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SÉRIE – NOSSAS ORIGENS

Por:   •  7/5/2018  •  1.394 Palavras (6 Páginas)  •  292 Visualizações

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Estudos mostram que a tênia que vive no intestino do leão é quase idêntica à encontrada no homem. Estes mesmos estudos sugerem que o homem e leões consumiam a mesma carne- e isso ocorreu entre 800 mil a 1,7 milhões de anos.

O teste da saliva entre humano e chimpanzé mostra que humanos tem muito mais amilase salivar que os chimpanzés (6 a 8 vezes mais) - amilase é uma enzima responsável por decompor o amido dos açúcares, o que sugere que somos programados para ingerir alimentos ricos em amido

Hadza, povo moderno e nômade que vive de caça: Alice aprende com eles. E nota-se que quando a comida é escassa, poder ingerir uma dieta ampla e flexível é uma grande vantagem para sobrevivência.

Homo erectus saíram da África e disseminaram-se pela Ásia, 600 mil anos depois, surge outra espécie, Homo heidelbergensis , 200 mil anos depois surge o Homo sapiens. Nota-se que com o passar dos anos, a caixa craniana ficou maior, com isso, ganhamos um cérebro maior, que precisa de muita energia.

Acredita-se que o fogo tem alguma correlação com o aumento do cérebro. Pesquisar apontam que foi o fato de cozinhar que fomentou a evolução nosso cérebro maior. Cozinhar alimentos foi importante para nossa evolução, pois é mais rapidamente e facilmente digerido e gasta menos energia para chegar ao intestino, logo obtemos mais energia de alimentos cozidos aos crus.

Agricultura possibilitou a explosão demográfica em larga escala, o fator cultivar alimento- nos permite habitar qualquer lugar do planeta, pois se tem alimento a qualquer hora.

Capítulo TRÊS - Cérebro

- Sahelanthropus tchadensis, do Chade - 6 a 7 milhões de anos- andava ereto

- Australopitecinos africanus - 4 milhões de anos

- Homo habilis - fabricante de ferramentas - 2,5 milhões de anos

- Homo erectus - 2 milhões de anos

- Homo heidelbergensis - 600 mil anos - tamanho do cérebro quase idêntico ao nosso

- Homo sapiens – 200 mil anos - claramente é visto o aumento do tamanho da caixa cerebral.

Com as mudanças climáticas, os nossos ancestrais tiveram que se locomover em buscas de alimentos e água, e somente os mais perspicaz pensariam e agiriam antes de passar fome, assim, a lei darwiniana se aplica, os mais aptos sobrevivem e passam adiante seus genes.

Primeiras ferramentas foram feitas pelos Homo habilis, há cerca de 2,5 milhões de anos, mesmo tendo praticamente a metade do nosso cérebro em questão de volume. Depois de alguns anos, com a evolução, temos o Homo erectus que fabricava ferramentas mais ricas em detalhes, como o machado de mão, que pode ter usado para caçar, se proteger.

Nota-se que a linguagem é fundamental na nossa cultura e desde nosso surgimento, Homo sapiens há 200 mil anos. Ter um cérebro maior que de nossos ancestrais, tem um custo- a dor do parto- e não só isso, mas o bebê humano demora muito mais que os outros animais para estar maduro, tanto seu cérebro como o resto de seu organismo.

Os bebês não são independentes, seu cérebro só estará completamente pronto aos 8 anos de idade. Alice vai até a tribo Hadza para saber sobre como criam e tem seus filhos, e sai surpreendida. Os bebês Hadza são amamentados até os 3 anos de idade, enquanto os bebês de civilizações modernas se amamentados até o primeiro ano de idade, é muito. Raramente as civilização moderna tem tempo para poder cuidar direito de suas crias, e acabam perdendo neste ponto.

As avós tem grande importância na tribo Hadza, pois ajudam a cuidar dos netos e desta forma, a mãe pode gerar mais vidas e garantir a reprodução de seus genes. Viver mais garantiu para nossa espécie, o êxito de não ser extinto. Em toda natureza, o ser humano é o único que precisa de assistência para dar a luz.

Procurando algumas respostas mais palpáveis para entender o porquê do nosso sucesso em perpetuar nossa espécie, Alice compara nosso caixa craniana com a dos Neandertais, pois tem formato e tamanho bem semelhantes, estudos genéticos mostraram que os neandertais compartilham a mesma forma de um gene chamado FOXP2, gene ligado à linguagem, acredita-se que eles poderiam falar, assim como nós.

REFERÊNCIA

- Documentário Nossas Origens, Alise Roberts – BBC 2011 HD.

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