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ATPS BRINQUEDOTECA

Por:   •  17/8/2018  •  2.737 Palavras (11 Páginas)  •  224 Visualizações

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chamados de esquemas representativos ou simbólicos. Nessa fase a criança pode substituir objetos, ações, situações e pessoas por símbolos, que são as palavras. Recebe também o nome de pensamento egocêntrico, que é um pensamento não flexível, o ponto de referencia é a própria criança. Outra característica dessa etapa é o animismo, que é a atribuição de sentimentos as coisas e animais. As ações embora internalizadas não ainda reversíveis, a criança ainda não é capaz de perceber que é possível retornar mentalmente ao ponto de partida.

Estágio operatório concreto – O pensamento lógico e objetivo adquire preponderância, ao longo dela, as ações interiorizadas vão se tornando cada vez mais reversíveis, portanto móveis e flexíveis, o pensamento torna-se menos egocêntrico, e a criança torna-se capaz de construir um conhecimento mais compatível com o mundo que a rodeia, o real e o fantástico não mais se misturam em sua percepção.

Estágio operações formais – O pensamento se torna livres das limitações da realidade concreta, a partir dos 12 anos de idade a criança se torna capaz de raciocinar logicamente, ocorrendo a libertação do pensamento das amarras do mundo concreto, permitindo ao adolescente pensar e trabalhar não só com a realidade concreta, mas também com a realidade possível.

Desse modo, em sala aula é necessário respeitar o momento da criança, o instante em que ela está pronta para aprender determinado conteúdo, possibilitando a ela experiências que possam agir ativamente no processo, conseguindo um equilíbrio entre o que já conhece e aquilo que é novo e que precisa conhecer por meio da interação com outras crianças. São esses aspectos que o professor precisa considerar para a efetivação da aprendizagem e construção de conhecimentos de seus alunos.

PASSO 2

Brincar é diversão? Sim, mas não é só isso. Tem muito mais por trás de um jogo, de uma atividade, de um pega-pega. Estimular o brincar é essencial para que a criança possa se desenvolver melhor, muitos adultos ainda acha que brincar é perda de tempo. Por isso, acaba criando uma agenda de compromissos formais para a criança. Essa visão distorcida pode prejudicar seu desenvolvimento. Toda criança tem direito ao lazer infantil. Brincar é essencial para o desenvolvimento infantil, e o valor da brincadeira não pode ser subestimado.

A literatura e as pesquisas demonstram que brincar tem três grandes objetivos para as crianças: o prazer, a expressão dos sentimentos e a aprendizagem. Brincando, a criança passa o tempo, mostra aos pais e professores sua personalidade e descobre informações.

Crianças menores, mesmo na companhia de outras, costumam brincar sozinhas. Para elas, o ideal são brincadeiras que estimulem os sentidos. Através deles, elas exploram e descobrem cores, texturas, sons, cheiros e gostos.

Por volta dos 3 anos eles desenvolvem outro tipo de brincadeira: o faz de conta. Imitar situações cotidianas - como brincar de casinha ou fingir que é o motorista de um ônibus - permite que as crianças se relacionem com problemas e soluções que passam do fazer imaginário para aprendê-lo real.

A partir dos cinco anos, os pequenos estão aptos para incluir o outro nas brincadeiras. É a fase em que elas deixam de brincar ao lado de outras crianças e passam a brincar com outras crianças.

Existe um pensamento que diz: "A criança aprende a brincar naturalmente". Este pensamento está certo! Mas dependendo do sentido da palavra "brincar", Pode não estar. Se entendermos o brincar como aquele impulso investigativo da criança – isto é natural. A criança, bebezinho, brinca com o pé, com a mão. Mas, entretanto, se entendermos o brincar como a cultura dos brinquedos e das brincadeiras – isto não é natural, as formas de brincar são diferentes em cada cultura, a criança precisa aprender na sociedade quais as formas que a cultura em que ela esta inserida usa para brincar. Portanto o brincar é uma coisa aprendida.

É fundamental que a criança viva em sociedade, com a família, com outras crianças, outros adultos, para aprender formas de brincar, que são diferentes no mundo todo.

O desenvolvimento da criança deve ser entendido como um processo global, pois quando corre, pula, ela desenvolve sua motricidade e, paralelamente, é um desenvolvimento social, pois brinca com parceiros, obedecem às regras, recebe informações e estabelece relações cognitivas, tornando-se assim, um ser humano inteiro. As brincadeiras são fonte do desenvolvimento cognitivo e, também, uma forma de auto expressão, pois as crianças descobrem suas sensibilidades, habilidades, visualizam suas funções e responsabilidades, aprendem a dividir tarefas com o outro, desenvolvendo, assim, colaboração. Através das brincadeiras, as crianças se apropriam do mundo a sua volta, construindo a sua própria realidade, dando-lhe um significado.

Sendo assim uma criança que brinca desenvolve liderança, flexibilidade, imaginação, capacidade de escolha, raciocínio, dentre muitas coisas mais. Na brincadeira ela aprende a pensar, e usa esse pensamento para descobrir o mundo.

PASSO 3

Definir conceitos como brincar e brincadeira não é uma tarefa fácil. No entanto, já existem características desses fenômenos sistematizadas que auxiliam na construção de uma definição.

Brincar é uma das primeiras atividades que ajudam no desenvolvimento da criança. A liberdade para brincar serve de elo entre diversas atividades a serem aprendidas e desenvolvidas pela criança. Ajuda na formação da identidade, na capacidade de autonomia, na memória e principalmente na evolução da imaginação, que é um dos elementos fundamentais para a aprendizagem das relações pessoais. É durante o brincar e através dela, que as crianças aprendem novos conceitos e se preparam para o mundo. A característica principal é a liberdade dada ao individuo. Brincar não exige da criança mais do que ela pode dar. Em termos de estrutura pode-se dizer que o brincar envolve aspectos cognitivos, afetivos e sociais.

A brincadeira se distingue por alguma estruturação e pela utilização de regras. A brincadeira é uma atividade que pode ser tanto coletiva quanto individual. Na brincadeira a existência das regras não limita a ação lúdica, a criança pode modificá-la, ausentar-se quando desejar, incluir novos

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