Historia e Geografia de Goias
Por: Rodrigo.Claudino • 23/3/2018 • 37.778 Palavras (152 Páginas) • 306 Visualizações
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(São Simão – Rio Paranaíba)/Cachoeira Dourada (Rio Paranaíba)/Araguaia – Tocantins. (em fase de estudo)
HIDROGRAFIA
Rica (Rios que abastecem três Bacias: do Prata (Paranaíba); do Amazonas (Araguaia e Tocantins) e do São Francisco (Preto e Urucuia).
Lagos: Azul (Três Ranchos), das Brisas (Buriti Alegre), Cachoeira Dourada, São Simão, Serra da Mesa (Uruaçu), Cana Brava (Minaçu e Cavalcante), Corumbá (Caldas Novas,Ipameri e Corumbaíba)
Eletricidade: Goiás exporta (Campos Belos, São Domingos, Serra da Mesa, Mambaí, Rochedo, Corumbá, Três Ranchos (Emborcação), Itumbiara, Cachoeira Dourada, São Simão).
ECONOMIA
Goiás em números:
1º - tomate, sorgo, girassol, feijão irrigado.
2º - leite e algodão.
3º - Gado (Friboi, Bertin, Goiás Carnes, Minerva, estrela, Margen) – produção mineral
4º - Soja.
5º - Milho e feijão.
6º - Aves e Suínos.
7º - Açúcar e álcool.
MINERAÇÃO
Ouro 1º - Crixás –
2º - Faina Esmeralda - Campos Verdes e Itaberaí.
Água mineral, cimento, níquel, amianto, fosfato, nióbio, cobre, estanho, vermiculita,
calcário.
CONFINAMENTO
Fazenda Mirante – Nerópolis – Cotril – 70.000 cabeças ano
GOIÁS EM DADOS:
GEOGRAFIA – Área: 340.086,7 km2. Relevo: planalto, chapadas e serras na maior parte e depressão ao norte. Ponto mais elevado: chapada dos Veadeiros (1.784 m). Rios principais: Paranaíba, Aporé, Araguaia, São Marcos, Corumbá, Claro, Paranã, Maranhão.
Vegetação: cerrado com faixas de floresta tropical. Clima: tropical. Municípios mais
populosos: Goiânia (1.220.412), Aparecida de Goiânia (453.104), Anápolis (318.808), Luziânia (187.262), Águas Lindas de Goiás (168.919), Rio Verde (136.229), Valparaíso de Goiás (123.921), Trindade (102.430), Planaltina (98.491), Novo Gama (96.442), Formosa (92.331, Itumbiara (86.496) - 2006. Hora local: a mesma.
Habitante: goiano.
POPULAÇÃO – 5.730.753 (2006).
Densidade: 16,9 hab./km2 (2006). Cresc. dem.: 2,5% ao ano (1991-2006).
Pop. urb.: 87,8% (2004). Domicílios: 1.698.103 (2006);
carência habitacional: 198.275 (2006).
Acesso à água: 77,0% (2005);
acesso à rede de esgoto: 36,6% (2005).
IDH: 0,800 (2005).
SAÚDE –
Mort. infantil: 20,7 por mil nascimentos (2005).
Médicos: 11,4 por 10 mil hab.
Leitos hosp.: 2,5 por mil hab. (2005).
EDUCAÇÃO –
Educ. infantil: 158.670 matrículas (60,0% na rede pública).
Ensino fundamental: 1.029.132 matrículas (86,3% na rede pública).
Ensino médio: 270.352 matrículas (86,7% na rede pública) –
Ensino superior: 144.406 matrículas (30,6% na rede pública -.
Analfabetismo: 10,89 % ;
analfabetismo funcional: 23,7% .
ECONOMIA – Participação no PIB nacional: 2,3% (2005). Composição do PIB: agropec.: 20,7%; ind.: 35,4%; serv.: 43,9% . PIB per capita: R$ 8.162,55 . Export. (US$ 1,8 bilhões): soja e derivados (49,2%), carne de boi (10,5%), ouro em barra e fios (9,1%), outras carnes (7,5%), ferroliga (7,4%), outros de origem vegetal (6,6%), amianto (4,4%), couros e peles (4%). Import. (US$ 724 milhões): veículos e peças (30,5%), fertilizantes (16,3%), máquinas e equipamentos (7,5%), azeite de oliva e azeitonas (7,2%), outros de origem vegetal (6,3%) - .
ENERGIA ELÉTRICA – Geração: 22.914 GWh; consumo: 7.057 GWh
TELECOMUNICAÇÕES – Telefonia fixa: 1,3 milhão de linhas ; celulares: 3,3 milhões .
CAPITAL – Goiânia. Habitante: goianiense. Pop.: 1.220.412 (2006).
Automóveis: 605.243 (2006). Jornais diários: 2 (2006).
Goiás dentro do sistema colonial
Sendo parte integrante de um sistema que imperava no mundo durante as grandes descobertas, o Brasil fez parte do sistema colonial. Sistema esse que se apóia na idéia do pacto colonial uma espécie do pacto implícito entre a metrópole, Portugal, e suas colônias, neste caso o Brasil, em que ambas as partes davam e recebiam numa troca de benefícios que se “supunha vantajosa” para todos. A metrópole dava, em primeiro lugar, proteção; a ela correspondia o dever de manter a ordem interna da colônia e defendê-la contra os inimigos exteriores. A metrópole cuidava também de integrar a colônia dentro de uma ordem econômica nacional e internacional, dirigindo a produção e comercializando-a. já a colônia, em troca, devia integrar-se como uma parte subordinada no sistema político-econômico da metrópole, isto significa que a colônia se especializava em produzir ‘matérias primas’ (produtos minerais ou agrícolas principalmente do tipo tropical) e os exportava para a metrópole que cuidava de sua distribuição para o mercado mundial. Ao mesmo tempo, atuava como mercado para os produtos industrializados da metrópole ou de outras nações por seu intermediário.
Quando descobriu-se, no final do século XVII, que o Brasil possuía ouro, mudou-se a ótica em relação visão mercantilista, o país criou uma hierarquia de produção, onde todos os esforços voltava-se para a produção mineradora. Dentro desse sistema, as capitanias de Minas Gerais, Goiás e Mato
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