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Medicina dos incas, maias e astecas

Por:   •  21/5/2018  •  1.030 Palavras (5 Páginas)  •  447 Visualizações

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Na medicina maia, uma das maiores crenças envolvia a face de Kukulcan. Para os maias "kukul" significava sagrado ou divino e "can" significava serpente. Essa face tinha um grande significado para essa civilização, pois quando eles morrem-se, eles iam ver a face de kukulkan que lhes daria a vida eterna.

Na sociedade maia, existiam várias classificações de médico. Os Ahmen atuavam como ligação entre o mundo espiritual e físico e determinavam as causas das doenças que eram frequentemente consideradas como punição. Normalmente, lideravam rituais religiosos que tinham como finalidade a busca por saúde e cura. Estes rituais eram realizados pelos Nacomes e Chaacoobs. Já os Herbolários cultivavam e possuíam grande conhecimento sobre plantas medicinais. Os Hueseros eram sabedores maias que tinham a habilidade ou vocação divina de atuar com suas mãos e utilizavam objetos sagrados chamados de “baq”. Os Xamãs faziam tratamentos diferenciados para algumas doenças. Enquanto os H’menses eram uma classe de médicos que atendiam a maioria da população, pois eram de mais fácil acesso e fazendo uma analogia, eles seriam a classe de médicos da saúde da família.

3. Medicina Inca

A medicina praticada entre os incas estava ligada a magia e a religião. Acreditava-se que as enfermidades eram produzidas por castigo dos deuses como forma de punição aos pecados cometidos.

No tratamento eram utilizados ervas frescas e secas, animais vivos ou dissecados, minerais, orações misteriosas, canções, música e dança. O esquecimento de qualquer um desses elementos tornava a cura ineficaz.

O conhecimento que os incas tinham das ervas medicinais chegou a impressionar os espanhóis. Várias dessas plantas tiveram notável sucesso na medicina ocidental nos séculos seguintes, uma delas, o Bálsamo-do-peru (Myroxylon peruiferum) cujo óleo era empregado no tratamento das feridas, ficou conhecida nas farmácias da Europa como o Bálsamo-do-Peru. Também usada no tratamento da malária.

Finalmente, na lista de prováveis anestésicos figura a muito conhecida coca

Também praticavam a cirurgia. Executaram as mais delicadas operações no crânio, trepanando as cabeças dos guerreiros feridos pelo impacto de um machado de combate e removendo os pedaços de osso, para extrair do seu interior as causas da enfermidade, como por exemplo, espíritos Eram utilizados anestésicos, como a coca, bebidas embriagadoras ou drogas que adormeciam. Essa técnica deriva da utilização da macana

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