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The Lamb

Por:   •  28/12/2017  •  1.330 Palavras (6 Páginas)  •  328 Visualizações

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For He calls Himself a Lamb: F / - | / - | / - | / /ij/, /l/ 7 4

He is meek, and He is mild, g / - | / - | / - | / /ij/, /aj/ 7 4

He became a little child: g / - | / - | / - | / /ij /, /ej/, /l/, /aj/ 7 4

I a child, and thou a lamb, F / - | / - | / - | / /aj/, /l/ 7 4

We are called by his name. E / - | / - | - - | / /l/, /ej/ 7 4

Little Lamb, God bless thee, A / - | / || / | / - /l/, /ij/ 6 3

Little Lamb, God bless thee. A / - | / || / | / - /l/, /ij/ 6 3

William Blake criou om poema com métricas rígidas, e podemos perceber raríssimas variações de acentuações e ritmo. O poema tem um ritmo simples o qual podemos assemelhar com canções infantis, daquelas que hipnotizam as crianças. Há, também, um esquema de rimas perfeitas, como podemos ver acima AAbbccddAA AAEFggFEAA, em que as letras maiúsculas indicam rimas pobres e percebemos usos de figuras de linguagem, como aliterações.

Blake escreveu com uma rigidez formal, desprezando qualquer tipo de variações exacerbadas, a ponto de transmitir a pureza e a perfeição que, supostamente, tem o cordeiro, pois o animal é símbolo de divindade e representa o Filho de Deus.

As imagens criadas pelo autor nos passa a acreditar que seu objetivo era exaltar o poder divino, mesmo ele questionando ao cordeiro quem o tinha criado. Mas quando ele lançou o poema “The Tyger”, tanto a escrita quanto à figura, podemos perceber o seu contraponto, pois é somente na oposição com o tigre que o cordeiro obtém seu significado completo. É na comparação com a maior complexidade semântica e também nos poucos, mas claros, desvios formais de “The Tyger” que a semântica simples e a forma perfeita de “The Lamb” ganham um significado mais profundo. A pureza e a inocência iniciais do cordeiro ganham um tom de crítica e ironia quando, em “The Tyger”, Blake pergunta se quem fez o cordeiro fez também o tigre, ou seja, quem inventou a pureza e a inocência do cordeiro inventou também a maldade e o terror que o tigre inspira.

A poesia não se limita a cantar o cordeiro, é um poema didático-reflexivo, nos moldes do catecismo anglicano do período. Em uma estrutura permeada por perguntas retóricas, William Blake constrói um cordeiro que é três, sem ser trino, no sentido de trindade, mas sim é três a partir de um e não três que são um. O sujeito poético é um cordeiro, assim como Cristo é cordeiro, da mesma forma que o cordeiro é cordeiro. Faz-se, então, uma metonímia da natureza, transparecendo a ideia de imanência.

Como já havíamos dito, o poema “The Tyger” complementa o poema “The Lamb”. Em “The Lamb” temos a exaltação da inocência, criada por Deus fazendo parte da natureza, já no poema “The Tyger” temos a maldade que também foi criada por Deus. Estas afirmações vão completamente contra os dogmas pregados na época, porém, a criação era um dos principais assuntos discutidos pela filosofia do século. Blake discute a criação do ponto de vista da inocência. Deus fez tudo, tudo o que há de bom e agradável, pois se continuarmos a fazer as coisas certas, tudo dará certo. O cordeirinho representa a pureza, a natureza, porque tudo é inocente neste meio, até que surge o “The Tyger” e muda todo o conceito a presentado a priori, pois o tigre também foi criado por deus, mas ele já não passa a mesma imagem do cordeiro.

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