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RESENHA CRÍTICA: História da República Romana

Por:   •  11/10/2018  •  2.220 Palavras (9 Páginas)  •  259 Visualizações

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2º Roma versus Cartago ou a disputa pelo Mediterrâneo Ocidental, (página 47 à 72)

Neste capitulo o autor discorre sobre os tratados assinados por Roma e Cartago, antes de seus vínculos se deflagrarem, e também é refletido, muito claramente, sobre as Guerras Púnicas. A primeira Guerra Púnica, foi composta de batalhas terrestres no norte da África e da ilha de Sicília, posteriormente aconteceram conflitos navais onde dois fracassos foram registrados. Cartago teve ampla oportunidade de derrotar Roma, mas a subjugou e Roma saiu vitoriosa, conquistando a Sicília, a Sardenha e a Córsega.

Já a segunda Guerra Púnica inicia-se com a retaliação de Aníbal Barca a Sagunto aliada dos romanos. Com uma audaciosa cruzada dos Alpes, Aníbal liderou o exército cartaginês com grande quantidade de soldados e elefantes. Apesar de ter derrotado os romanos em Trébia e no Lago Trasimeno e de ter trazido grandes perdas aos romanos, Cartago saiu derrotada quando Roma resolveu atacar sob o comando de Cipião em um momento de enfraquecimento de suas tropas frente a traição da Numídia. Forçado a retornar a sua terra para à proteger, Cartago foi obrigada a aceitar duros termos, perdas de territórios e a extinção de sua “autonomia mediterrânica. A terceira Guerra Púnica, a última das guerras, decretou a vitória romana sobre os cartagineses. Cartago e Numância foram totalmente destruídas por Roma, que confirmou sua supremacia sobre o mundo Mediterrâneo, fato de grande importância para a formação do futuro Império Romano.

3º A Conquista do Mundo Helenístico, (página 73 à 90)

Neste capitulo o autor trabalha com Diodoro, e explana sobre o mundo helênico no pós morte de Alexandre. É destacando neste capitulo, questões sobre projetos políticos e reorganizações imperiais dos macedônicos. Algumas questões militares dos helenos como, por exemplo, a guerra dos Diádocos os mercenários gregos e a batalha de Ipso são explanados pelo autor inclusive sobre o uso de elefantes em batalhas. Também neste capítulo é frequente o uso do conceito de polís pelo autor.

4º A Crise da República, de Tibério Graco a Grasso, (página 91 à 109)

Disputas internas em prol de cargos magistrados, tinham mais em comum condutas rivais sobre família do que sobre ideais, e conflitos políticos, problemas populacionais e crises fizeram parte do cenário desta época em Roma. Um dos principais conflitos foi entre Mario e Sula, Mário fez reformas militares e políticas extremamente importantes. O comando do exército romano enviado ao encontro de Mitrídates foi confiado a Sula, porém, sabia-se que Sula era partidário do Senado, e o povo de Roma, conduzido pelo tribuno Sulpício Rufo, opôs-se a que fosse escolhido Sula. A Assembleia Popular decidiu nomear Mário em lugar de Sula para chefiar esta campanha, nesse meio tempo, ao passo que, havia conflitos acontecendo tanto internamente, como em outras regiões, como por exemplo a rebeliões na Numídia. Terminando este capitulo, é esboçado pelo autor, um breve resumo de informações sobre Espártaco e sua rebelião, envolvendo escravos e gladiadores contra os exércitos romanos.

5º Pompeu, César e a “política da desconfiança”, (página 111 à 132)

Pouco antes da revolta de Espártaco começou uma nova guerra contra Mitrídates 74 à 64 a.C. Nos primeiros anos desta guerra, o exército romano do Oriente foi comandado pelo experiente Lúculo. Galgou grandes êxitos, mas foi incapaz de conter os Mitrídates completamente. Sua inflexibilidade provocou uma grande insatisfação entre os soldados Fato que levou a Assembleia Popular - contra a vontade do Senado - a dar o comando do exército do Oriente a Pompeu. Algum tempo depois da conspiração de Catilina ter sido derrotada, o poder político em Roma foi tomado por três destacados chefes que formaram o primeiro triunvirato, Pompeu, Crasso e Júlio César. A conquista da Gália foi de suma importância para Cesar. César enfrentou a tribo dos helvécios, depois enfrentou os Suevos comandados por Ariovisto. Finalmente, depois de uma longa luta contra os Belgas, a Gália foi conquistada e declarada província romana. Ao fim da guerra da Gália, o primeiro triunvirato tinha praticamente deixado de existir logo após à derrota e morte de Crasso. Quanto a César e Pompeu, quanto mais bem sucedido e popular o primeiro se tornava, mais hostis eram as relações entre si. Este atrito entre eles causou a Guerra Civil em Roma.

6º As Transformações Sociais, Culturais e Econômicas, (página 133 à 156)

Neste capitulo o autor abordou questões culturais e econômicas de Roma. É apontado que algumas mudanças ocorreram após a tomada da Sicília e como resultado da primeira guerra Púnica, Roma passa a ter uma agricultura regulada. Demais resultados das guerras, é a concentração de terras nas mãos de aristocratas, onde o investimento é em grandes propriedades rurais e agrícolas. Ainda neste capitulo é discutido pelo autor temas como o gasto com obras públicas, como teatros, monumentos. Outro ponto a ser ressaltado é que a primeira forma de literatura em Roma é no formato Grego e já se usa do termo “bárbaro” para a diferenciação do “homem civilizado”.

7º Os Últimos Anos da República, da Morte de Júlio Cesar à Ascensão de Otávio Augusto, (página 157 à 169)

Por fim o sétimo capitulo inicia-se com o enterro e o testamento de Júlio César, a famigerada República tem também seu fim, e inúmeras buscas à restauradores da república tentam acontecer temos a formação do segundo triunvirato com, Antônio, Lépido e Otaviano. Como aconteceu com o primeiro triunvirato, agora também surge sérios desentendimentos entre os triúnviros. Lépido, na verdade, nunca representou uma força a considerar, mas António que partira para o Oriente fez uma aliança com Cleópatra e declarou-se não só governador romano mas novo autocrata, e ainda sucessor de Alexandre. A consequência de tudo isto, foi o rompimento entre Otaviano e António. Os romanos declararam guerra a Cleópatra. Otaviano tomou uma decisão sutil, declarando ao Senado e na Assembleia Popular que estava preparando-se para renunciar os poderes de emergência e restabelecer a República. Mas os senadores convenceram-no a manter o poder oficial e atribuíram-lhe o título honorífico de Augusto. Esse dia marcou o início do domínio de Augusto, o primeiro imperador romano. A República tinha deixado de existir. Começara a era do império romano.

APRECIAÇÃO CRÍTICA

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