Redação de Geografia

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Terminada a primeira Guerra Mundial, os Estados Unidos se transformou em um tipo de motor do capitalismo mundial, de maior devedor, passou para maior credor mundial. Também passaram a produzir mais do que 1/3 de toda produção industrial mundial. Mas toda essa prosperidade econômica estava baseada em problemas crescentes que comprometiam a sustentação de todo sistema econômico mundial e levariam o mesmo a uma crise jamais ocorrida no Capitalismo.

A crise de 1929 foi marcante pela quantidade de alterações que provocou na sociedade americana. Muitas empresas faliram, bancos quebraram e pessoas ficaram desempregadas ou até cometeram suicídio. Na época de prosperidade, antes da crise, os americanos compraram varias ações, os salários aumentaram e as pessoas guardaram parte do dinheiro na poupança, deixando de consumir. Os empréstimos para investimentos não cobriam a poupança e criou-se, então, um escape no ciclo econômico. Um importante economista do século XX, Keynes, identificou três fontes de vazamento que geravam a diminuição da demanda: a aquisição de bens e serviços estrangeiros, pagamento de impostos e a poupança excessiva. Esse também apontou as soluções: as importações deveriam ser entre balançadas pelas exportações, a tributação deveria ser compensada por gastos governamentais para evitar uma nova crise, o governo deveria baixar os salários dos trabalhadores, pois assim não sobraria poupança.

Os americanos utilizaram as ideias de Keynes para acabar com a crise. Uma delas, o governo aumentaria seus gastos, o que foi realizado, investindo pesado no setor militar para ter o maior exercito do planeta. O governo americano manipulou o povo, usando o medo do inimigo para justificar esses gastos e por isso o interesse de participar da Segunda Guerra Mundial. O militarismo que criou as duas maiores potências econômicas do século 20, EUA e a URSS, também foi usado na Alemanha onde havia um grande sentimento de humilhação e de vingança por causa da 1ª Guerra. Hitler utilizou isso para convencer o povo de ir à guerra novamente. Esse líder acreditou nas ideias de Friederich Ratzal, sendo uma delas a necessidade de expansão da Alemanha. Enquanto na Itália havia o Fascismo, liderado por Musslim, na Alemanha havia o nazismo, comandado por Adolf Hitler, que nele somava-se: o expansionismo, o antisemitismo[5] e o arianismo[6].

A Segunda Guerra Mundial começou em 1939 e terminou em 1945, envolveu a maioria das nações do mundo, organizadas em duas alianças opostas: Aliados ( principais países : Inglaterra, União Soviética e Estados Unidos) e Eixo ( Alemanha, Itália e Japão ). Por ser uma guerra muito grande todos os envolvidos se dedicaram econômica, industrial, cientifica e militarmente. Ela teve início com a invasão da Polônia pela Alemanha nazista. Stalin ( líder da União Soviética ) e Hitler fizeram um tratado de não agressão mútua. Mas anos depois, Adolf invadiu a URSS. Era inverno e a estratégia de guerra relâmpago[7] era muito boa e, então, não deu certo a invasão. A Alemanha tempo depois ficou cercada pelos aliados que então venceram a guerra e Hitler se matou. Os países que apoiavam o nazismo ou desistiram ou continuaram a lutar.

Antes mesmo do final da guerra, as grandes potências firmaram acordos sobre seu encerramento. Em 1945, os lideres da Inglaterra, USA e URSS se reuniram na Ucrânia já sabendo da inevitável derrota alemã para decidir sobre o futuro da Europa pós guerra. Nessa conferência foi definida a partilha da mesma, a União Soviética ficou com o domínio da Europa Ocidental enquanto as potências capitalistas com a Ocidental. Foi acertado também a criação da Organização das Nações Unidas (ONU), a participação do URSS na guerra contra o Japão e a divisão da Coreia em áreas de influência soviética e norte-americana.

Começou então, a Guerra Fria.

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