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Resenha - Política para não ser idiota

Por:   •  6/11/2018  •  2.052 Palavras (9 Páginas)  •  328 Visualizações

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Utiliza a expressão de Leonardo Boff pra gente nunca esquecer é: “Todo ponto de vista é a vista de um ponto”. Ou seja, cuidado você e eu para não nos imaginarmos como sendo a única referência na vida, na sociedade, na comunidade. Por que ele disse isso? Porque o trabalho dos educadores, pais (…) é formar uma geração que entenda a ideia de fraternidade. Para isso, não se deve esquecer que “O mundo que nós vamos deixar para os nossos filhos depende dos filhos que nós vamos deixar para este mundo”. A fraternidade tem tudo a ver com a antropodiversidade, alertando sobre o limite não ser barreira e sim a fronteira.

Utiliza-se da etimologia das palavras e descreve sobre Os gregos antigos, há 2500 anos, davam um nome para quem só se preocupava com o próprio umbigo, gente que não participava da vida da comunidade e achava que na vida é cada um por si e Deus por todos: a expressão era “idiotes”, que deu origem à palavra idiota! O prefixo -idi significa “próprio, pessoal, privado”. Ex.: Idiopatia, idiossincrasia, idiotia. “Idiota” não era sinônimo de “tonto”; era o sinônimo de alguém que fica aprisionado dentro de si, que só olha pro próprio umbigo, que a única coisa que faz quando alguém diz “Olha como as coisas estão!” é “O que que eu posso fazer? A vida é assim!”. Traz também a compressão para Político, ser derivada do grego POLITIKOS, que significava “relativo ao cidadão ou ao estado. Esta palavra por sua vez, era tinha origem em POLITES, que em grego era “cidadão” e ainda tem mais um ramo: POLIS, “cidade”. Afirma a necessidade de cautela para que nós não formemos uma sociedade em que aceitamos a idiotia como conduta de vida.

O termo político significa na origem grega “aquele que se abre para o conjunto”.O interessante, curioso e triste é que nós no Brasil invertemos esses significados! No Brasil o povo acredita que idiota é o que participa da comunidade e político é aquele que só se preocupa consigo mesmo.

Enquanto a gente não participar e não se importar com as várias “políticas” que nos cercam seremos somente massa de manobra! Não podemos delegar nossas vidas, nossas cidades, nossos, nossas comunidades a pessoas terceiras e que muitas vezes nem conhecemos. Como disse Philippe Destouches, “os ausentes nunca têm razão”! Deus não irá descer do céu para fazer o que temos quefazer, que tal nos colocarmos á disposição! Política não é algo ruim. Ruim são as pessoas que se fixaram no poder! O que fazer então? Quando cruzamos os braços deixamos que pessoas decidam por nós. E esse é o principal motivo por que tudo está como está! Não gostamos de participar das políticas, más, gostamos de reclamar. Reclamamos da escuridão, más não acendemos uma vela! Não há como negar tudo que envolve a política do nosso bairro, da nossa cidade, do nosso sindicato de alguma forma nos atinge! Ficar apenas observando para “não se sujar” não ajuda em nada! Repetindo Benjamin Israeli “A vida é muito curta para ser pequena”. Já basta que a vida seja curta, pra que a gente a apequene ainda mais! E quando a gente apequene a vida, quando a gente tem uma vida banal, fútil, inútil, superficial, nossa vida é morna.

Cortella explicou a maneira como autografa seus livros quando lhe pedem: ele escreve, além do seu nome e do nome da pessoa, uma virtude. No livro “Não Nascemos Prontos!” ele escreve “audácia“, porque neste mundo precisamos ser audaciosos. Não confunda audácia com aventura. Aventura é “vamo-que-vamo”; audácia é o que você planeja, estrutura, avalia…e vai. No livro “Não se desespere!” ele escreve “alento“. A palavra “alento” e a palavra “hálito” é a mesma. Alento é aquilo que te inspira, que dá vitalidade e ajuda a ir adiante com fôlego. E no livro “Qual é a tua obra?” ele sempre escreve “coragem“. Atenção: coragem não é a ausência de medo, coragem é a capacidade de enfrentar o medo. Quem diz que não tem medo não é corajoso, é inconsequente! Se tem uma coisa que a natureza nos fez de melhor foi nos colocar medo. Não confunda medo com pânico. Pânico é incapacidade de ação, medo é estado de alerta. Aliás, a época de maior medo dos pais é quando os filhos têm 15 anos e dizem que não tem medo. Isso significa que eles estão vulneráveis, e isso causa medo nos pais! “Toma cuidado, filho”, “Não se preocupa, pai. Nunca aconteceu”. Isso não deixa de ser um pensamento anticientífico, porque “não aconteceu, não acontece, nunca vai acontecer”, é claro, “eu nunca morri”!!! Cuidado! A melhor maneira de ficar vulnerável é achar que é invulnerável. A melhor maneira de ficar desprotegido é achar que já está protegido. Ex.: Cortella diz que viaja de avião quase todo dia, e fica muito mais aliviado quando o piloto do avião aparenta ter medo! Em um voo em que o piloto anunciou “Talvez tenhamos que parar em Porto Alegre”, ele já ficou aliviado, porque pensou “Ainda bem! Esse piloto tem medo! Vou chegar ao meu destino!” Por quê? Porque a pessoa inconsequente acha que não tem medo, não respeita o lugar que o aeroporto está sinalizado e pode causar um acidente. Assim, a primeira coisa que ele faz quando chega no avião é perguntar ao piloto “Escuta… Você tem medo de avião?”. Se ele disser que “Sim”, Cortella faz um voo sossegado! Isso porque ele sabe que a pessoa com medo estuda, prepara, avalia…e vai! Agora, se a resposta fosse “Imagina, eu faço isso há vinte anos!”, Cortella entre em pânico! “E se tiver uma tempestade?”, “Ah, aí a gente vê o que faz na hora”. Já imaginou?! Se você não existisse que falta faria? Ser importante, fazer algo importante para ser lembrado, não necessariamente ser famoso, pois a muito famosos sem importância. Cita trabalhos humanitários importantes, na educação e saúde, profissões importante, e reforça sobre os famosos importantes como Gandi,Madre Tereza de Caucuta, Jesus de Nazaré e Chico Xavier, Nelson Mandela e outros. Cita história com seu filho em criar oportunidades e conhecer essas pessoas como ele já teve a oportunidade.

Citando Mario Quintana – “ Estes que estão ai atravancando meu caminho, eles passaram e eu passarei”.

Encerrando sua palestra com Albert Schweitzer, a tragédia não é quando um homem morre. A tragédia é o que morre dentro de um homem quando ele está vivo. Termina lembrando o grande Millôr Fernandes, que diz que “O importante é ter sem que o ter te tenha”. Pois

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