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Fontes Jornalísticas

Por:   •  2/3/2018  •  1.675 Palavras (7 Páginas)  •  241 Visualizações

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Devido o Angostura se constituir de modo fragmentado – num dia a morte, no outro a invasão e no terceiro dia a crise – dificultou os jornais, em grande parte, definir os acontecimentos nos campos jornalísticos.

- O Estado de S.Paulo: nos primeiros dias, o acontecimento aparece sob a cartola América Latina por se tratar de um assunto relacionado ao subcontinente. Depois o jornal destaca Tensão na Fronteira, procurando dar outra abordagem.

- El Tiempo: inicialmente o acontecimento se destaca nas páginas de Primer Plano por se tratar de um tema de maior importância e também a cobertura do acordo que coloca o fim da crise regional, firmado durante a reunião na República Dominicana. Os textos que tratam das vitórias do governo colombiano sobre a guerrilha são destacados em Política. Já os fatos que envolvem a organização guerrilheira e suas ações são destacados em Justiça.

- El Comercio: a cobertura da morte de Raúl Reyes é destacada em Justiça. A violação do território equatoriano e a crise entre os países são destacados em Política, também é destacado nessa mesma editoria a reunião do Grupo do Rio por ser de interesses nacionais. E na editoria Mundo se destaca a tentativa equatoriana de envolver outros países no conflito, neste caso o Brasil.

- ANÁLISE COMPARATIVA: A greve dos profissionais da educação no estado do Paraná em 2015.

Para a realização deste trabalho, coletamos informações no jornal Folha do Ivaí, em um artigo escrito pela professora Geane Poteriko, publicado em 29 de maio de 2015, e no Blog do jornalista Reinaldo Azevedo da Revista Veja, de 09 de junho de 2015, tentando observar as semelhanças e diferenças nas concepções que cada um tiveram sobre o movimento grevista de 2015.

O que se sabe é que desde que professores entraram em greve no mês de fevereiro, depois em abril, o Paraná se transformou em um verdadeiro “campo de batalha”. Muitas vezes, esta batalha deixou de seguir a sua “essência” e aderiu a uma disputa ideológica, muitas vezes, partidárias e o fato de ninguém querer ceder, levou a greve mais longedo que se pensava.

Sob o ponto de vista do jornalista Reinaldo Azevedo:

(...) uma das greves mais absurdas de que se teve notícia nos últimos tempos: a de parte dos professores do Paraná. Não só absurda: também abusiva, violenta e politicamente orientada. (AZEVEDO. Reinaldo – veja.com.br, Junho 09,2015.)

De um lado, o governador Beto Richa esteve irredutível em suas propostas. De outro, uma categoria que não aceitava nada menos que o justo: a reposição da inflação. Por outro lado, representantes da APP-Sindicato rebateram o posicionamento do governador Beto Richa, dizendo que a greve acontece por diversas situações enfrentadas nas escolas públicas do Paraná, em especial, a insistência do governo em não repassar a categoria, os valores referentes à reposição da inflação, que somam 8,17%. “É um absurdo o governador tratar de um tema tão sério, como uma disputa política. Isso não é verdade. Estamos lutando por algo que é nosso direito e que não representa aumento salarial, apenas a reposição da inflação”, disse a diretora da APP-Sindicato, Marlei Fernandes em uma entrevista concedida à jornalista Mareli Martins, para a Rádio T.

É preciso relembrar que tudo começou com o famoso ‘tratoraço’ do governo do Estado, que usando de meios chamados de “autoritários” e “ditadores”, aprovou um projeto que prevê mudanças significativas no fundo da previdência do Estado. E com que direito o Governo do Paraná passa por cima de direitos, adquiridos pelos servidores?

É este o ponto de partida da defesa abordada na matéria do jornal Folha do Ivaí, que também aborda a divulgação de salários com valores manipulados no chamado Portal da Transparência.

É importante lembrar aqui a frase que exprime o sentimento dos educadores e professores paranaenses: “Nenhuma marca é tão profunda quanto o DESRESPEITO". No entanto, na véspera de completar um mês do Massacre ocorrido em 29 de abril, no Centro Cívico de Curitiba, o Governo do Estado do Paraná mais uma vez reafirmou seu profundo DESRESPEITO aos professores e funcionários das escolas paranaenses. Como se vê, desta vez, o retrato da falta de respeito foi através da manipulação de informações, por meio da divulgação neste "Portal da Transparência" de salários distorcidos e com valores exorbitantes.(POTERIKO.Geane - FOLHA DO IVAI. Maio 29,2015.)

Todas estas situações colocaram o Paraná em destaque nas mídias locais, estaduais e nacionais. Muitos jornais atribuíram o título de “Tirano”, ao governador Beto Richa. Como não lembrar o fatídico “Dia 29 de abril”, em que professores foram massacrados pelos policiais, que a mando do governo, usaram de violência para impedir a entrada dos professores na Assembleia Legislativa do Paraná, que deveria estar aberta ao povo.

Sob o ponto de vista de Reinaldo Azevedo, a repercussão deste acontecimento foi, além de uma jogada política, devido ao fato da mídia nacional “aproveitar” para distorcer a visão antipartidária, leia-se PT, mostrando a rebelião contra o governador da oposição.

A imprensa nacional está em Curitiba por causa da Operação Lava Jato. Muitos veículos viram a chance de provar para o PT que não alimentam preconceito nenhum em relação ao partido. Tentaram transformar o tucano Richa em vilão, como se o governo do Paraná estivesse à beira do colapso. As televisões — muito especialmente as emissoras locais — fartavam-se em mostrar os policiais em ação (e isso nunca é bonito), mas omitiram a violência a que recorreram os ditos manifestantes. (AZEVEDO. Reinaldo – veja.com.br, Junho 09,2015.)

Muito ainda pode ser dito sobre o movimento grevista de 2015. Após os 44 dias de paralisação, o balanço deste período que ficou marcado na história não só do Paraná, mas do Brasil, tem como ponto mais crítico o dia 29 de abril, cuja ação policial deixou quase 200 feridos durante a manifestação.

Apesar de sabermos a violência que os professores foram tratados e do desrespeito contra a classe, ainda tem os dois lados, prós e contras.

Cada jornalista tem sua visão dos acontecimentos e também sua ideologia,

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