AS PRINCIPAIS AMEAÇAS A BIODIVERSIDADE
Por: Evandro.2016 • 12/12/2018 • 2.446 Palavras (10 Páginas) • 460 Visualizações
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Na realização deste relatório, usou-se os seguintes métodos: observação directa, entrevista e a consulta bibliográfica.
Observação
A observação é chamada de estudo naturalista ou etnográfico em que o pesquisador frequenta os locais onde os fenómenos ocorrem naturalmente. (Fiorentini e Lorenzato). Para melhor entender, vejamos os pontos observados:
Instrumentos de trabalho usados
Os Instrumentos de trabalho usados no terreno para elaboração do presente relatório foram cadernos sebentas, caneta,
Entrevista
É uma conversa realizada face a face de forma metódica, proporciona ao entrevistador, verbalmente a informação necessária. (Lakatos e Markoni, 1992:107).
A escolha desta técnica foi para permitir que a colecta de informações em directo com os moradores de bairro de Nairubi, também permitam provar ou a contestar as hipóteses formuladas.
Pós -observação
Chegando ao fim da observação, a pesquisadora tinha que criar um tempo de modo a reuniu-se para organizar as informações colhidas. E o pesquisador aproveitou a necessidade de elaborar o presente Relatório.
Resultados e Discussão
Entretanto a comunidade de Nairubi tem um número fixo de habitante presente em que no seu total são 728. Dos quais foram entrevistados 9 pessoas, 3 homens e 4 mulheres.
Os resultados obtidos permitiram que o pesquisador elabore o presente relatório
Discussão
Também é importante destacar que as áreas principais escolhidas como alvos das acções a serem desenvolvidas localizam-se no distrito de Cuamba, sul de Niassa. Partindo-se destas premissas, a própria selecção das Áreas recaiu em regiões exemplares onde esses aspectos antes referidos, se reproduzem com maior ênfase. São Áreas com danos ambientais em função de agressões conhecidas e da fragilidade dos ecossistemas, as quais necessitam de intervenções específicas; são Áreas onde há expansão progressiva e constante de usos inadequados no meio rural, exigindo acções de carácter mais preventivo, que promovam actividades de cunho mais conservacionistas pelas comunidades locais. Agrega-se, ainda, a percepção decorrente da desinformação e o pouco conhecimento da sociedade, em geral, e do sector produtivo, em particular, sobre a necessidade da conservação da biodiversidade e de seu efectivo valor.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
A história da vida na Terra tem sido uma sucessão de espécies com desaparecimento de algumas e a evolução de outras. As extinções têm ocorrido constantemente ao longo dos temos geológicos mas, em regra a diversidade especifica tem sido mantida, embora com flutuações. A Terra já enfrentou 5 extinções em massa, também designadas pelas “Big Five”.
Segundo Ahmed Djoghlaf (secretário executivo da Convenção para a Diversidade Biológica da ONU):
"Estamos a experimentar a maior onda de extinções de espécies depois do desaparecimento dos dinossauros. A cada hora, três espécies desaparecem. A cada dia que passa, extinguem-se mais de 150 espécies. A cada ano, entre 18 mil e 55 mil espécies desaparecem do mundo".
Podemos desta forma encarar a extinção como um processo natural. O que já não podemos aceitar como natural é a velocidade a que actualmente as espécies estão a desaparecer!
Se compararmos a taxa de extinção das espécies ao longo da história geológica, percebemos que actualmente esta taxa é 100 a 1.000 vezes superior à taxa natural, e muito mais elevada do que a taxa que permite o aparecimento de novas espécies.
Nos últimos 50 anos, como o aumento do crescimento demográfico, do desenvolvimento económico e dos anseios por melhores condições de vida, o ser humano provocou alterações rápidas e extensivas no meio ambiente do que em qualquer outro período da sua história. O resultado foi uma perda relevante e em alguns casos irreversível da diversidade na vida da Terra, comprometendo desta forma as gerações futuras.
Ameaça a biodiversidade
São várias as ameaças à biodiversidade. A atividade humana é considerada a principal responsável. De acordo com o Millennium Ecosystem Assessment, realizado entre 2001 e 2005, a mudança dos padrões globais da biodiversidade está relacionada:
- Indirectamente com aspectos demográficos, económicos, sociopolíticos, culturais, religiosos, científicos e tecnológicos;
- Directamente com a alteração dos habitats, alterações climáticas, introdução de espécies exóticas, sobre-exploração de espécies e poluição: Alteração dos habitats
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A perda e degradação de habitat são a principal ameaça à biodiversidade. Afetam 86% de todas as aves ameaçadas, 86% dos mamíferos ameaçados e 88% dos anfíbios ameaçados.
Fenómenos naturais como a seca, os vulcões, o fogo, as pequenas variações de temperatura, as chuvas sazonais e os terremotos são causas naturais de perda de habitat. Contudo as principais razões da fragmentação, degradação e perda dos habitats, são as alterações no uso dos solos pelas actividades humanas como agricultura, pecuária, desenvolvimento de infraestruturas, exploração de recursos florestais e rápida urbanização.
Factos: As terras agrícolas cobrem mais de 25% da superfície terrestre, exceto a Antártida. Nos últimos tempos, a superfície das matas na Terra teve redução de 40%, os pântanos, de 50%, os recifes de coral, de 20% e os mangais, de 35%.
Factos: A pesca em alto mar causa grandes danos nos fundos submarinos, com uma perda potencial de milhões de espécies e recursos genéticos associados. Quase dois terços (60%) dos grandes rios foram perturbados por barragens e canais. A população utiliza 45% da água que alimenta os rios. O Mar de Aral, que no passado era o 4º maior mar interno do mundo, poderá desaparecer na próxima década.
Alterações climáticas
Desde a sua origem que o planeta Terra tem sofrido periodicamente alterações no clima, alternando entre períodos glaciares e outros com clima mais ameno. Estas variações climáticas podem ser explicadas devido
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