A Influência das Agências Internacionais Como o Banco Mundial
Por: Hugo.bassi • 17/8/2018 • 787 Palavras (4 Páginas) • 337 Visualizações
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O termo equidade apresenta dois conceitos, o primeiro é entendido como em tratar de forma igual os desiguais (igualdade de oportunidades) e o segundo é entendido como em tratar de forma desigual os desiguais (dar mais a quem tem menos). O termo considerado correto no contexto de reforma educacional é o tratar de forma desigual os desiguais, pois assim pode-se contribuir para resultados mais igualitários.
Um exemplo do conceito de equidade considerado correto é a política de sistema de cotas para negros nas universidades. Essa política representa a tentativa de romper com a situação de desigualdades entre brancos e negros, já que aos negros são oferecidas poucas oportunidades, pois estão marcados por práticas violadoras de direitos e discriminações baseadas na raça.
Já para os organismos multilaterais, em especial o Banco Mundial, a equidade se fundamenta na formulação de políticas educacionais com perspectivas voltadas em oferecer “oportunidades iguais às pessoas de baixa renda, aumentando sua contribuição econômica para a sociedade, reduzindo a própria pobreza”. O Banco prega o conceito de equidade no sentido de tratar de maneira igual os desiguais, visam à melhoria nas condições financeiras, porém a ordem do capitalismo e do modelo neoliberal deve ser mantida.
Outro exemplo brasileiro que privilegia a equidade é o FUNDEF (Fundo de Desenvolvimento do ensino Fundamental e de Valorização ao Magistério), onde o grande mérito é a universalização. O FUNDEF criou condições de ofertar o ensino Fundamental em todo o Brasil. O Fundo possibilita a distribuição de recursos de acordo com o número de alunos matriculados em cada rede de ensino fundamental, com base nos dados consolidados do Censo anterior, protegendo os recursos de ingerências de políticas e burocracias. O FUNDEF proporciona o aumento da cobertura nas matrículas do ensino fundamental, propiciando o acesso à escola das crianças das camadas mais pobres da população.
Referências
BROOKE, Nigel. Marcos históricos na reforma da educação. 1.ed. Belo Horizonte, MG: Fino Traço, 2012. 520 p.
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