A Pesquisa de Campo

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- REFERENCIAL TEÓRICO

A história do Brasil no século XVI não pode ser desvinculada dos acontecimentos europeus, já que a chegada dos colonizadores em território brasileiro se deu pela necessidade de expansão comercial. A partir daí a educação começa a penetrar no Brasil, sendo que ela não constituía meta prioritária, já que as atividades agrícolas feitas pelos índios dispensavam qualquer formação especial. Entretanto, as metrópoles europeias enviaram religiosos para o trabalho missionário e pedagógico, com o intuito de converter o índio e impedir que as colônias desviassem do caminho cristão. O trabalho missionário e educacional dos jesuítas no Brasil, tinha um papel decisivo dentro do projeto de colonização, eles pretendiam civilizar os índios dentro das missões e instruía dos filhos dos colonos (ARANHA, 2004).

A educação no Brasil império foi estruturada em três níveis: elementar, secundário e superior. A educação seguiu por percursos tortuosos, apresentando dificuldades que envolviam a falta de interesse dos políticos que administravam as províncias e também do governo geral, um exemplo é o descaso pelo preparo do mestre em uma sociedade que não se comprometia em priorizar a educação elementar (ARANHA, 2004).

Os debates políticos que se tratavam no início do ano de 1930 incluía os interesses pelas questões educacionais. Uma das primeiras medidas do governo de Getúlio Vargas, foi de criar o Ministério de Educação e Saúde. O objetivo era o de criar um ensino bem mais adequado à modernização que o país buscava naquele período. Em 1991, por decreto, foi criado o Conselho Nacional de Educação que abarcava todos os tipos de educação. Com o golpe de Getúlio Vargas, a ideia de um Plano Nacional de Educação é derrotada (SHIROMA, 2004).

O desenvolvimento no âmbito educacional é marcado pela Constituição de 1988 e a criação de Leis e Diretrizes Básicas da Educação (LDB/1996). A Constituição declara que a educação é direito de todos os cidadãos e dever do Estado de proporcionar uma educação de boa qualidade e igualitária. Sendo também redistribuída as obrigações da educação para os diferentes entes federados (Estados, Municípios e Distrito Federal) (SHIROMA, 2004).

Sendo assim, a LDB foi o grande passo dado na educação brasileira, aí a educação passou a ser planejada, entretanto, ainda sim necessita de mais empenho para chegar a uma educação de boa qualidade oferecida gratuitamente à população brasileira (SHIROMA, 2004).

- METODOLOGIA

A pesquisa a ser realizada neste trabalho refere-se a um estudo feito na Unidade Escolas José Ribamar da Silva, da rede municipal de ensino do estado do Maranhão. Localizada na Rua 2, sem número, Vila do BEC, Timon e tem como diretora Claudia Gonçalves Feitosa de Araújo.

O trabalho foi realizado por observações e entrevista feita com a direto da escola com base em um questionário tomado como fundamento para a análise e construção das reflexões feitas pelo grupo.

Através das respostas do questionário o grupo tomou um caminho para refletir de forma mais significativa a proposta do trabalho, pois tais respostas continham informações suficientes para a elaboração do relatório. Sendo assim, pode-se observar os pontos negativos e positivos da Unidade Escolar José Ribamar da Silva, levando por base a LDB e as discursões em sala de aula.

- RESULTADO E DISCUSÃO

A pesquisa foi realizada na Unidade Escolar José Ribamar da Silva situada na Vila do BEC de Timon-MA, localizada em uma zona periférica, oferece ensino fundamental e com modalidade EJAI (Educação de Jovens, Adultos e Idosos), tem uma estrutura física boa que favorece as condições de aprendizado.

Os alunos são, na maioria, de família de baixa renda. As salas, que foram reformadas recentemente, são climatizadas e bem estruturadas, há um acervo paradidático com estrutura física boa, sendo bem utilizado pelos alunos da unidade escolar, existe uma cantina e um depósito para merenda com uma ótima estrutura física e os banheiros (um masculino e outro feminino) são novos, logo, estão bem conservados até então, contando também com dois banheiros (um masculino e outro feminino) para cadeirantes, ambos novos também. O pátio é médio e bem arejado. O laboratório de informática é bom, porém ainda não é utilizado por falta de acesso à internet.

São 700 alunos distribuídos para um corpo docente de 30 professores, que exercem seu cargo com interesse e capacidade, sendo que todos possuem ensino superior voltado para área de atuação e alguns possuem especialização. O corpo administrativo é formado por uma diretora titular, uma diretora adjunta, por uma supervisora, por um secretário, três auxiliares administrativos, oito zeladoras e quatro vigias.

O Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE), O Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) e o Mais Educação são os programas e projetos executados na escola, com a finalidade de melhorar o ensino e aprendizagem, pois os programas oferecem maior interação dos alunos e melhora os recursos didáticos. Além da escola em si, a participação dos pais é indispensável para o bom desenvolvimento e aprendizagem do aluno, a escola aqui mencionada tem nas reuniões que são realizadas bimestralmente (ou quando for necessário) com pais e mestres a participação da família no âmbito educacional. A diretora menciona na entrevista que se esforça para ter uma boa relação coma secretaria de educação, já que trabalha orientada pela mesma. E em relação à comunidade ela diz ter uma boa relação, apesar de ter alunos que já se envolveram com roubos e uso de drogas. As fontes de recursos da escola são os já mencionados, que são o PDE e o PDDE. O dinheiro para a conta da escola é administrado pelo diretor e é fiscalizado pelo Conselho Fiscal. As dificuldades enfrentas pela escola, de certa forma, não incluem estrutura física, já que a mesma foi reformada recentemente. Porém, a diretora menciona que há dificuldade em relação aos alunos que não fazem o dever de casa e a falta de empenho dos mesmos. Havendo também uma deficiência em relação à participação dos pais dos alunos.

Sendo assim, levando em