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A INFLUENCIA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS NO ÂMBITO ESCOLAR

Por:   •  24/12/2018  •  4.950 Palavras (20 Páginas)  •  340 Visualizações

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Observa-se que as relações interpessoais e a aprendizagem possuem algo em comum; que para acontecerem é imprescindível pelo menos duas pessoas; conseqüentemente, num ambiente escolar, faz-se essencial devido os grandes desafios diários enfrentados pela escola. Nesse contexto, defende-se que o sujeito não forma a sua identidade com base num impulso subjetivo, mas, a contar da relação intersubjetiva com o outro, no meio social no qual vive. Deste modo, a formação moral do sujeito depende necessariamente do contexto com o qual ele relaciona-se interativamente. Ainda, observa-se que o problema ético não é individual, é a relação do indivíduo com a comunidade (GOERGEN, 2005).

Observa-se que como encontra-se num momento de transição preceitos, que requer uma maior abertura por parte daqueles que lidam com a educação, e uma relação de confiança, admiração e respeito são vitais para aprendizagem do aluno, sabe-se que se existe respeito mútuo e admiração no contexto escolar o professor não carece empregar artifícios como o autoritarismo para punir ou fazer com que o aluno tenha um bom desenvolvimento dentro da sala de aula.

É notório que uma das maiores dificuldades encontradas por professores e profissionais da área da educação, é precisamente, a probabilidade de mudar sua maneira de pensar. No entanto, uma vez subjugada essa dificuldade inicial, até que os novos caminhos que revelam-se não se mostrem como fáceis, configura-se possível apreender outras dimensões da realidade, a título de exemplo, do direito ao diálogo, à expressão livre de sentimentos e ideias, ao tratamento respeitoso, à dignidade, e tantos outros, aspectos que colaboram para o desenho de um ambiente escolar harmonioso e igualitário.

O desafio grande que a escola vem enfrentando é a edificação de proximidade e afinidade no processo de ensino e de convivência. Entendo que para a eficaz construção destes, é indispensável levar em observação o ambiente, as experiências, os saberes, em síntese, a realidade local. Conseqüentemente, é necessário aderir uma postura dialógica firmada na vida pessoal de cada um, buscando abranger as complexidades e os saberes um dos outros. Configurando que é impossível conseguir sucesso nas relações de convivência e no ambiente escolar, se o gestor e demais participantes não buscarem um meio ousado e estável, essa busca de excelência e de relações saudáveis no convívio escolar, do mesmo modo que, na vida social em geral, pois, é no convívio em si que dá-se a proximidade e empatia. E ainda, o gestor possui nesse cenário o papel principal que é o de liderar uma equipe, do qual a finalidade é trabalhar em favor de uma educação de qualidade, isto, em conformidade com LÜCK (2005) a liderança deve ser fundamentada no bom senso e nas ações democráticas.

Ainda competindo ao gestor a função de trabalhar com os conflitos e as diversidades de personalidades, momento em que cada indivíduo conduz para o convívio social e escolar suas particularidades e culturas, nessa situação, o gestor carece estar preparado para buscar alternativas que atenda o interesse de todos, e principalmente compreender que o sucesso escolar depende da participação efetiva de todos os profissionais, incluindo vigias, merendeiras, pessoal de apoio, agentes administrativo, por fim, instituir um convívio de harmonia e conscientização em beneficio de uma educação de qualidade.

1. O PAPEL DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS NO CONTEXTO ESCOLAR

Cientes de que o instituto escola é um ambiente social, no qual, numerosos sujeitos retêm relações incessantemente, e de diferentes formas e intensidades, faz-se imprescindível sopesar como essas relações incidem, e qual o comportamento dos membros da equipe e da comunidade escolar como um todo. Tudo isso enquanto a concepção traz de si, à medida que, o profissional e seu próprio trabalho vão evoluindo. Outra visão importante, é a verificação de como sucede-se a relação família-escola, e quais diferenças ou melhoras, estas relações podem proporcionar no âmbito escolar e no processo de ensino aprendizagem (GOLEMAN, 1995).

É conciso ressaltar que estudar relações interpessoais e intrapessoais, é complexo deveras, pois, a mesma desenvolve-se de maneiras distintas em cada individuo consciente; que estas habilidades são basilares na construção de cidadãos felizes, capazes de viver e conviver em sociedade, capacitados a comunicação, socialização e interação; fundamentando que desde o inicio da escolarização; e em todo transcurso da evolução escolar as inteligências emocionais, interpessoal devem ser averiguada ao máximo como o objetivo de gerar uma educação que prepare os indivíduos para a vida e para o mundo pautado numa formação séria e democrática realizada num espaço aberto da discussão e resoluções de problemas (BAUMAN, 1998).

Percebe-se que há uma necessidade extrema em melhorar as ligações e as relações estabelecidas dentro do cotidiano escolar. Para subsidiar essa necessidade busca-se argumentos de especialistas sobre o assunto, que analisam o numero de casos de intolerância, desrespeito, injustiça e a perda dos valores, o que gera um verdadeiro caos no mundo em geral; percebe-se que jovens brilhantes que muitas vezes não conseguem lidar com suas próprias emoções, perdem totalmente o controle e cometem barbárie. Frente a esse cenário, afere-se a necessidade de explorar mais pontos afetivos, emocionais e as capacidades de relações interpessoais e intrapessoal; que vem desaparecendo devido as atividades que desenvolvem somente o intelectual (MARCELO, 1998).

Todavia, isso não está querendo dizer que não há a necessidade de trabalhar o intelectual; isto apenas fala, que desenvolver atividades que conduzam a aplicação das potencialidades mais humanas que são aquelas ligadas a inteligência emocional. Espera-se que o público alvo desde equipes escolares possam usufruir de forma positiva, e por intermédio, dele refletir e aprimorar suas relações em geral. O ser humano é, provido de capacidades que apenas sua espécie atém, enfatiza-se, e superpõe-se ao restante dos outros seres vivos existentes na face da terra. Pode-se dizer ainda, que o homem é o ser mais complexo existente no mundo, sendo hábil de transformar através de sua capacidade de pensar, e ainda, de modificar o mundo ao seu redor por intermédio de suas relações com os outros modificando segundo seus anseios e necessidades (SANTOS, 2004).

Compreende-se que o homem é um ser social por natureza, desde o momento de sua vinda ao mundo, o mesmo já encontra-se incluído num grupo social, e em conformidade cresce, expande o número de grupos

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