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A Servidão Moderna

Por:   •  27/8/2018  •  1.230 Palavras (5 Páginas)  •  249 Visualizações

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Quem ocupa a grande maioria das cadeiras do parlamento são da classe economicamente dominante. Regidos por um parlamento mercantil, onde interesses de partidos da direita ou da esquerda são relevantes, não são levados em consideração.

É o mesmo que escolher entre o cinza e o cinza claro, não é uma escolha totalmente verdadeira. O principal foco do Estado sempre será a continuidade da ideologia totalitária do sistema mercantil: Obedecer, produzir, vender, consumir e acumular.

A única coisa que o voto traz a sociedade é cumplicidade na tirania capitalista que a eles próprios tanto oprimem.

Trabalhando arduamente mais a cada dia, as pessoas por consequência ganham cada vez mais e tem a ilusão de que, quanto mais dinheiro maior será sua liberdade.

A lógica da ideologia mercantil é de que quanto mais dinheiro, maior é o consumismo e mais escrava do sistema o indivíduo de torna.

A ideia está no “ter” e não no “ser”. O cidadão tanto rico quanto pobre vive cada vez mais frustrado, querendo sempre mais a falsa felicidade de comprar alguma coisa. Felicidade fornecida pelo “Deus Dinheiro”, falsa felicidade que não supre o desejo íntimo de realização.

O ser humano tem a necessidade de ser amado, vive necessitando de relacionamentos sociais. Ao comprar ou adquirir algum bem material, sempre terá como objetivo impressionar outro ser humano. O indivíduo espera ser notado, ser reconhecido, ser amado.

Sua vida gira em torno dos outros, necessitando da ilusão de um maior status social, mergulhando no individualismo, na cobiça por ascensão materialista, tornando-o cego diante do amor real; “ as coisas que você tem, acabam de possuindo”.

Na servidão moderna não há rebeliões, os escravos são intelectualmente acomodados, não querem enxergar sua escravidão e ignoram sua revolta, aceitam sem qualquer discussão a vida lamentável já planejada a eles. Mas à medida que a opressão se estende a todos os setores e classes da vida, a revolta poderia tomar aspecto de uma guerra social.

Uma das formas do sistema manter essa falsa paz ou qualquer indicio de revolta ou rebelião foi a “invenção” do desemprego moderno, mantendo a massa servil sempre “nas rédeas” do poder, fazendo-a temer por seus empregos, e temer seus amos e senhores. Quem desejar sair do sistema se vera sem saída.

Liberdade só existe para aqueles que defendem a ideologia mercantil, os demais são rotulados de várias maneiras e comparados até mesmo a “terroristas”.

A mulher está com sua imagem cada vez mais explorada e retorcida publicitariamente de tal ponto a ser representada como em mero objeto à medida que se constrói esse novo mundo com a força alienada acoplada ao vicio consumista.

Todos que vivem nessa sociedade capitalista, independente da sua classe ou posição social, de uma forma ou de outra, todos estão plenamente sujeitos a escravidão moderna em prol do alto status, em prol do consumismo que por sua vez na maior parte desnecessário.

O documentário nos permitiu ver como o ser humano se deixa alienar, perdendo sua identidade e autonomia, aceitando passivamente a sua exploração.

O consumismo de modo geral, está dominando e acabando com o planeta, onde produzir e vender é tudo o que importa.

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