A Dinâmicas Demográficas, Socioeconômicas e Urbanas na Europa
Por: Jose.Nascimento • 24/12/2018 • 5.299 Palavras (22 Páginas) • 433 Visualizações
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3. Qual o peso percentual das pessoas com menos de 15 (medium variant) nos continentes europeu e asiático em 1990 e 2015 (both sexes combined)? Idem para as pessoas com 65 e mais anos (medium variant).
O peso percentual das pessoas com menos de 15 anos no continente Asiático em 1990 foi de 34,0% enquanto que em 2015 foi de 24,5%. Já o peso percentual das pessoas com 65 e mais anos em 1990 foi de 4,8% e em 2015 7,5%. No continente europeu podemos verificar que o peso percentual das pessoas com menos de 15 anos em 1990 era de 20,4% enquanto que em 2015 passou a ser 15,7%. O peso percentual das pessoas com 65 e mais anos em 1990 era de 12,7% e em 2015 de 17,6%.
4. Qual o valor da taxa bruta de natalidade (valor médio) na Europa, em África e no Mundo para o período de 2010-2015 (os valores estão disponíveis por quinquénio e não por ano)?
O valor da taxa bruta de natalidade na Europa no período de 2010-2015 era de −0,83%, em África era de 33,8% e no Mundo era de 12,1%.
5. Analisar a informação representada salientando a posição e evolução das diferentes regiões.
A nível mundial o peso relativo dos europeus na população mundial continua a diminuir, como consequência do crescente envelhecimento demográfico dos seus residentes e do progressivo abrandamento do ritmo de crescimento. Em 1960 a estimativa da população europeia seria de 605,6 milhões de pessoas (sendo o peso relativo de 20,1%) e em 2015 de 783,4 milhões de pessoas (peso relativo de 10,1%). Aqui podemos observar que apesar da evolução da população Mundial de 1960 até 2015 apresentar características notáveis, a população mundial quase quadruplicou em 210 anos, mas mais que duplicou em cerca de 50, o peso relativo da população europeia na população mundial diminuiu significativamente.
Este aumento da população mundial não foi, no entanto o mesmo em todo o mundo, sendo que uma análise agregada por continentes revela cenários socio económicos muito variados.
Entre 1960 e 2015 os principais países responsáveis pelo crescimento populacional foram a Ásia com 62,5% e a África com 20,8%. A Organização das Nações Unidas escreveu um relatório que afirma: “Enquanto a população tem crescido de forma lenta para uma parte do mundo, estes dados lembram-nos que em alguns países em desenvolvimento, especialmente em África, a população ainda cresce rapidamente, disse o Sub Secretário-Geral para os negócios Económicos e Sociais, WU Hongbo.
(…) Em comparação com as avaliações anteriores da evolução da população mundial, a nova população total projetada é superior, principalmente devido às novas informações obtidas sobre os níveis de fecundidade de alguns países. Por exemplo, em 15 países de alta fertilidade da África sub-sahariana, o número médio estimado de filhos por mulher foi ajustada para cima para mais de 5 por cento.
Em alguns casos, o nível real de fertilidade parece ter aumentado nos últimos anos, em outros casos, a estimativa anterior era muito baixo, disse o diretor da Divisão de População do Departamento de Assuntos Económicos e Sociais da ONU, John Wilmoth, durante uma conferência de imprensa em Nova York.
Embora tenha havido uma rápida queda no número médio de filhos por mulher em grandes países em desenvolvimento como China, Índia, Indonésia, Irão, Brasil e África do Sul [...] o rápido crescimento deverá continuar ao longo das próximas décadas em países com altos níveis de fertilidade como a Nigéria, o Níger, a República Democrática do Congo, Etiópia e Uganda, mas também no Afeganistão e Timor-Leste, onde há mais de cinco filhos por mulher.”
Esta evolução apresenta sinais preocupantes pois, apesar dos progressos tecnológicos que muito permitiram aumentar a eficiência na produção de alimentos, o planeta, bem como os seus recursos, é finito.
Podemos observar que no continente europeu em 1990 o peso percentual das pessoas com menos de 15 anos é de 20,4% enquanto que em 2015 de 15,7%. Relativamente ao peso percentual das pessoas com mais de 65 anos foi de 12,7% em 1990 e de 17,6% em 2015.
No continente Asiático em 1990 o peso percentual foi de 34,0% e em 2015 de 24,5%, enquanto que relativamente às pessoas com mais de 65 anos foi de 4,8% em 1990 e de 7,5% em 2015. O aumento percentual no número de pessoas idosas, com 65 anos ou mais, é acompanhado pela queda no número de jovens com menos de 15 anos, causando um envelhecimento da população.
Este desequilíbrio deve-se ao facto de ter havido um inverno demográfico entre esses anos, ou seja, uma escassez na natalidade enquanto que simultaneamente se começou a viver mais tempo. Portanto a terceira faixa etária ganhou peso por si e ainda mais pela diminuição da taxa de natalidade. Claro que este envelhecimento também acabará por trazer consequências devido à velocidade do seu crescimento, tais como, o aumento das despesas com a saúde, pagamento de reformas, aumento das despesas com a segurança social e a produtividade que acaba por diminuir devido ao reduzido número de população ativa, todos estes fatores fazem com que haja uma redução na taxa de crescimento natural.
A ONU organizou a Segunda Assembleia Nacional sobre Envelhecimento, onde refere que: “Até 2050, o número de idosos no planeta excederá o de jovens, pela primeira vez na história da humanidade. Em 1950, as pessoas idosas representavam 8% da população; em 2000, representavam 10% e, segundo as projeções, até 2050, deverão corresponder a 21%. (…) a Europa, representa 24% da população. (…) Envelhecer é um problema? Claro que não! É uma das maiores conquistas da humanidade no século XX. Mas como todas as revoluções, implica mudanças importantes em muitos sectores da ação política referentes a trabalho, saúde, proteção social, urbanismo e muitas outras esferas da vida social.”
Por último, podemos constatar que os valores da taxa bruta de natalidade na Europa é de −0,83%, em África é de 33,8% e no Mundo de 12,1%.
Com estes valores podemos concluir que a África, Continente em desenvolvimento, acaba por ter uma taxa bruta elevada devido às condições de vida dos seus habitantes. Em África, não existe ou pouco existe divulgação de métodos contracetivos, existem casamentos precoces e as famílias numerosas acabam por aumentar o seu rendimento porque o trabalho infantil não é proibido. Inversamente observamos a Europa com uma taxa bruta de natalidade, que acaba por salientar o seu maior desenvolvimento e melhores condições de vida.
As causas deste
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