A Escola ao longo da historia
Por: kamys17 • 21/12/2017 • 2.473 Palavras (10 Páginas) • 528 Visualizações
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inicialmente faremos abordagens entre a escola na colônia e império tendo como base textos, como os das obras: História da educação no Brasil, Democratização da Escola Pública, História da Educação Brasileira, como muitos outros, depois explanaremos essa escola no período Republicano observando suas modificações por meio de imagens e vídeo documentários, enfatizando o modelo educacional priorizado no contexto ditatorial brasileiro. E por fim compreender, por meio de fotos pessoais que retratem o período escolar vivido, apresentando as experiências no intuito de traçarmos as relações de semelhanças e diferenças entre as instituições, afim de demonstrar os avanços obtidos e entender o porquê dá não valorização do espaço escolar.
Fundamentação teórica:
Quando se pensa educação, é impossível não pensar também em Escola, esse lugar que desde de a infância somos introduzidos, e passamos horas diárias durante muitos anos de nossas vidas, onde se relacionamos, construímos amizades, aprendemos, desconstruímos ideias e construímos novas. Ela que é vista por alguns estudiosos da área, como instrumento para formar o cidadão, sendo a partir dela o ponta pé para uma mudança e evolução social, como afirma José Carlos Libâneo: “A escolarização é um dos requisitos fundamentais para o processo de democratização da sociedade”. (1994, p.34)
Essa, um dos maiores responsáveis pelo processo de reprodução, e produção do saber, onde o professor e o aluno exercem seus respectivos papeis sociais, onde “transmite conceitos e visões que introduzem do modo presente de organização econômica e social” (Nikitiuk, 2012, p.19).
Antes de mais nada, seria interessante pensar, de que forma essa nossa instituição se originou? como ela ficou dessa forma que conhecemos hoje? O que queremos dela? Nesse sentido, “refazer os passos da organização do conhecimento escolar é fundamental para se perceber o que ocorre na escola” (KRUPPA, 1994, p. 30), e dessa maneira compreender os processos e sua consolidação, da instituição ao qual fomos inseridos.
A escola nos primórdios, período Colonial e Imperial
Instituição escolar no prisma da ditadura
A educação foi e é o meio introdutório de informações na sociedade desde pequenas palavras a formação de grandes pensamentos. O período que marcou a história do Brasil fez com muitos desses ideais fosse modificados. Entre os anos de 1964-1985 o país passava pelo momento que pode ser considerado como o mais negro de sua história, O período da ditadura militar ou como é conhecido “anos de chumbo” do qual todo e qualquer modo de expressão causaria serias consequência à sociedade.
A educação seria o modo formativo de cidadãos, sendo fortemente perseguido devido os ideais perpassados, e entendido pelos militares como afronta ao modo governo militar que se instaurava no país. Entendidos como prováveis opositores e que formaria pessoas críticas das quais contestaria e revogaria seus direitos.
Nesse mesmo patamar começa a perseguição pelos professores, e fechamentos das escolas da rede básica de ensino e/ou implante de setores de censura dento das escolas para que não houvesse nenhum tipo de assunto que pudesse incentivar futuro-possíveis afrontamento aos militares.
Por todo o país os professores eram considerados opositores, já que na pratica educacional visava à formação social de um indivíduo autônomo e capaz de pensar no bem prospero, tanto pessoal quanto de toda a sociedade que o circundei-a. contudo mortes, prisões, exílios, torturas, desparecimentos, tornava-se uma realidade da sociedade escolar brasileira.
Outro modo de controle social foi o transferimentos das disciplinas história e geografia para o ensino de estudos sociais, para que dessa forma houvesse maior controle do que era passado nas escola, o patriotismo militar e assuntos que fosse enaltecer o governo militar extinguindo dessa forma conteúdos formativos de opiniões e consequentemente de cidadãos que com criticidade para revogar e protestar pelos seus direitos(¹).
Nesse período os militares utilizavam de diversos fatores para coibir as instituições escolares, desde a proibição de conteúdos dos livros didáticos, ate a jornais, revistas, programas de rádios, filmes dentre outros. Considerados daninho a sociedade, mais esse rigor passou a ter mais força com a criação do AI-5( ato institucional de número 5), o que poria fim a constituição 1967 e fecharia o congresso nacional tento total controle nacional.
No período em que esteve em vigo o ato institucional de número 5, entre os anos de 1968-1978, a censura proibiu mais de seiscentos filmes, cinquentas peças teatrais, a edição e impressão de vários livros, e a inclusão de diversos assuntos que seria fundamental para o desenvolvimento da carreira escolar de crianças, sem falar das músicas que vieram a ser proibidas, por serem entendidas como estimulo contra o poder.
Dessa forma a escola passou a ser ao invés de uma instituição formativa de cidadãos autônomos, a instituição que ajudava a coibir a população para que ela passasse a imagem de uma sociedade boa, mesmo tendo o reflexo da autoridade, de todas as torturas sofridas por professores e muita das vezes ate por alunos (crianças). Os militares em hipótese alguma passaria a ideia de um país caótico, e em péssimas condições financeiras, o intuito maior era o controle “moral” ético e militar.
Tendo dessa forma o regresso social em vez de progresso, ao invés de progresso. Pois dessa maneira estava escondendo a história apagando o resquícios sociais para a implantação de um regime autoritário que beneficiava apenas a classe militar. Tendo uma sociedade exclusa, desinformada, temorosa, e incapaz.
A contemporaneidade escolar
Mesmo em meio a grandes mudanças sofridas pela instituição escolar, o ensino e a própria estrutura, principalmente na escola pública, ainda são diferenciados, marcadas pelas diversidades do seu público, no que diz respeito a cultura, condição sócio econômica, religião, raça, sexo, todas essas diversidades estão presente no contexto atual.
Apesar de termos uma escola que ainda se mantem como reguladora homogeneizante: controlada espaço, tempo, corpos, ela vem se construindo diariamente mas é necessário ressaltar a participação docentes e famílias, pois “a educação enquanto processo formador despertador e instigador tomando a consciência e a ação se mostra plural através do pensamentos da incomensurável gama de pensamentos, teorias, saberes e conhecimentos que permeiam a sua própria
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