AS MELHORIAS DO SISTEMA DE ENSINO VISANDO FACILITAR O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO

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O desenvolvimento do estudo a ser aqui apresentado vai abordar as melhorias que precisam ser feitas no que tange ao processo de ensino, bem como os desafios da formação do docente de maneira a torna-los capazes de trabalhar e contribuir para a melhora do processo, visando atingir os objetivos políticos e pedagógicos da instituição, dele mesmo e do aluno.

Para Silva e Ramos (2006), as práticas pedagógicas quando bem elaboradas e aplicadas pelos docentes, vão além de uma mera junção de metodologias e construção de conhecimento. Estas precisam ser usadas de forma dinâmica e reflexiva a fim de que consigam responder às diversas mudanças que vem ocorrendo tanto de caráter subjetivo quanto de objetivo na escola, nos alunos e nos profissionais da educação.

A prática pedagógica então, Silva e Ramos (2006) continuam, engloba cada uma das práticas que defendem o ensino e a aprendizagem como uma atividade crítica, histórica e reflexiva a fim de faça com que o professor agregue uma bagagem cultural, política e social, bem como desenvolva em seus alunos capacidade de reflexão crítica, atitude que desenvolvam o comprometimento, a motivação, competências e habilidades.

De maneira a reduzir os problemas de alfabetização que os alunos vêm apresentando, Silva et. al (2013) afirmam, bem como as dificuldades e relutância destes em aprender, o professor necessita estar devidamente preparado para as situações do cotidiano escolar, uma vez que, ele vai ser o mediador da informação e do conhecimento passado para o aluno, e precisa estar determinado e motivado a desempenhar suas tarefas e atingir o objetivo principal: prover um ensino e uma aprendizagem de qualidade, fazendo com que os alunos desenvolvam um pensamento crítico, competências e habilidades visando um futuro melhor no mercado de trabalho altamente competitivo.

6. Fundamentação teórica

Como a dificuldade na aprendizagem afeta o processo de alfabetização

De acordo com Pérsio e Bertoso (2009) ao se pensar em dificuldades de aprendizagem em geral, instintivamente se pensa em certa incapacidade do indivíduo de realizar determinada tarefa, uma vez que possuir dificuldade para fazer qualquer atividade é considerado um distúrbio que pode envolver um ou mais processos psicológicos ou uma inaptidão que se encontra no início do processo de alfabetização.

Os problemas de aprendizagem afetam negativamente a vida do aluno, na escola, em seu meio social, chegando inclusive ao psíquico do indivíduo, causando além de um atraso com relação aos outros de mesma idade, grande sofrimento, desmotivação e perda de autoestima.

Mazer et al. (2009) apontam que a dificuldade na aprendizagem pode ser apresentada ou percebida no ingresso da criança à educação formal. Este é um período de extrema importância para seu desenvolvimento, pois, seus deveres a serem cumpridos aumentam, há um ambiente propício para o desenvolvimento de suas competências, bem como de suas relações interpessoais. É esperado então que ele aprenda a ler e a escrever, a manter um comportamento e conduta adequados, e que no final, obtenha o resultado positivo esperado.

No entanto, diversas pesquisas apontam, Mazer et al. (2009) afirmam, que é preciso se prestar muita atenção nos problemas de aprendizagem, levando em consideração que este pode ser um fator de risco para problemas psicossociais ou que causem uma maior predisposição à criança em desenvolver problemas de aprendizagem ainda maiores e mais sérios no futuro.

Segundo Mazer et al. (2009) é possível afirmar então que a dificuldade no aprendizado está inserida em uma série de causas e consequências de problemas na infância, que deve ser observados e tratados com a devida atenção, uma vez que podem funcionar tanto como causa como consequência de problemas comuns existentes na idade escolar.

Dessa forma, (Silva et al. 2013) dizem que a função primordial do educador dentro do âmbito escolar é a de proporcionar para seus alunos caminhos que os levem ao aprendizado, de uma forma consciente e consistente, tendo ao seu alcance mecanismos de apropriação de conhecimento, que, além de possibilitar aos alunos uma nova visão de mundo, os permitem atuar criticamente em seu espaço social.

Spinello (2014) por sua vez esclarece que o educador tem o papel de construir junto com o educando toda a questão de aprendizagem, promovendo as mudanças necessárias, fazendo com que as adversidades se tornem aliadas no processo de aprendizagem dos alunos, promovendo condições que facilitem a transmissão de conteúdo, escolhendo a metodologia de ensino adequada e não medindo esforços, juntamente com a escola, para fazer com que o aluno aprenda.

Por isso, Spinello (2014) reafirma o papel fundamental que é exercido pelo educador, no desenvolvimento de seus alunos, pois, a aprendizagem é a base da criança, do que ele será como pessoa, e deve ser muito bem preparada, levando em consideração que este irá encarar o mundo e cada assunto, cada competência e habilidade bem trabalhada em sala de aula, contribuirá para a formação de sua identidade individual, sua personalidade e seu comportamento em sociedade.

A importância da qualificação dos profissionais da educação

Segundo Saviani (2009) o professor, ao entrar em sala de aula precisa estar devidamente preparado, uma vez que lá irá se deparar com inúmeras situações adversas, diferentes alunos, conteúdos, comportamentos e níveis e velocidade de aprendizagem diferente e precisará lidar com isso da melhor e mais adequada forma possível.

Logo, Saviani (2009) coloca, é preciso que a instituição de ensino, juntamente com o educador, primeiramente defina um modo de operar dentro de sala, o currículo escolar a ser trabalhado, os conteúdos e as metodologias utilizadas pelo professor de maneira a tentar atingir a todos os alunos, transmitindo o máximo de informação e conhecimento possível.

O professor então precisará dispor os conhecimentos de uma forma que vise e facilite o processo de transmissão e assimilação de conteúdo pelo aluno, caracterizando assim sua relação, organizando, distribuindo, dosando e sequenciando os elementos de trabalho relevantes para a formação dos alunos.

O profissional da área da educação, de acordo com Spinello (2014), precisa então elaborar projetos, atividades e novas maneiras de desenvolver educacionalmente seu aluno, envolvendo o ambiente escolar como um todo, de maneira a descobrir os limites de capacidade dos alunos, preparando-o para o mundo, para