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A CRÍTICA DOS PARADIGMAS TEÓRICOS A ANTROPOLOGIA PÓS MODERNA OU CRÍTICA

Por:   •  23/12/2017  •  2.150 Palavras (9 Páginas)  •  818 Visualizações

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Por buscar o significado da ação simbólica do individuo ,Clifford Geertz aproxima-se muito de Max Weber, pensador da Sociologia pois ambos tentam compreender o sentido da ação dos indivíduos e as representações que as pessoas fazem de si e do outro e assim também vão influenciar Sérgio Buarque de Holanda em sua análise do povo brasileiro.

Para Geertz quanto a forma de pesquisa de trabalho seu método preferido é contrario ao de Malinowski; segundo ele o antropólogo não precisa morar com o grupo que esta estudando, porém precisa conversar com eles e fazer uma “descrição densa” sobre suas particularidades para que possa fazer a interpretação do discurso social ele busca a significado dessa ação a partir do “ponto de vista dos nativos”. Geertz olha a sociedade como se fosse textos que devem ser lidos e interpretados.

Visto ser a Antropologia a ciência que estuda sobre o homem e a humanidade de maneira totalizante. Embora tenha sido estabelecido como disciplina científica apenas no século XIX, suas raízes datam de alguns séculos antes com a “descoberta” de outros povos pelos descobridores e desbravadores. Ela estuda a diversidade Cultural humana, onde ou quando ela esteja, de modo que possamos, pela alteridade, encontrar-nos no reflexo do outro, quer por similitude ou das diferenças.

A etnografia é o estudo descritivo da cultura dos povos, sua língua, raça, religião, hábitos etc., como também das manifestações materiais de suas atividades. É a ciência das etnias. Do grego ethos (cultura) +graphe (escrita).- corresponde “aos primeiros estágios da pesquisa: observação e descrição; trabalho de campo”.Etnografia é inerente a qualquer aspecto da Antropologia Cultural, que estuda os processos da interação social.

A Etnologia- é a ciência social que estuda e compara os diferentes povos e culturas do mundo antigo e moderno. Alguns autores consideram uma disciplina e método de investigação da antropologia.A Etnologia estuda sistematicamente e procura estabelecer relações comparativas entre as características dos povos diferentes do humano de diferentes aspectos, tais como:

- Diversidade:.

- Relação entre diferentes sociedades e suas influências.

- Subsistência e sistemas econômicos, culturas e civilizações.

- Religião e expressão simbólica importante.

- Família organização, sistemas sociais e políticos

A Critica dos Paradigmas Teóricos

A Antropologia pós Moderna ou Crítica

No contexto geral, percebe-se que a antropologia através das teorias antropológicas perpassa por vários momentos de extrema importância para a evolução da formação do homem como membro da sociedade, ou seja, tem-se nessa obra pontos importantes que se iniciam com o evolucionismo Social, tendo como característica principal a sistematização do conhecimento da sociedade primitivas, aparecendo aqui a figura do Etnocentrismo e indo até à Antropologia pós- Moderna ou Crítica, sendo que nessa ultima percebe-se uma evolução, uma visão importante como por exemplo: as diversas possibilidades de interpretações

A Antropologia, desde o seu início, apresenta os sinais dessa tensão de modo paradigmático, já que compõe um leque amplo de investimentos de conhecimento e compreensão, influenciados pelas diversas correntes filosóficas da modernidade, e em confronto com os mais variados sistemas simbólicos alternativos.

Os pós-modernos americanos fazem do texto etnográfico o seu objeto de estudo, recuperando as formas de pesquisa e de seus textos, desde Malinowski até os anos 80. Neste sentido, é importante fazer algumas observações à antropologia que produziu estes textos. As peculiaridades do fazer antropológico: e a crítica dos paradigmas teóricos.

A visão que demos do que poderia chamar-se pós-modernismo em geral, é justamente para dar uma idéia de sua diversidade também na antropologia que não se apresenta como movimento único e coeso.

Sinteticamente estaremos expondo as principais correntes da antropologia pós-moderna, muito embora, este tipo de divisão não comporte todos os autores possíveis e, também, não podemos considerá-la de forma rígida e rigorosa.

A primeira e principal linha dessa forma de análise (JORDÃO, 2004), é a chamada de “Metaetnografia” ou “Meta-antropologia”. Participam desta corrente: James Clifford, George Marcus, Dick Cushman,Marilyn Strathern, Robert Thornton, Michael Fischer entre outros, e mais recentemente, também Clifford Geertz (JORDÃO, 2004, p. 43). Esta corrente tem como objeto de estudo a Etnografia, como texto e gênero literário, e enfatizar as novas formas de escrita Etnográfica.

A segunda linha, segundo Jordão (2004), é a “Etnografia experimental”, a qual busca alterar a maneira de fazer a observação participante na pesquisa de campo, mudando a relação com o outro. Representada por Vincent Crapanzano, Kevin Dwyer, Paul Rabinow e Dennis Tedlock.

A terceira linha, segundo Jordão (2004), é a mais extrema da Antropologia pós-moderna americana, é a que se preocupa com as questões referentes à crise da ciência em geral. Os pensadores que a representam são: Stephen Tyler e Michael Fischer. Para estes, tudo é possível, tanto no texto como no trabalho de campo, a partir do momento em que há uma ruptura de fato com o pensar e fazer antropológico.

Essa forma de fazer Antropologia vai romper com a forma historicamente elaborada, pois vão criticar o positivismo científico, o reducionismo e, conjuntamente, o empirismo. No lugar, propõe uma postura humanista, percebendo o “caráter provisório e parcial de toda análise cultural” (JORDÃO,2004, p. 44).

Antropologia Pós-Moderna ou Critica do século XX – anos 1980

Escola paradigma

Antropologia Pós Moderna ou Critica

Período e obra

Século XX – anos 80

Características

Preocupação com os recursos retóricos presentes no modelo textual das etnografias clássicas e contemporâneas. Politização da relação observador-observado na pesquisa antropológica. Crítica dos Paradigmas teóricos e da “autoridade etnográfica” do antropólogo.

Temas e Conceitos

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