Natureza dos pronomes

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“Opor o homem a linguagem é opô-lo a sua própria natureza”. É essa propriedade que fundamenta o discurso individual, em que cada locutor é regido pelo seu significante as pessoas únicas e diferentes. Eu “está, pois, ligado ao exercício da linguagem e declara o locutor como tal. É essa propriedade que fundamenta o discurso individual, em que cada locutor assume por sua conta a linguagem inteira. Lembra Benveniste: O hábito nos torna facilmente insensíveis a essa diferença profunda entre a linguagem como sistema de signos e a linguagem assumida como exercício do indivíduo. (p. 281)

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8) A “terceira pessoa” não é uma “pessoa”, mas uma forma verbal que tem por função exprimir a “não-pessoa.” Ele é aquele que esta ausente, alguém ou alguma coisa.

Enunciação: Um conjunto de frases já feitas, ou seja, ato individual de utilização da língua pelo falante, ao produzir um enunciado num dado contexto comunicativo.

Deve ser entendida como parte de um discurso oral ou escrito em associação com o contexto em que é enunciado.

É a partir das representações sociais, das imagens construídas socialmente, de estereótipos, que o sujeito leitor constrói a figura do enunciador no enunciado.

Para Bakhtin (1992) o uso da língua está relacionado com as diversas atividades humanas. A língua se realiza em enunciados concretos e únicos.

8) ) Eu e tu são consideradas pessoas do discurso, pois possuem participação efetiva no processo enunciativo, o ele (terceira pessoa), é considerado uma “não pessoa”, pois é apenas um referente, não possuindo participação efetiva no enunciado. Benveniste chama a atenção para a classe de signos que ele denomina “plenos”: “Há enunciados de discurso, que a despeito da sua natureza individual, escapam à condição de pessoa, isto é, remetem não a eles mesmos mas a uma situação ‘objetiva’. É o domínio daquilo a que chamamos a ‘terceira pessoa’” (p. 282)

A resposta 7 , não consegui