletivas, ações organizadoras e desenvolver o raciocínio que orienta a concepção da gestão compartilhada.
Ambas comtemplam o processo de evolução nas escolas, focando no planejamento participativo, compartilhando tarefas e estrutura organizacional de relacionamento.
A gestão compartilhada envolve professores, alunos, funcionários e pais de alunos. São eles que mantem a filosofia da instituição, os programas na busca de objetivos comuns e integrados na tomada de decisões para atingir os resultados previstos no planejamento.
Segundo Juarez de Paula (2005), se não houver envolvimento, compromisso e adesão por parte da comunidade, nenhuma politica alcançara êxito. Portanto, os gestores precisam criar estratégias, afim de envolver a comunidade nos processos de planejamento.
Na área educacional, esse modelo de gestão é assumido pelo poder publico como uma politica de planejamento participativo. Dessa forma, os diferentes setores de escola devem fazer parte do planejamento, da tomada de decisões e da execução do projeto escolar.
O compartilhar no processo educativo escolar engloba as dimensões administrativas, jurídica, pedagógica e financeira, pois estão associadas na construção das praticas escolares.
1.3 Concepção democrático-participativa
A gestão democrática na escola é apresentada como elemento não dominante, a implantação dos princípios e métodos da administração geral na gestão e organização escolar.
O conceito de democracia teve a origem na Grécia antiga, e no decorrer da historia foi sendo transformado e interpretado de maneiras diferentes. Com a evolução histórica, democracia passou a ser entendida como sinônimo de forma de governo, em que um governo seria ou não democrático.
Sacristán (1999, p.57) conceitua democracia como: “O conjunto de procedimentos para poder conviver racionalmente”, ou seja, uma vivencia em sociedade construída historicamente com a participação de todos, onde os cidadãos tem liberdade para agir e decidir, tanto individual como coletivamente, considerando assim o bem comum e o sentido social. Nesse sentido a democracia expressa valores e responsabilidades.
Podemos dizer que a democracia participativa pressupõe uma sociedade politicamente preparada e consciente quanto aos direitos e deveres necessários para a realização de causas coletivas.
Para a gestão escolar o objetivo maior é a formação técnica e politica do cidadão.
O conceito de participação fundamenta-se no principio da autonomia. Pensando nisso, o que é necessário para estabelecermos um processo propiciador de autonomia nas escolas?
É necessário que todos se envolvam na organização, operacionalização e avaliação dos processos administrativos e pedagógicos, refletindo permanentemente sobre os objetivos sociopolíticos da instituição escolar.
Os princípios sociopolíticos pressupõem por parte do diretor: compromisso, clareza e compreensão. Para tanto, as praticas de gestão exigem de toda a equipe, em especial da direção da escola, espirito de liderança, capacidade de dialogar, construir, coordenar o processo de decisão e realização do trabalho pedagógico. São esses elementos que compõem a competência pedagógica, ética e profissional a fim de assegurar que as decisões tomadas sejam cumpridas por todos.
Veiga classificou o conceito de autonomia da gestão escolar em quatro dimensões:
- Autonomia administrativa; os profissionais da escola terem a possibilidade de gerirem os planos, programas e projetos.
- Autonomia jurídica; possibilidades da escola elaborar as próprias normas e orientações internas.
- Autonomia financeira; elaborar e executar seu orçamento, permitindo à escola planejar e executar suas atividades.
Uma gestão democrática na escola enfatiza a clareza da finalidade da escola no contexto da sociedade. A finalidade da escola fundamenta-se do ponto de vista legal na Brasileira, art. 205, que determina ser direito de todos, sendo atribuçoes da escola por meio de varias mediações, contribuir para o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para a cidadania e sua qualificação, fazer com que essa prescrição se efetive não só de direito, mas de fato. Então, compete aos estabelecimentos de ensino informar aos pais e se for o caso, aos responsáveis legais sobre o rendimento e frequência dos alunos, bem como sobre a execução da proposta pedagógica.
A implementação dessa proposta se concretiza estabelecendo metas, definindo prazos, criando metodologias e formas de encaminhamento, administração de recursos e relacionamento da escola com a família e a comunidade. É por meio da implementação coletiva do projeto politico-pedagógico, que se constitui um elo articulador das ações e norteador da direção que a instituição deve tomar refletindo a realidade da escola.
Democratização da escola como pressuposto básico para a democratização das relações que acontecem no ambiente escolar e a melhoria do processo. A escola democrática é a escola comprometida com a qualidade de ensino com a socialização do saber socialmente valorizado,
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