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Literaturas de Língua inglesa Atividade Prática Supervisionada (ATPS)

Por:   •  7/2/2018  •  4.699 Palavras (19 Páginas)  •  366 Visualizações

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Originaria da palavra em latim littera (letra), a literatura é um conjunto de habilidades entre o ler e escrever no qual sua principal característica é o uso das palavras de forma correta e dentro dos padrões cultos da língua.

O escritor e pensador Von Goethe criou a expressão "literatura universal" nomeando a reunião das melhores obras literárias de significação que vão além das condições nacionais; e mesmo tendo o conhecimento dessas ilustríssimas obras alguns escritores não acreditam que seja possível fazer uma análise onde se obtenha as formas reais que um texto literário necessita ter.

No entanto, o crítico literário inglês Terry Eagleton em coluna da revista Veja em 2012, fala sobre o seu livro The event of literature (“O evento da literatura”) e afirma que a literatura pode sim ser explicada e para isso basta que levemos em conta as suas cinco características principais, são cinco linhas de força que o escritor considera constitutiva para a literatura e merecem uma porção de “senso comum”, elas são:

A ficcional, a moral, a lingüística, a não-pragmática e a normativa.

A ficcional é representada quando é extraído um fato da realidade e acrescentado à ficção para camuflar a opinião do autor ou relatar o que ele vê e não pode se expressar nitidamente.

A moral se dá ao decorrer do texto ou estória, pois a literatura sempre tem algo novo sobre as manifestações da sociedade a nos ensinar.

A não-pragmática se refere à lógica de que as coisas nem sempre são verdadeiras e que não há soluções imediatas para a problematização.

E a normativa e a lingüística se referem ao vocabulário usado diferenciado, culto ou de cultural de uma determinada sociedade, incluindo a gramática dentro das regras gramaticais da língua dando características a um povo.

A literatura é muito importante para a história, desde conhecimento da nossa língua até os nossos autores, cultura e mesmo para conhecer um pouco das sociedades que vivem de maneira diferente do que nos é permitido e acostumado a viver. Ela nos trás informações de tempos distantes ou atuais mesmo que ela acresça ou disfarce a realidade com uma pitada de fantasia.

ETAPA 2

Quem eram os peregrinos?

O termo peregrino de acordo com o dicionário Aurélio:

1.Ato de peregrinar.

2.Viagem em países longínquos.

3.Viagem em romaria a lugares santos e de devoção.

4.Visita feita na intenção de homenagear um lugar onde viveu alguém que se venera.

Os peregrinos eram puritanos “separados” e cansados de acreditar nas sonhadas mudanças da Igreja Anglicana, que deixaram a velha Inglaterra e imigraram em busca do Novo Mundo acreditando que o puritanismo na Inglaterra já não havia mais chance de se restabelecer. Pois naquela época os puritanos que eram contra os católicos e buscavam pela salvação através da palavra divina não conseguiram reformar a igreja, estavam sendo caçados e proibidos de pregar a palavra.

O filme ou o livro “A Letra Escarlate” (The Scarlet Letter) de Nathaniel Hawthorne, escrito em 1850, aborda uma época vivida pelos ingleses durante os anos de 1642 a 1649.

Um dos maiores e mais geniais romances escritos na literatura inglesa onde é revelada a luta de uma personagem Hester Prynne contra o puritanismo, os homens e sua hipocrisia.

Hester Prynne, após conceber uma filha com Arthur Dimmesdale, um ministro muito adorado pela sociedade puritana. É exposta à humilhação, ficando em cima de um andaime, onde toda a sociedade pudesse vê-la e saber de sua vergonha. Pois quando teve sua filha, Roger Chillingworth - seu marido - não estava na cidade, gerou então a certeza de que a criança não seria filha dele.

O crime de Hester fora a traição que fizera ao marido, o mesmo que quando retorna para juntar-se à esposa e descobre o fato, a proíbe de divulgar que ele já fora seu esposo. Da mesma forma como ela se recusara a divulgar o nome de seu amante para protegê-lo.

A sociedade não aceitava o “pecado” cometido por Hester, assim como o seu próprio amante Arthur, que após muito sofrer com a verdade e com o medo dela morre ao revelar seu passado no mesmo andaime em que Hester foi “castigada” com sua letra A de adultério.

Esta sociedade era seguidora dos puritanos, pois sua base era a Bíblia; os ministros, padres e pastores ensinavam naquela época os costumes do puritanismo e as pessoas não tinham outro alicerce que não fosse peregrinar pelos ensinamentos dos religiosos.[pic 2]

O Puritanismo, termo usado durante o reinado da Rainha Elizabeth.

Os puritanos, que repudiavam Hester, eram cristãos que não aceitavam qualquer tipo de liturgia ou práticas que não estivessem ligadas absolutamente à Bíblia, dando autoridade somente à Bíblia, a qual deveria ser usado em todo e qualquer julgamento do governo, sociedade e igreja. Eles eram rígidos e tornaram-se uma dinâmica força das colônias americanas.

Os puritanos foram muito influentes em todos os aspectos na Inglaterra, tentando diversas reformas na igreja, até que o rei Charles não tolerando mais, os perseguiu. Levando-os à fuga do país e indo para a América.

[pic 3]

Características dos autores puritanos.

“O puritanismo é o temor persistente de que alguém, em algum lugar, possa ser feliz”

. H. L. Mencken

“Uma versão militante da fé reformada”

Dewey D. Wallace, Jr..

[pic 4]

William Perkins (1558-1602) - é conhecido até hoje como o pai do puritanismo e foi pregador com reputação internacional e primeiro teólogo puritano.

Em sua obra mais famosa, Armilla Aurea (A corrente de ouro – 1590), ele expõe as tradições da época da Inglaterra Elizabetana em volta do tema “a arte de viver bem”, na qual dá ênfase aos seguimentos das ordens de Deus. Ele acreditava que a melhor maneira de vida na Terra era seguir a Bíblia – Novo Testamento - em todos os seus aspectos e sonhava em arrastar multidões

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