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Os Laços de Sangue

Por:   •  25/6/2018  •  2.494 Palavras (10 Páginas)  •  232 Visualizações

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— Então temos que começar nos preparar. Sei que aqueles bruxos vão fazer de tudo para fecha-lo! — disse o demônio colocando as mãos nos braços do trono. — Eu, Belzebu, vou finalmente conseguir sair dessa prisão e vamos restaurar o exército de Lucífer.

Capítulo 1

Gêmeos

Por séculos, algumas famílias são responsáveis por todas as pessoas de uma cidade do interior. Seu número pequeno de habitantes, não chegando a dez mil pessoas. As ruas com pouco movimento de carros, apesar de muitas pessoas os terem, todos gostam de ir trabalhar de bicicleta ou andando.Tinham também um parque repleto de pinheiros e palmeiras imperiais, no centro dele há uma fonte circular.

Em Ironwood tem uma grande quantidade de ferro em seu solo e no ar, onde as pessoas que moram na cidade tem que utilizar anéis de proteção, no entanto, os bruxos não precisam deste tipo de proteção. Apenas as pessoas sem magia, pois aqueles que ficam expostos por muito tempo ao ferro, acabam contraindo uma doença mortal.

A Ferrugem ou Ferrugem Maldita é uma doença que ataca todos os orgãos do organismo humano, provocando várias manchas de sangue no corpo. De início faz as pessoas infectadas perderem os sentidos, algumas vezes pelo dia, mas depois em seu estado grave leva a morte, o seu tempo de atuação é bem rápido, não levando mais que dois dias desde a contaminação.

Os fundadores e os primeiros moradores aprenderam a utilizar do minério em vários métodos, e o maior de todos é fazer de todo o solo um grande condutor de magia natural. Tornando a barreira imponente. Por causa dessa mesma barreira a cidade toda acaba ficando fora da dimensão normal dos humanos, onde pode ser acessada em qualquer lugar do mundo e assim não tendo uma nacionalidade própria.

Todos começam a acordar em Ironwood para suas rotinas matinais, e alguns carros começam circulam pelas ruas, que ainda têm acessas, os postes de iluminação pública. Uma ou duas pessoas perambulavam nas vielas. Na família dos Malcons acontecia o mesmo.

— Não quero ir para escola hoje — resmungou uma menina saindo do quarto e seguindo pelo corredor.

— Sarah, hoje é o primeiro dia de aula. — comentou sua mãe colocando um copo de café em seus lábios. — Não quero que deixe os estudos para praticar sua magia! — exclamou ainda com copo próximo a boca.

— Tudo bem, dona Cassandra — disse a menina com um olhar de reprovação, se sentando a mesa.

Enquanto Sarah terminava de falar, um homem de cabelos branco, usava um uniforme de policial, quando, entrou pela porta da cozinha, colocando um molho de chaves em cima da bancada.

— Isso mesmo, minha querida! Pode tratar de estudar este ano — argumentou o homem, que se sentou à mesa, junto a menina. — Quero ver a senhorita tirando dez em todas as mateiras.

— Estão se esquecendo de uma coisa! — advertiu Sarah com uma voz pesada. Sábia que se tocesse no assunto sua mão, acabaria ficando um pouco nervosa e seu pai totalmente desconfotável, mas mesmo assim o fez. — Final do ano faço dezoito anos de idade, e o Jeff também.

Cassandra repousou sua xícara sobre a bancada próxima. Seu pai olhou por cima do ombro, lançando um olhar fixo para sua esposa. Esse olhar que transmitia todas as informações necessárias um para o outro, sempre que tinha que resolver algo e não queria comentar com seus filhos, o casal conseguiam se comunicar atrás do olhar. Neste caso não houve comunicação, pois em ambos os olhos não tinha informação alguma.

— Você está se referindo a “Fusão”? — perguntou, ao voltar o olhar. E afastando alguma coisa de sua mente, provavelmente alguns fantasmas do passado. — Não se preocupe! Sua irmã vai conseguir se fundir com o irmão dela e não será preciso se fundir com o Jeff.

— Ouvi meu nome? — perguntou um menino entrando.

Um jovem loiro entrou pela cozinha, notando a Cassandra ainda encostada na bancada, tanto Sarah e Belkior sentados a mesa.

— Sobre o que estavam falando de mim? — perguntou novamente. Jeff conseguiu escutar uma pequena parte da história antes de entrar no cômodo, mas preferia ficar fora desses assuntos da família. Já que seus pais estavam com uma cara de poucos amigos, Sarah, por outro lado, ainda queria e iria continuar o assunto.

— Nada não! — exclamou Sarah. Pensou em encerrar o assunto ali mesmo, no entanto, as seguintes palavras simplesmente saltaram de sua boca. — Na verdade! O papai falou que a Mei vai conseguir se fundir com o Druh. Coisa que acho pouco provável! Ele agora está preso na “Dimensão do Medo", aquela dimensão feita exclusivamente e sob medida...

— Chega — advertiu Cassandra — Isso não é coisa de se falar na hora do café da manhã!

Por alguns instantes, um silêncio caiu sobre a cozinha, mas que fora cortado quando Cassandra pediu:

— Belkior, pode passar o pão para mim? — pediu a mulher, ainda estando no mesmo local.

— Sim! — respondeu o homem, entregando o alimento.

Depois, continuaram tomando café sobre um silêncio gritante, todos em seus próprios pensamentos. Cassandra com um olhar distante, Belkior o pai, apresentava uma face de sofrimento. Quando terminou de comer, Sarah levantou e foi para seu quarto. Na parede do lado direito continha vários desenhos e folhas colados, em algumas dessas folhas o que estava escrito era em outra língua. Embaixo da sua pequena cama, ainda desarrumada, do lado esquerdo, existia um guarda-roupa azul-escuro de três portas de correr, na frente sua pequena mesa cheia de cadernos, livros, papéis e outras coisas que estavam sendo expostas a luz do sol que entrava pela janela, logo acima da mesa.

Tirou o pijama revelando uma pele clara como a do irmão. Depois que estava só de calcinha ficou na frente do espelho, que se encontrava atrás da porta do quarto.

Sou mesmo idêntica ao meu irmão, mas é claro que sou! Somos gêmeos, o mesmo cabelo loiro, minha pele um pouco mais pálida, olhos azuis... Somos parecidos quase em tudo, a não ser que sou menina. — pensou Sarah.

Colocou uma camiseta verde limão, um jeans azul-escuro. Começou a pentear seus cabelos por uns cinco minutos, só que não adiantando em nada.

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